Page 325 - Revista da Armada
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Instalações da Marinha
                      Instalações da Marinha





              8. A BASE NAVAL DE LISBOA                                                       2ª PARTE



              Nesta 2ª parte da visita à Base Naval de Lisboa (BNL) re-  Voltando ao CITAN e passando frente à sede da DN saimos pelo
            ferir-nos-emos à área a oeste da estrada que se estende no  Portão da Barreira, finalizando assim a visita à Estação Naval.
            sentido sul/norte ligando o Portão Verde à ponte de atraca-  Em frente chegamos à rotunda onde desembocam quatro estra-
            ção das vedetas, a partir da qual, à direita, vamos entrar na  das, a de NW, a primeira à direita, leva-nos ao Portão da Romeira,
            Estação Naval.                                    na Cova da Piedade, o situado mais a oeste da Base. Tomando a
              Após passarmos pelo edifício do Posto de Fiscalização, onde  segunda estrada, à direita, entramos na área do Centro de Educação
            está o gabinete do Oficial de Dia, o Serviço de Apoio Portuá-  Fisica da Armada (CEFA): primeiro o Pavilhão Gimnodesportivo, ao
            rio e as instalações da Polícia dos Estabelecimentos da Mari-  lado a Piscina, à esquerda, em baixo, o relvado do Campo de Fute-
            nha, voltamos à direita e seguimos para oeste, junto ao rio. À  bol, circundado por uma velha pista de cinza e a sul os balneários
            direita, situam-se os cais e as pontes-cais, que resultaram da  e três campos com marcações para ténis, voleibol, andebol, etc;
            remodelação levada a cabo na década de 80. Estas infraestru-  mais adiante o antigo ginásio que já serviu de cinema e actual mente
            turas compreendem dois cais, n  1 e                                 é a Cantina e o Bar das Praças. Termi-
                                     os
            2 logo após à entrada da Estação, no                                nada que está a visita ao complexo do
            conjunto denomindados Cais de Hon-                                  CEFA, resta-nos conhecer a área contí-
            ra, e mais seis pontes-cais, sendo as                               gua, limitada a leste pela entrada Portão
                    os
            últimas, n  7 e 8 contíguas, limitando                              Verde/ponte de atracação das vedetas e
            a oeste a área molhada da Base. À es-                               a norte pela Estação Naval.
            querda do citado arruamento surge o                                   Partindo então da Cantina e Bar das
            Clube Náutico dos Oficiais e Cadetes                                 Praças e deixando, à direita, as instala-
            da Armada (CNOCA) e ao lado a Es-                                   ções do CEFA, passamos pelas Cobertas
            quadrilha de Navios Patrulhas. Passado                              Novas que ficam à esquerda e chega-
            um parque de estacionamento de via-                                 mos a uma rotunda junto da qual está
            turas encontra-se a Messe de Sargen-                                a Sub-Estação da Central Eléctrica a
            tos, o Refeitório das Praças, o Serviço                             que se segue o moderno Parque de Pe-
            de Electricidade e a Limitação de Ava-                              sados da Direcção de Transportes. De-
            rias, a que se seguem as Cobertas Ve-                               pois, sempre do lado direito, o Centro
            lhas. Alcançamos então as instalações                               de Medicina Naval, instalado na anti-
            da Esquadrilha de Submarinos (ES),                                  ga Casa de Saúde do Alfeite. Em frente
            que serão objecto de profundas obras                                deparamos com o Portão das Barrocas,
            de remodulação e adaptação desti-                                   circundamos a rotunda aí existente e
            nadas a acolher os novos submarinos                                 voltamos à direita para o antigo Su-
            da classe “Tridente”. Continuando em                                permercado da Fábrica Nacional da
            frente deparamos, à esquerda da pon-                                Cordoaria que, actualmente, alberga
            te-cais nº6, com as instalações conhe-                              o Centro de Abastecimento Sanitá-
            cidas por ex-Rankins, adquiridas em                                 rio (CAS), o Pólo do Alfeite do Centro
            1960 e pela Fazenda Pública à Ranking                               Naval de Ensino á Distância (CNED),
            Brothers & Sons e que nos anos 80 e 90                              apoios do CEFA, arquivos de diversos
            foram alvo de obras de requalificação,                               organismos , a Delegação Farmacéu-
            permitindo a instalação nessa área da Esquadrilha de Escoltas  tica nº2 e o Posto de Venda de Fardamento da Margem Sul; ao
            Oceânicas, do Serviço de Assistência a Navios (SAN), da Floti-  fundo encontra-se a Messe Residencial para Oficiais e Sargen-
            lha e do Serviço de Assistência Oficinal da BNL (SAO); aí se en-  tos, mais acima, oculto no meio das árvores, está o Laboratório
            contra, também, um edifício dos anos 90 que abriga a chefia e  de Explosivos. Voltamos então pela mesma rua até à rotunda de
            diversas facilidades da SAO. Alcançado o limite oeste da Base,  Sub-Estação. Para sul fica a Secção de Catalogação do Material
            à direita, temos as já referidas pontes-cais n  7 e 8, viramos à  (SECAMAR) e a sede da Direcção de Transportes. A partir da ro-
                                             os
            esquerda contornando os imóveis e seguindo o arruamento pa-  tunda, deixamos à direita a antiga Central de Limitações e Avarias
            ralelo ao anterior, mas em sentido contrário, localizamos, à di-  que dará lugar à instalação de uma Lavandaria para uso pessoal e
            reita, o Centro de Divulgação da Defesa Nacional (CDDN), um  dos serviços da Base. Seguimos então pela rua para leste até um
            dos 11 centros espalhados pelos país onde, desde que terminou  conjunto de casas do antigo Bairro de Oficiais.Também à direita
            o Serviço Militar Obrigatório, todos os anos milhares de jovens  destaca-se um edifício pela sua torre e cúpula metálica do obser-
            passam um dia em actividades de Defesa Nacional, com o ob-  vatório astronómico, antiga residência do Comandante Concei-
            jectivo de lhes despertar o apelo e a consequente voluntarieda-  ção e Silva e onde actualmente se localiza a UTITA – Unidade
            de para o Serviço nas Forças Armadas. Ao lado, a sul do CDDN,  de Tratamento Intensivo de Toxicodependência e Alcoolismo, um
            fica a Direcção de Navios (DN). Continuando o nosso percurso  Serviço de Utilização Comum das Forças Armadas.
            para leste passamos pelo Centro de Instrução de Táctica Naval   Seguindo em frente chegamos à estrada que nos conduz ao
            (CITAN), depois, à direita, o edifício sede da Direcção de Abas-  já conhecido Portão Verde, onde termina a nossa visita.
            tecimento ao lado do qual se situam as instalações do Serviço
            de Armas Navais da DN.                                                              (Colaboração da D.I.)
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