Page 2 - Revista da Armada
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Foto CAB A Evans de Pinho





























          CHEFE DO ESTADO-MAIOR-GENERAL

          DAS FORÇAS ARMADAS



           TOMADA DE POSSE




            s 17h00 do dia 1 de março, no Salão Nobre do Palácio de Belém,   garanƟ a fundamental do Estado de Direito, não uma realidade que
         Ào Presidente da República, Professor Marcelo Rebelo de Sousa,   com ele conviva circunstancialmente.
          conferiu posse ao Almirante António Manuel Fernandes da Silva   Dirigindo-se diretamente ao recém-empossado CEMGFA, salien-
          Ribeiro como Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas.   tou que (…) tem servido Vossa Excelência a Marinha, que vê agora
           O evento contou com a presença ou representação das mais altas   confi rmada a justeza de uma salutar sucessão de ramos, sinal da
          fi guras da hierarquia do Estado e grande número de enƟ dades   unidade substancial e da sensatez procedimental. Apresenta Vossa
          militares e civis que quiseram testemunhar este ato solene. Iniciou   Excelência uma carreira disƟ nta, disƟ nta em qualidades militares e
          com a leitura dos termos de posse pelo Dr. Arnaldo Pereira CouƟ -  em predicados pessoais, cienơ fi cos e cívicos (…) Conta com o apoio
          nho, Secretário-Geral da Presidência da República, seguindo-se a   dos Senhores chefes de Estado-Maior, que sabem que o êxito da sua
          Leitura e Assinatura do Compromisso de Honra pelo empossado.   missão se encontra inequivocamente ligado ao de Vossa Excelência.
          Após assinatura do Auto de Posse pelo Almirante Silva Ribeiro e   E do seu currículo (…) avultam a capacidade de liderança, a argúcia
          pelo Presidente da República, este proferiu uma alocução, a que   estratégica, o atento relacionamento interno e externo, a perspicá-
          se seguiu a intervenção do novo Chefe do Estado-Maior-General   cia na análise e a fi rmeza na decisão, sem estados de alma, impulsos
          das Forças Armadas.                                 ou ruídos desenquadrados ou meramente imediaƟ stas.
           O Presidente da República salientou que  A políƟ ca de Defesa   Após referir que o tempo que espera o novo CEMGFA é árduo,
          Nacional, tal como a PolíƟ ca Externa, tem sido, desde a entrada   pois há muito a fazer em horizonte acelerado, realçou as principais
          em vigor da ConsƟ tuição da República Portuguesa, uma políƟ ca de   missões e palcos em que as Forças Armadas estão envolvidas, bem
          regime. E por isso, no essencial, é a mesma parƟ lhada por Presidente   como a confi ança nos militares que as servem, concluindo (…) o Pre-
          da República, Assembleia da República e Governo.    sidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas,
           Adiante, referindo-se às missões externas das Forças Armadas, (…)   tal como o Governo que propôs a sua designação, está convicto de
          todas elas exemplo de excelência e de eloquente serviço aos valo-  que o seu mandato será plenamente sucedido, a bem das nossas
          res personalistas e, portanto, à paz, aos direitos humanos e à segu-  Forças Armadas, a bem de Portugal!
          rança, ao diálogo, à cooperação, ao mulƟ lateralismo, salientou o (…)   A concluir, na sua alocução, o Almirante Silva Ribeiro reiterou que
          reconhecimento do papel singular das Forças Armadas na própria   dedicará ao cargo que lhe foi confi ado todo o potencial das suas
          idenƟ dade de pátria e, por decorrência, na afi rmação da nossa sobe-  capacidades de militar e todo o carinho da sua alma de marinheiro,
          rania, da nossa independência, do nosso histórico mas hoje do novo   e assumiu a fi rme vontade de cumprir a divisa do EMGFA: “Que
          crescente protagonismo na cena mundial, criando convergências,   quem quis, sempre pôde”. Referiu que Da minha parte conƟ nuarei
          fazendo pontes, consƟ tuindo plataforma entre culturas, civilizações,   como até aqui, apenas pretendendo ser úƟ l às Forças Armadas e a
          oceanos e conƟ nentes. As nossas Forças Armadas são mais, muito   Portugal, acrescentando que espera benefi ciar do apoio dos chefes
          mais, do que razão de orgulho passado de todos nós, são fator de   dos Ramos para trabalharem juntos em beneİ cio de umas Forças
          coesão social, territorial e intergeracional (…)    Armadas que desejamos prósperas, capazes e úteis a Portugal .
           Após mencionar a preocupação comum em alargar o recruta-  Após encerramento da cerimónia, seguiu-se a apresentação de
          mento e sobretudo valorizar as mulheres e os homens que inte-  cumprimentos ao novo Chefe do Estado-Maior-General das Forças
          gram as Forças Armadas e elencar diversos desafi os atuais, afi r-  Armadas pelas Altas EnƟ dades, familiares e convidados.
          mou que (…) houve que mostrar que a InsƟ tuição Militar é uma
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