Page 175 - Revista da Armada
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NOVO COMANDANTE
DA IBERlANT
o vice-a1mirante Rodrigues Consolado é
o actual comandante-chefe da Área Ibero-
-Atlântica. Assumiu estas funções numa
cerimónia militar realizada no respectivo
quanel-general, em Oeiras. no dia 7 de
Março, presidida pelo vice-primeiro-ministro
e lilUlar da pasta da Defesa Nacional, eng."
Eurico de Melo. Presentes ao acto, entre
outras altas patentes dos Ires ramos das
Forças Annadas, os chefes do Estado-Maior-
-General das Forças Armadas e do Estado--
-Maior da Armada, general Lemos Ferreira
e almirante Andrade e Silva. respectivamente,
o comandante supremo Aliado no Atlântico.
almirante Lec Baggetl. embaixadores dos paí-
ses da NATO, o governador civil de Lisboa
e o presidente da Câmara Municipal de o ol1llirunlt Rodriguu Consolado. actual
Oeiras.
etmUlndal1ft-t;hl'ft tkJ IBERLANT.
As honras militares (oram prestadas por
uma companhia de fuzileiros e pela Banda da da Alemanha. Eswdos Unidos da América e
Armada. a quaJ interpretou OS hinos nacio- de Ponugal. cujos estandartes desfilaram
nais da Grã-Bretanha. da República Federal peranle as enlidades presentes.
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CONFERÊNCIA DE IMPRENSA
INÉDITA
pelência da guarnição, o espírito de corpo e
I f" solidariedade que é necessária para quem,
I
/'-r· durante tanto tempo tem de vjver isolado do
mundo exterior. foram faclOs que impressio--
naram vivamente os jomalistas presentes.
J divulgaram nos dias seguintes retratam bem
As reponagens que os jomais e a TV
a impressão que lhes causou aquela conferên-
cia de imprensa histórica a ... 300 metros de
profundidade.
Nem sempre a comunicação social tem
dado o relevo correspondente às missões e
sacrifCcios por que passam os homens da
Armada ponuguesa. mas as reportagens
agora publicadas são unânimes em conside·
rar os nossos submarinistas ou, de uma
maneira geral. os marinheiros portugueses.
como excelentes profissionais. dedicados
guardiões do espaço marítimo que nos lega-
ram, cuidadosos zeladores dos meios que a
Nação lhes entrega para cumprirem as mis-
sões que lhes são confiadas.
Os submarinos ponuguescs estão a come-
morar as suas bodas de diamante. O Governo
- .. condecorou a Esquadrilha com a medalha
militar dc ouro de Serviços Distintos. Ela
representa o reconhecimento oficial dos ser·
viços prestados ao país pelas quatro esqua·
Asptc:to do amftrlnc:io dI' imprtl1S0 (I J()() 1/1 dI' Para assinalar os 7S anos da Esquadrilha drilhas que já existiram em Portugal desde
profundidiJilt. AO u nlro. o c:omandDl1tt CondI' de Submarinos, a Marinha convidou os 1913. ano em que. vindo da Itália, o _Espa·
Monil1S. Indtuda do camattdontt do .&rrtJaIda_. órgãos de Comunicação Social para ..• o darte- sulcou o Mediterrãneo para vir a ser
rap.·ttl1. Joaquil/1 Nabrt. (II tsqutrda). t tkJ
romcll1MlIlt Monttiro Cotlha. rnl'ft do ~,,-Iro dI' fundo do mar. o primeiro submersível ponuguês (ver . RA.
Iriforrno(OO Públic:u do Gabll1tll' da CatA Assim. o Serviço de Informação Pública n.o 196fFev. 88).
do Gabinete do CEMA, com a colaboração O capitlio-dc-mar-e-guerra Conde Mar-
do comandanle daquela unidade, lançou um tins. actual comandante da Esquadrilha. guiou
desafio aosjomalistas. ao qual esles respon- os jornalistas a bordo. prestando-Ihes todos
deram da melhor maneira. E. no dia 9 de os esclarecimentos necessários.
Março, 17 homens de imprensa. represen-
tando quase todos os jornais que se publicam
diariamente em Portugal, embarcaram no
submarino -Barracuda_. onde navegaram
durante cerca de sete horas e meias. (Calabora~ do rop.·ttll.
O modo como decorreu a viagem. a emo- AN Manttiro Cor/lia)
ção de descer a 300 metros de profundidade,
a falta de espaço. o profissionalismo e a com- ••••••••••••••••••••
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