Page 96 - Revista da Armada
P. 96
Marinha, Metropolitano
Marinha, Metropolitano
e Parada da Ribeira das Naus
e Parada da Ribeira das Naus
LEGENDA
1 - GRELHA DO POÇO DE VENTILAÇÃO
2 - ALAMEDA
3 - PALMEIRA EXISTENTE
4 - ZONA DE ESTACIONAMENTO
5 - CANTEIROS
6 - PLÁTANOS COM VERDE DE ENQUADRAMENTO
7 - DIQUE DA RIBEIRA DAS NAUS
8 - BICA DE D. MIGUEL
A Marinha, numa acção afectar a visão do conjunto arquitectónico reporá a leitura sobre o sentido do con-
que se enquadra nas longas e e integrando a palmeira (3), que todos junto edificado.
sempre ali conhecemos. A opção pela A iluminação de todo o espaço da para-
honrosas tradições de serviço pedra de lioz tem que ver com a presença da será proporcionada pelos candeeiros
público a que sempre se desta pedra na fachada do edifício e com actuais e por projectores de encastrar no
a relação, mais próxima, que se pretende pavimento, para iluminar as copas das
devota, continua a cooperar
entre o edificado pombalino e o exterior. árvores e marcar os pórticos que ladeiam
com o Metropolitano de O pavimento da envolvente à alameda e as entradas. Aparelhos de iluminação
Lisboa, E.P. e com a cidade. da área à direita da entrada da Ribeira razante, também encastrados no pavi-
das Naus, será em calçada à portuguesa mento, balizarão os caminhos de cir-
protocolo celebrado pela ocu- em quadrícula de lajes de lioz. culação automóvel. A bica de D.Miguel
pação da parada tem permitido a A zona de estacionamento (4), com 165 (8), junto à Casa da Balança, será dotada
O construção de infraestruturas na lugares, será em calçada de cubos de de projectores submersos. Novas caleiras
Escola de Fuzileiros, três cobertas e um granito rosa, com a quadrícula em calça- permitirão simplificar as operações de
refeitório, bem como o início da recupe- da à portuguesa, dado o granito suportar manutenção e num futuro, que se deseja
ração das coberturas do edifício das melhor o tráfego intensivo, para além de próximo, retirar os inestéticos cabos exis-
Instalações Centrais da Marinha. absorver melhor a luz e criar uma tonali- tentes nas fachadas.
Propunha-se também o Metropolitano, dade mais agradável. Toda a zona será Estima-se que a obra esteja concluída,
ao finalizar as obras, repôr a parada. É enquadrada por grandes canteiros (5), com excepção de uma zona junto à gre-
esse compromisso que está a honrar, de onde serão plantadas árvores de pequeno lha de ventilação, no próximo mês de
modo correspondente às relações de con- porte, medronheiros e romanzeiras, que Agosto.
fiança e respeito mútuo, que marcam o se misturam com arbustos e herbáceas Mas, os que servem na Marinha, só
actual exemplar relacionamento entre as vivazes acrescentando uma nota de cor ficarão totalmente recompensados, quan-
duas instituições, ficando a grelha do discreta ao espaço. do virem a alegria da cidade e do
poço de ventilação (1), remanescência da Mantêm-se os plátanos, ficando na sua Metropolitano de Lisboa, E.P., ao inaugu-
intervenção, como memorial de cumplici- zona verde de enquadramento espécies rar a nova linha, dando assim corpo à
dade. herbáceas e arbustivas (6), delimitadas expressão do Almirante Chefe do Estado-
Haverá uma alameda (2), da entrada por faixas de calhau rolado. -Maior da Armada, de que é com júbilo
da Av. Ribeira das Naus ao arco da Praça Prevê-se a escavação de parte do que se vê o metropolitano entrar no rio
do Município, com pavimento em lajedo extremo Norte do dique da Ribeira das pela porta da Marinha.
de lioz acompanhado lateralmente por Naus (7), situado entre a zona de esta-
fiada dupla de palmeiras, de tronco cionamento e a messe, face ao grande J. M. Primo Gonçalves
esguio e porte elevado, de modo a não interesse histórico que possui e que CALM EMQ
22 MARÇO 2002 • REVISTA DA ARMADA