Page 160 - Revista da Armada
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COOPERACAO fECNICO-M""AR
'nfre,. IIe loin.s .os novos
Fuzileiros IIe Mo, •• "i,ue
A Escola de Fuzileiros de Moçambique
ganha pernas para andar e ao cabo de dois
anos de actividade no Catembe, perto de
Maputo, completou o seu 2º Curso de
Formação de Praças e o 1 º Estágio de
Nadadores Especiais.
m exemplo da evolu-
ção da Cooperação
UTécnico-Militar cOm
Portugal, que começou com
uma actividade lotai mente
dirigida por instrutores por-
tugueses e que agora - ao
comemorar o seu segundo
aniversário, no passado dia 17 cada que esse facto linha , onde se viu nascer do nada,
de Fevereiro - impôs ii ~se como símbolo da vontade de ou do muito pouco que havia,
gunela vaga~ de boinas de continuar uma frutuosa e algo que vai crescendo e
fuzileiro, num contingente já profícua cooperação entre os dando os seus frutos até atin-
formado por instrutores mo- dois corpos de fuzileiros, de gir uma dimensão verda~eira·
çambicanos, acassorados por duas nações irmãs, que falam mente significativa. E um
alguns militares portugueses. a mesma língua e que detém esforço prolongado e, por
um passa do cultural de vezes difícil de vencer, mas a
Numa calorosa cerimónia -
presidida pelo Comandante
da Marinha de Moçambique, •
o Vice Almirante Pascoal José
Nhalungo e tendo como con·
vidado de honra o Coman-
dante do Corpo de Fuzileiros
português, (MG Almeida
Viegas - para além da respec-
tiva entrega de boinas e da
comemoração do segu ndo
aniversário, ainda foram
entregues os diplomas aos por todos os convidados,
novos Nadadores Especiais, familiares e amigos dos novos
formados por elementos do fuzileiros, o Vice Almirante
nosso Destacamento de Pascoal Nhalungo realçou a
Acções Especiais. honra e o natural prazer que
representava a presença do
Perante a verdadeira mol- comandante Almeida Viegas.
dura humana , co nstituída Reforçando o especial signifi-
comum convivência, impos- observação directa da "obra
sível de ser apagado da feita-, nestas condições, tráz
memória de qualquer dos compensações morais insubs-
povos. Para os militares por- tituíveis.
tugueses que têm participado
neste processo de Coope- A cerimónia do dia 27 de
ração co m a Marinha Mo- Fevereiro terminou com o
çambicana, o trabalho efec- desfile das forças em parada e
tuado tem sido especialmente com um almoço tâo tradi·
gralificante, efT! todas as suas cional em Portugal como em
componentes. E um processo. Moçambique. 9
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