Page 11 - Revista da Armada
P. 11
MODELO ORGANIZATIVO DO PRSFM
OBJECTIVOS ORIENTAÇÕES GERAIS
a) Produzir uma publicação doutrinária do SFM; a) Conclusão até Dezembro de 2000;
b) Reformular e complementar os padrões navais; b) Sequência dos sub-projectos em função
das interdependências. Agrupamento em função
c) Reformular os curriculos dos cursos do SFM;
da capacidade de controlo do g.c.;
d) Elaborar um plano de formação ajustado à política
de reinserção do pessoal RV/RC na vida activa, no quadro c) Permanência e continuidade dos elementos dos grupos;
da certificação profissional; d) Os representantes das diferentes unidades / organismos
poderão participar em mais do que um Grupo e/ou
e) Elaborar um plano de formação, no contexto do pessoal
militarizado e civil da Marinha; transitar para o grupo subsequente;
e) Execução de cada sub-projecto em duas fases: execução
f) Elaborar o Manual da Qualidade do SFM;
(4 meses) e validação (2 meses);
g) Aprofundar o processo de informatização e de gestão
da informação do SFM; f) A validação consta da divulgação e apreciação
dos resultados dos grupos pelas entidades / organismos;
h) Elaborar planos de acção relativos à implementação
no sistema de formação de novas metodologias g) Cada sub-projecto fica concluído com aprovação VALM SSP;
de formação e das novas tecnologias de informação h) Promoção de jornadas formativas, periódicas, de 1/2
e comunicação. a 1 dia, abertas a todos os organismos / unidades do SFM;
i) Os grupos iniciam tarefas com elaboração
de um programa de acção próprio;
j) Periodicamente, deverão ser publicados pontos
de situação da evolução do PRSFM.
• Acções de formação dispersas.
• Dificuldade de coordenação, controlo
e avaliação entre todos os agentes de for-
mação.
Impôe-se, pois, reestruturar o Sistema
de Formação da Marinha por forma a
desenvolver os mecanismos condu-
centes às necessárias alterações e ajus-
tamentos resultantes duma impres-
cindível e oportuna realimentação do
sistema, baseada num diálogo dinâmico
entre a formação e os utilizadores
operacionais do pessoal.
Esta reestruturação não determina
mudanças ou inovações significativas,
antes pretende explorar as potencialidades
existentes e corrigir deficiências perfeita-
mente evitáveis, mediante a definição dum
apropriado quadro doutrinário e regula-
mentar, a definição do modelo de for- Formação de Fuzileiros.
mação e a sistematização (interactividades e interdependências)
das diversas acções de formação, a actualização da documentação Na passagem da era industrial, da estável sociedade tay-
lorista e fordista (um homem, um posto de trabalho, uma
tarefa) para a era da informação, de constante mutação nas
Mudança, é pois, o assunto da ordem do dia na formação competências e de novos modelos de organização (poli-
da Marinha. A RA de Novembro de 1998 fez uma referência valência e flexibilidade), a formação para transmitir qualifi-
ao Plano de acção que se criou para levar a cabo esses cações dá, lugar à formação para adquirir competências.
desígnios. Na introdução desse Plano de acção escreve-se:
“É que, em termos de recursos humanos, considera-se que o
PRSFM não poderá ser realizado só na área da Direcção do dos cursos no contexto da aplicabilidade da metodologia da ASF
Serviço de Formação (DSF) mas sim por toda a Marinha, na (4), o acompanhamento da evolução das tecnologias, métodos e
medida em que todas as suas unidades e organismos são processos de formação.
considerados parte integrante do SFM. É neste princípio que
as diferentes unidades e organismos serão chamadas a inte- (Colaboração da DSF)
grar os grupos de trabalho, dos qais se espera maior empe-
nho e colaboração, no sentido do projecto ficar concluído NOTAS:
(1) Acrónimo de Plano de Actividades de Instrução da Marinha.
em tempo de dar resposta às significativas alterações estru- (2) Acrónimos de Cursos de Formação.
turais que se perspectivam na Marinha”. (3) Acrónimo de Abordagem Sistémica à Formação.
(4) Acrónimo de Abordagem Sistémica à Formação.
REVISTA DA ARMADA • JANEIRO 99 9