Page 161 - Revista da Armada
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om a colaboração dos militares da Marinha de Guerra vasta quantidade de nülten-
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POrtUgues.l que integTilIll o Projecto n 2 e Sub-Pro;ecto 2C, aI e livros escolares destina-
Crcali7..ou-se cm 1 J de Fevereiro P.lss.1do na Residênciil dfl dos à SUOl importante e difícil
f\ssessoria de Fuzileiros em Catembe, ti cerimónia de entrega pelo obra hu manitária, que
Adido Cultural da Embaixada de Portugal em Maputo - Dr. José incluindo dois centros de
Pimentel Teixeira, ao Comando da Escola de Fuzileiros de acolhimento e escolas de
Moçambique de uma colecção de livros de carácter científico, cul- ensino primário 11<1 Catembe
lural e literatura variada, destinados à criação do embrião de uma e na viz.inha localidade da
Biblioteca naquela unidade militar, cujo mobiliário de suporte foi Bela Vista, alberga no seu
cedido pela Cooperação Técnico-MilitM em Moç.lmbique. seio cerca de trezentas crian-
Na mesma altura foi ainda oferecido ao Palácio da Igre~l de ças orfas e desprotegidas, TIo1
assa Senhora das Mercês em Catembl? - Pndre José Nelson, um.1 sequência da guerra !'l'CeIlte-
mente ocorrida neste país.
A honrosa presença de Sua Eminência o Cardeal de Maputo-
O. Alexandre José Maria dos 5.1ntos neste acto, bastante con-
tribuiu para a sua dignificação e permitiu durante o almoço ofe-
recido na residência a todos os presentes, uma natural e amigável
troca de impressões sobre a obra e realidade da Igreja, bem como
as normais dificuldades na concretiz.ação das acções huma-
nitârias aos mais carenciados e desprotegidos. A concreti7 .. ação
por parte do Adido Cultural Português desta iniciativa, revestiu-
-se de um significado muito especial para ambas as instituições,
que com este contributo poderão melhorar o nível acadêmico e
cultural do seu elemento humano, e reforça a validade do con-
ceito de cooperação integrada que os vârios sectores em presença
neste p<1ís, poderão desenvolver no terreno. O
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m 17 de Fevereiro últi- lIIel/lo de 11/1/0 maior motivação
mo, realizou-se a ce- Jlfofissional e estímulo, no-
Erimónia comemorativa memlall/ente lias camadas lIIais
do 4~ Aniversário da Escola de jenJfl15 dos militares que itllt'8mm o
Fuzileiros, que foi presidida acllml quadro orglÍllico", tendo
pelo Comandante da Marinha posteriormente sublinhado ~o
de Guerrn de Moçambique - apoio da Cooperação T&lIico-
Vice Almirante Pascoal José -Militar Portuguesa IIIIS acções
Nhalungo, a quem foram dt'SClluolvida5, princilKllmente 1111
prestadlls as protocolares hon- rmliurção do Curso Comp/cmcl/lllr
ras militares à sua chegada dn Escolaridade, e lia projecto de
por um pelotão de fuzileiros. colIslntção de salll5 de IIIllas, bem
Após a revista das forças em como lias obras de prospecção e
parada, comandadas pelo Director de Instrução abertum de um furo dc ágl/a TIO interior da Imidade,
- CTEN FZ Simone e constituídas pela 1· ali", da colabomção lias árros de FomUl(iio Militar e
Companhia de Fuzileiros e guarn ição de Actividades dc Treino e Adestmmel/to Opemcio/UI/",
Serviços desta Unidade Militar, deu-se início ao Na sequência do desfile militar, que integrou
programa da cerimónia que incluiu a entrega pela primeira vez a nova Fanfarra dos
de prémios, aos militares que mais se distin- Fuzileiros, realizaram-se acções de demons-
guiram pelo aprumo, sentido do dever e profis- tração das técnic.1s de Rappel, execução da pista
sionalismo, bem como os relativos às com- de combate e lodo, tendo sido ainda possível
petições desportivas anteriormente realizadas, observar os dispositivos estácticos do
e ainda a entrega de diplomas aos militares que Esquadrão de Botes e Secção de Nadadores
concluíram com aproveitamento o Curso de Especiais, bem como a execução de uma
Caixas e Clarins de Guerra. Vict-Mnrinmlr NllQllmgtl, Gmralhllm/t reacção à emboscada no terreno.
ria Mnrilllrll dt MOÇ/llllbiljllt, 110 USIl da
Ao proferir o seu discurso perante as entidades 1lI . Posteriormente à inauguração da nova
'lWrrl
militares e civis convidadas, entre as quais se infraestrutura do furo de água pelo VALM
encontravam presentes O Adido de Dcfcs.1 de Portugal - CMG Pascoal Nhalungo e pelo DT2, foi oferecido um almoço a todos os
Santos Lourenço e o Director Técnico do Projecto N!I 2 (01'2) - convidados num ambiente de agradável e salutar confratemiZ<1ção,
CMe Queiroz e Lima, além de outros oficiais superiores em serviço e onde não faltou o tradicional bolo de aniversârio com o brasão de
na cooperação técnico-militar, o Comandante da Escola de armas dos Fuzileiros de Moçambique, com um sotoposto listei
Fuzileiros - CFR RivilS Magresse salientou que, .. " O im:TI.'IIIC/llo Itn ondulado com a legenda "Vt'llcer 0/1 Morrer". O
cn/lflcidlldt' 0lll'racionlll, II JX'r de 11/1111 ndt'qllada formnção mili/ar COl/S- AIOCrlo Alltdl/ia Om Com.in
titl/('fI/ 1111111 /Ilda a utingir, o que col/lri/mirá stgumlllt'll/e IlfIm o surgi- crwrz
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