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REVISTA DA ARMADA | 525  REVISTA DA ARMADA | 533
 SUMÁRIO



 02  700 Anos da Marinha – Cerimónia de Encerramento  OS VALORES E MÉRITOS
 DOS FUZILEIROS 04
 07   NRP Viana do Castelo. Frontex – Missão Lampedusa

 09   Lusitano 17

 18  Cerimónia Militar

 22  Direito do Mar e Direito Marítimo (13)

 24  Academia de Marinha

 25  Notícias
 28  Novas Histórias da Botica (66)  11  BALANÇO DAS

 29  Estórias (37)  ATIVIDADES 2017 – MARINHA  EXERCÍCIO SWORDFISH 18

 30  Vigia da História (97)

 31  Desporto  De 18 a 28 de junho de 2018, a Marinha foi anfitriã do maior exercício naval nacional, que se realiza de dois em dois anos – o SWOR-
          DFISH 18. O exercício realizou-se ao largo da costa continental portuguesa entre Lisboa e o cabo de São Vicente, contando com a
 32  Saúde para Todos (51)  presença de navios de Espanha, França, Itália e Reino Unido, e de aeronaves da Força Aérea Portuguesa e da Força Aérea Espanhola,
          totalizando 14 navios e 2300 militares.
 33  Quarto de Folga  Os principais objetivos compreenderam o desenvolvimento das competências do Estado-Maior da Força Naval Portuguesa (FNP) para
          a condução de operações navais, com especial foco nas operações anfíbias, antissubmarinas, antiaéreas, antissuperfície, guerra ele-
 34  Notícias Pessoais / Convívios  trónica e apoio às operações especiais.
          Este exercício permitiu fomentar o treino das unidades navais, de fuzileiros e de mergulhadores, constituindo-se uma ação basilar na
 CC  Símbolos Heráldicos  prossecução dos padrões de prontidão operacionais definidos para a esquadra.
 ATIVIDADES 2017 – AMN 20                                     com o reabastecedor FS Somme. A Marinha Italiana colocou ao
 BALANÇO DAS
          O EXERCÍCIO
             SWORDFISH 18 dividiu-se em duas fases: na primeira fase,   dispor uma fragata da classe Maestrale, ITS Scirocco. Por fim, a
                                                              Marinha Britânica contribuiu com a presença de um destroyer,
         O  de 18 a 20 de junho, as unidades navais permaneceram   HMS Duncan, o último da classe Daring ou Type 45 e o navio mais
          atracadas na Base Naval e no Porto de Lisboa e, como prepara-  novo da força naval do exercício, tendo iniciado o seu serviço em
          ção para a fase de mar, foram realizadas diversas reuniões de   setembro  de  2013.  Adicionalmente,  a  Força  Aérea  Espanhola
          coordenação e desenvolvidos vários exercícios em ambiente de   participou com uma aeronave de patrulha marítima P3-B, a ope-
          simulação, quer no simulador de navegação quer no simulador   rar da base aérea de Móron, Espanha.
          tático, para além do treino de procedimentos de abordagem a   A  segunda  parte  do  exercício,  no  mar,  teve  como  base  um
          navios suspeitos.                                   cenário  fictício,  no  qual  a  comunidade  internacional  decidiu
           Na componente naval, o NRP D. Francisco de Almeida assumiu   proporcionar ajuda a um país deveras assolado por elevada ins-
          as funções de navio-chefe da FNP, tendo embarcado o COM-  tabilidade social e política face à presença de um grupo terro-
          PRTMARFOR (Comandante da Força Naval Portuguesa), CMG   rista, destacando uma força naval multinacional com a principal
          Pessoa Arroteia, assim como o seu Estado-Maior. O SWORD-  missão de garantir uma resposta rápida e eficaz em cenário de
          FISH 18 compreendeu uma diversidade de unidades e meios da   crise. O referido cenário proporcionou treino intensivo em todo
          esquadra, nomeadamente o NRP Álvares Cabral, o NRP Bérrio,   o espectro das componentes convencionais da guerra aérea, de
 Capa     o NRP Viana do Castelo, o NRP Corte Real, o NRP João Roby,   superfície e submarina, com vista ao incremento das perícias e
 Pelotão de Fuzileiros desfilando com o uniforme   o NRP António Enes, o NRP Arpão, o NRP Cassiopeia, o NRP
 da Brigada Real da Marinha.  Centauro,  dois  destacamentos  de  mergulhadores,  uma  força
 Foto SMOR L Almeida de Carvalho
          anfíbia de desembarque e o Destacamento de Ações Especiais.
          A Força Aérea assinalou a sua presença no exercício com aero-
 Revista da
 ARMADA    naves  da  base  aérea  de  Monte  Real,  nomeadamente  caças
          F-16, tendo ainda apoiado logisticamente a operação da aero-
          nave  MU-2,  contratada  para  colaborar  nos  eventos  de  tiro
 Publicação Oficial da Marinha   Diretor   Desenho Gráfico   E-mail da Revista da Armada  antiaéreo contra manga rebocada.
 Periodicidade mensal   CALM EMQ João Leonardo Valente dos Santos   ASS TEC DES Aida Cristina M.P. Faria  revista.armada@marinha.pt    Na componente anfíbia, o navio polivalente logístico espanhol
 Nº 525 / Ano XLVII   Chefe de Redação   ra.sec@marinha.pt
 Janeiro 2017    Administração, Redação e Publicidade   ESPS Galicia, com capacidade de projeção de forças, embarcou
 CMG Joaquim Manuel de S. Vaz Ferreira   Revista da Armada – Edifício das Instalações   Paginação eletrónica e produção   uma força combinada de desembarque constituída por fuzilei-
 Redatora   Centrais da Marinha – Rua do Arsenal    Página Ímpar, Lda.  ros portugueses e espanhóis. A Marinha Espanhola contribuiu
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 ISSN 0870-9343    SMOR L Mário Jorge Almeida de Carvalho    Tiragem média mensal: 4000 exemplares   Marinha Francesa participou na presente edição do exercício

 JANEIRO 2018  6 3  SETEMBRO/OUTUBRO 2018
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