Page 102 - Revista da Armada
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poral: atingida por uma vaga alterosa, virou- prestada assistência m6:lica. alimentação e
-se em poucos segundos, retomou a sua vestuário. tudo contribuirxlo para que, já com
posição inicial, mas já com o mastro parti- a _Robeno Iven~ atracada na Doca da Ma-
do, encheu-se de água e afundou-se. rinha, na manhã de 20 de Dezembro, pres-
Os ~ufragos Denise e Maurice Ptchoux, tassem aos meios de comunicação social. as
de nacionalidade francesa. de 62 e 68 anos seguintes declarações, verdadeiramente reve-
de idade, respectivamente, e Janusz Walinskj, ladoras:
polaco, de 23 anos, após 23 horas na balsa. -O facto de temlOS sido salvos. e a deli-
encontravam-se. naturalmente, debilitados. cadeza que tiveram para connosco. nas coi-
completamente encharcados e já começavam sas mais pequenas, tem uma força tal. que
a perder as esperanças de salvação. uma vez valeu a pcna passarmos pelo que passámos,
que haviam passado na zona diversos navios para seminnos uma tal gratidão. graLidão pela
que não os detectaram nem avistaram os si- forma como as pessoas encarregadas destas
nais luminosos por eles lançados. missões as executam, com um calor huma-
Uma vez a bordo. sãos e salvos, foi-lhes no, que seria impossfvel de imaginar» .
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NOTíCIAS
DA MARINHA ANFíBIA
(EF)(1)
Roc:entemente. realizaram-se na Escola de
Fuzileiros duas cerimónias militares: a ren-
dição do cargo de oficial imediato e o jura-
mento de bandeinl de 58 cadetes especialistas
do primeiro curso de oficiais da reseTYa na-
val 89, médicos e técnicos especialistas
(CFORN MNrrE).
À primeira presK1iu o comandante da uni-
dade, cap.-Ih.-g. Cunha Brazão. Saiu ocap.-
-m.-g. SEF Salgado Soares, que exerceu as
fi.mÇÕtS durante 7 anos, e foi nomeado chefe
da 8.a Repanição da Direcção do SeTYiço do
Pessoal, e entrou o cap.-frag. Manuel Ma-
teus, que deixou de ser o chefe do Estado-
-Maior da Força de Fuzileiros do Continente.
À segunda, presidiu o v/alm. Sousa Ce-
rejeiro. Foi mais um curso em que foram mi-
nislrndos aos noV()S oficiais ()S conhecimenlOS
básicos necessários ta sua integração no de-
ver nacional de SCTYir a Pátria, no seu caso,
na Marinha.
Antes do juramento foram impostas con-
decorações e no finaI desfIlaram perante a tri-
buna das entidades presentes. as forças em
parada. A encerrar as cerimónias, teve lugar
o tradicional almoço de confraternização na
messe de oficiais com a panicipação de con-
vidados, oficiais da Unidade, militares con-
decorados, cadetes. e respectivos familiares.
Porque estivemos presentes, diremos que
ficámos agradave.lmente surpreendidos por.
apenas em 5 semanas de instrução, se trans-
formarem 58 paisan(ks em garbosos e apru-
mados militares. como se pode ver na f()(o.
Os nossos parab6ns à Marinha Anflbia
pela dignidade com que as cerimónias decor-
",mm.
(1) Na nossa _NofU de A~rturu .. do n. fi
2IJIN0lI.89, chamdntos uosfu:JltitW....t Marinha
da TtTTa._ Hoje chamumos-lhe .. A MarinM A,.jf-
bia», ~r tI(lJ par«tf mais apropriado dr JUiU fim-
çr'Ns. t ma tksignuç60 qutadopUlrtmOS~fomru.
(ColaborafdO do COIIIIIIIdo do EF.jOlru do ca-
bo FZ Dias dtJ Roso).
o comandanIe BrazA{) pruUk d «rim6nill do ctHtt
do bolo de deJpNilkl do c.le S. $ourtJ. pelos dois
imedimas.
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