Page 222 - Revista da Armada
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NorA DE ABERrURA






                                                               Qrwlldo este mimero da Re;.lista da Amllldn for publicado, jd a ari/III
                                                             tt?TlÍ  rocuperado a soberQ/ritl  sobre HOllg-Kong, interrompida duraute
                                                             cerca de 150 anos e faliarão pouco menos de dois allos r meio paro que
                                                             outro tal/to aCOl/ttça em relação a Macall. A hist6ria de quase 5 siC/l/os
                                                             de prnnauhrcia dos portugueses  1/lI costa dn  a/hUI é t'í?Tdadeirami!ute
                                                             afXlixollII/lte, aftmulIIdo períodos de g/6rin, deselUQhrimel/lo e ~
                                                             dade com Olltros dedeaulêlrcia, abamfO/lO e isolamn/to.

                                                               Nos líltimas allOS, estalido li vista o fim da  /íltil7/l1 co16nia portugue-
                                                             sa, /lOuve 11m rellJJSCer do interesse por todo O historial de MnCJlII que, Si
                                                             lriio originou militas obras IIOOOS, deli pelo numas lugar a que, por ini-
                                                             ciativa do seu MI/seu Mnnlimo e deolltms tlltidndes, fossem reeditados
                                                             trabalhos de autores nacionais e estrangeiros e que algllJls deles fossem
                                                             filla/menle tradu..'idos. O q1le rriic existe ê um traballlO cclusivamtllte
                 contelÍdo do /Ir 300 dn  Revista da Ammdo, pubficnda 110 mês  dediauloà descrição do 1Xlpef dn Marill/ra IIII/rist6rin de MnaJll.
                 em  que Qlllla/men/e II  Marinha comemora  O se/l  "Ditl",
           O  merece uma referencia esp«in/.                   A Maril//w, COtl/O mI/lO das Forças Am/lldas, jtf lião está prese"te em
                                                             MaCllII, COIIIO de resto lItllh/1II1 dos outros ramos, ellloom IIeste 1II011ll.'fl-
            A RA é o veículo privilegitulo da  injomurçiio que intfrt'SSl1 sobre-  lo, prestem ainda serviço  lUIS estn/trlTQS do Covemo loca/H oficiais, 8
           tlldo aos "marinheiros: aos que estão ao serviço e QOS que. jd tendo ter-  sargentos e 9 praças. Tém  O/I  tit'ert/III até IIII/ito  recl.'l/temellte a sel/
           mil/ado II sua carreira,  mio deixam de querer saber o que se vai JNl5-  cargo a Cllpitallja dos Portos, a Esro/a de Pilotagem, a Po/{cia MnrrUIIIII
           5lIndo IIlI "Briosa", Mns, paro além dessa missão illfommlivn relatioo  e Fiscal, as  OficiIUlS  Nal'tlis, o Mllseu Mar/limo e a lore/III  "Macau",
           li lIctrmlidade, II  RA procura  também  St'T, sistematicamente,  11111 elo  que eng/olxzm Ullllllliverso de cerca de 1500 fUlldol/árias.
           com o passado,  relembrando COIll  jl/sto orgullro o muito qrlf  "mari·
           n/JeiTOS  i/ustres" deram  ao  pais.  Por  is..<:o,  ao aproximar.st o fim  da   Em 20 de Dezembro de 1999 deixaremos o porto seguro que Mncn/I
           presença portugUf'Sil  /la Oriente, era  quase lima obrigação, abordar,  foi d/lrante quase 500 allOS. Não é UIII  "tufão" que IIOS  afasta da costa
           tão extensamente q/tallto possh'fI IIImln  revista, o historial da rtlnção  da O,iIlO, assim COIIIO /lO JXISS'Ido a/gl/llllls ttlllpestades também mio o
           fII/re II Marlnlm e Macau.                        fizeram; é uma" brisa de  terra~ que soprou durante 5 slcu/os, à qlllll
                                                             IWO foi IIWis possível resistir.
            Dei:mrtlllOS JXlm os historindores de fonllnção e profissOO, o traba-
           lho completo, aprofundado e jndiSClllivellllfflle exacto que deles  st   Para  proparriol/ar aos  leitores da  RA lima  panorãmica geral
           fSJlfTa,  prodll:ido a partir das  foutes.  Mas enquD/lto esperamos (e  desse  enrolvimmto o Comal/dante Rodrigues da  Costa, antigo
           OX1J1â lião deseilleremos), o recurso aos livros publicados, /fIuitos drles  chefe de  redacção e actual colaborador  pem/allellte, aceitoll pro-
           escritos por disthltíssimos oficUJis da Marillha, p"mite recollrer larga  duzir sozinho, ti" 24  páginas, lima  visão abral/gente sobre este
           illformaÇlio sobre este tema.                     tema, larefa que realizou com o brilho e qlla/idJlde habitlla/.

            A pmdJlção de MaCJJlllliio troe origem nl/m acto de conquista pelas   Sem constituir uma separata, este Iraoo/110  podem frrd//IItllle ser
           annllS; a sI/a sobrevivência  luio foi só e sempre assegurada  por esse  destacado da  revista.  Para  os  leitores  cuja  curiosidade possa ser
           mciD, embora os feitos e as acções militares de defesa  tel/llam prnllit~  provocadJl  por este IIúmero da  R.A., o recurso às  refrri71cias ;,/di-
           do repelir illvtjosos inimigos e n/a/lhosos amigos ruropells. O regresso  cadJls IIOS textos e a lIIuitos outros livros sobre Macall  permitirti ullla
           de Mncau à sobrnmitl da Chirw resulta de um acto negociado em pa:,  visão ,nais ampla.           9
           como parece também ter sido ti sua cedência aos portrlguests de qtli-
           n/rmtos que um dia apartaram fr sua costa /Mm comerciar e IrãO /Mm                         P. Gennallo
           conquistar COIIIO acol/tecera /lO Indico.                                                     CfALM


























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