Page 314 - Revista da Armada
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des da Marinha - que ele. como "filho
            da escola ... não esqueceu.
               E foi assim que, no dia 2 de Julho, os
            contra-almirantes  Malheiro  do  Vale  c
             Rocha  Calhorda c  o sargento-ajudante
            Conceição Horta, da «Rcvista da Arma-
            da .. , e os capitâcs-dc-mar-e-guerra Sou-
            Sll Leitão e Machado de Sousa, do Insti-
             tuto de Socorros a Náufragos, estiveram
             naquele refeitório.
               Nas respectivas instalaçôcs. os convi-
            dados que tiveram corno anfitriÔCs. além
            do Agostinho, os gerente e estagiário dc
            gerente  da  GERTAL,  Rui  Duarte  e
            Albano Rodrigues, respectivamentc. fo-
            ram obscquiados com um almoço (igual
            ao servido aos utcntcs) que. pafcntean-
            do o excelente trabalho que aqueles pro-
            fissionais  dirigem.  demonstrou  que  os
            que serviram a Marinha jamais a esque-
            cem, proporcionllOdo a todos os presen-  ri 5<'111111111 fi"  Mflr /w r~'fi'II(}frllllfl CI'IIIml dtJ.\  ( TT Ao / lIlIdo. " 1'11110  rFO RAII Agmllll/m Silra
            tes um convívio muito agradáveL    Iii drfl'i/<I ) ,' "  " 'liIgi"rio di' Ki'fl'm,· AI/Jmlrl R",lnglll'\' /!O/'!. NA  ,- NIIi SI/II/( /
            ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
            OS 2S ANOS DA .SAGRES.             conhecido pelo  Presidente da  República   "'io-escola  .,Sagres_ ê  terceiro  navio da
                                               00 condecorar o sell estandarte, em 1984,   Armado a recebereste nome, se bem que
               Para assinalar as Bodas de Prata do   com  as  insfgnias  da  Ordem  do  Infame   apenas os dois ultimos tenham sido c/as-
            actual  navio-cseola "Sagres .. foram pro-  D. Henrique.              sificados na ",ios-escola.
            gramadas diversas cerimónias, ocorridas   Nesta e",ocação não se esquece. tam-  Ao decidir·se levar a cabo esta exposi-
            cm Julho, das quais se destacaram uma   bém,  que um na",io só vale o que valer a   ção, que tem por tema os 25 anos de inte-
            exposição e um concurso fotográfico.   suo g!lQmição,  e assim.  a exposição será   gração 110 Armada do segundo navio-es-
               Daexposição, realizada no Museu de   também  dedicada  aos  milhares  de  ofi-  cola  .,Sagres""  resol",eu-se  e",ocar  tam-
            Marin ha. o seu director. cOnlra-almiran-  ciais,  sargentos e praças,  bem como aos   bém,  aim/a que de forma breve, os dois
            te  Portugal  Ribeiro,  na  introdução  do   cadetes e alunos-marinheiros que ao lon-  navios do  mesmo nome que o  precede-
            respcctivocatálogo, dizia:         go deste quarto de século embarcaram na   ram .
               Não  tem  sido hábito da  Marinha de   .,Sagres:.,  A forma esforçado como se de-  Por outro lado, tendo em atenção que
            Guerra portuguesa comemorar efeméri·   dicaram ao seu navio e O comportalT.'!nto   na dato em que passou a OSTentar a 80/1-
            des tU navios aindo ao serviço, se bem que   digno  e",idenciado  em  todas  as escalas,   deira  Portuguesa o lIa",io tinha já 25 anos
            algulU  dtles,  agora  como  no  passado,   muito  contribuiram  poro  o  prestígio   de cOlUtrução,  julgou-se ha"'er interesse
            possam  ter  merecido  da  Armada  e  até   alcançado.                em dar a conhecer também um pouco da
            da  Nação,  o  reconhecimento  de ",ido  a   Por curioso  coincidência,  o ano em   sI/a actividade afller;ormente o essa data,
            acções  meritórias em que participaram.   qlle se comemoram os 25 anos de activi-  Deste  modo,  a  presente  exposiçâo
               No  caso  da  .,Sagres .. ,  porém,  e por   dade do na",io,  enquanto português, será   consiste,  basicamente,  no e",ocaçáo ero-
            circunstdncias  de  todos conhecidas.  jul-  também o primeiro em que este não na",e-  noldgica de:
            ga-se que esta e"'ocação será o corolário   gorá.  por se estar procedendo a extensos   /. A corveta .,Sagres",  (1858-/898).
            natl/ral de uma intensa e proveitoso acti-  e profulldos /rabalhos de beneficiação e   2.  O primeiro navio-escola .,Sagres»
            vidade em prol da Marinha e do Pais que   modernização.               (/8%-/962).
            le",ou o seu nome o lOdo o Portl/gal e, até,   Tais fabricos,  a concluir no início de   3. O segundo navio-escola . Sagres .. :
            afim-fronteiras, podendo afirmar-se que   /988, faum pre",er e desejar que se posso   antes  da  integração  no  Armada  (sob  a
            nunca nenhum OUlro  na"'io  do  Armado   contar com o nayio-escola . Sagres» ain-  battdeira alemã.  entre 1937 e /945, e sob
            terásido tão conhecido.            da por longos anos.                o bandeira brasileiro,  entre 1948 e /961)
               Na  realidade,  o já longa carreiro  da   Na  resenha  histórica daquela  publi-  e  após  a  integração  na  Armada.  entre
            • Sagres .. como navio-escola tem sido re-  cação pode ler-se, ainda, que oactual na-  1962 e /987 ( .. . ) .
            g!llar e paralelamente acompanhada do
            relevante função de ligação com as comu-
            nidades portuguesas no Mlmdo e, ainda,
            da  não  menos  importame  missão  (ie
            representação nacional, que /anto tem di-
            ",ulgado  e prestigiado o nome de  POrtu-
            gal.
               Após 25 anos de integração na Arma-                )   .~
            da,  durante os quais  ",isitou  dezenas  de
            países e fez escala em mais de uma cente-                 \
            na de portos.  a .,Sagres» foi ",isitada por
            mais de /1m  milhão de pessoas e ",isto, na
            televisão ou na imprensa, por um numero
            incontável de espectadores ou leitores de
            quase lodos os poises do Mundo.  sobre-
            ludo de",ido à participação em importun-
            tes solenidades oficiais para que foi espe-
            dalmentecon",idada.
              Crê-se,  pois,  justificada  a  evocação
            que agora se faz,  pois se pretende distin-
           guir um navio que [em prestado rele",an-
           tes st:f",iços à Nação, como de resto foi re-  '''''''1:111''. ,/<1 ,fll" 'II<Hll fi" 11'11,"1/1' "" IImr/( dI' MI/rilrllll (fOlo • R .. I. - cubo T Fu mm,Jo Mrlr(fr$).

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