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REVISTA DA ARMADA | 482

NRP FIGUEIRA DA FOZ

CERIMÓNIA DE RECEÇÃO

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Acerimónia de receção provisória do        de alargamento do mercado dessa Indús-       institucionais entre o Almirante CEMA e o
    NRP Figueira da Foz, o segundo Na-     tria a outros países, associando-se assim    comandante do navio. De seguida, os con-
vio Patrulha Oceânico da classe ”Viana do  ao grande esforço nacional em curso, para    vidados reuniram-se na câmara de oficiais
Castelo”, teve lugar no dia 25 de novem-   aumento das exportações de elevado con-      para um brinde ao mais recente navio da
bro de 2013, com o navio atracado no cais  teúdo tecnológico e consequentemente,        Marinha.
de aprestamento dos Estaleiros Navais de   de maior valor acrescentado. Aproveitou
Viana do Castelo (ENVC).                   para agradecer o apoio das entidades en-       Por último, o Almirante Saldanha Lopes
                                           volvidas no processo, designadamente o       dirigiu-se à guarnição e aos elementos da
  O Almirante CEMA, Almirante Saldanha     governo, através dos Ministros da Defe-      Missão de Acompanhamento e Fiscaliza-
Lopes, presidiu à cerimónia, em represen-  sa Nacional e das Finanças, a Marinha, a     ção formados na tolda do navio, onde re-
tação do Ministro da Defesa Nacional, a    Empordef e os trabalhadores do estaleiro,    feriu a importância para a Marinha e para
qual contou com a presença dos seguin-     “sem os quais não teria sido possível atin-  o país do ato que ocorrera, exortando os
tes convidados militares: Diretor-Geral    gir o objetivo que hoje celebramos”.         presentes a enfrentarem com pragma-
de Armamento e Infraestruturas de Defe-                                                 tismo e motivação as tarefas necessárias
sa, Major-General Gravilha Chambel; Su-      Seguiu-se a assinatura do Auto de Rece-    para a conclusão do processo de integra-
perintendente dos Serviços do Material,    ção Provisória, pelo CEMA, em represen-      ção do NRP Figueira da Foz na Marinha.
VALM Macieira Fragoso; Comandante Na-      tação do Estado Português, e pelo Engº
val, VALM Monteiro Montenegro; Dire-       Jorge Camões, em representação da Esta-        O navio irá agora concluir a formação e
tor de Navios, CALM Garcia Belo; Chefe     leiros Navais de Viana do Castelo, S.A.      treino da guarnição e realizar o Plano de
de Gabinete do CEMA, CALM Seabra de                                                     Treino de Segurança, estando prevista a
Melo; Coordenador dos Programas de           Após a formalidade da entrega do na-       sua largada do estaleiro em 16 de dezem-
Novas Construções, CALM Nunes Teixeira;    vio à Marinha, deu-se início à cerimónia     bro, para efetuar o trânsito para a BNL,
outros oficiais da Marinha; e dos seguin-  militar com a leitura dos diplomas de au-    onde há muito é aguardado para aliviar
tes convidados civis: Vogal do Conselho    mento ao efetivo dos navios da Armada        o esforço que tem vindo a ser suportado
de Administração da Empordef, Dr. Eduar-   do NRP Figueira da Foz e da nomeação         pelas corvetas, compreensivelmente can-
do Carvalho; Presidente do Conselho de     do CTEN Correia Guerreiro como primeiro      sadas, e pelas exauridas verbas para a ma-
Administração dos ENVC, Eng. Jorge Ca-     comandante do navio.                         nutenção da Direção de Navios.
mões; e representantes da Comissão de
Trabalhadores do estaleiro.                  A Bandeira Nacional foi escoltada até
                                           junto do Almirante CEMA que a entre-
  Após a chegada do Almirante CEMA, a      gou ao comandante do navio. Seguiu-se a
quem foram prestadas as devidas hon-       entrada da guarnição a bordo ao som da
ras militares, iniciou-se a cerimónia com  “Marcha da Marinha”.
o discurso do Presidente do Conselho de
Administração da ENVC, S.A., Engº Jorge      Pelas 11:15h a Bandeira Nacional foi
Camões, o qual sublinhou a complexida-     hasteada, pela primeira vez, a bordo do
de tecnológica destes navios e o orgulho   NRP Figueira da Foz, tendo-lhe sido pres-
na capacidade de construção do estalei-    tadas as honras ao som do Hino Nacional
ro por ter conseguido superar as enormes   entoado pela Banda da Armada.
dificuldades encontradas, tendo mencio-
nado o contributo que um projecto des-       Terminada a cerimónia militar, as enti-
ta complexidade deu para a melhoria        dades presentes foram convidadas a vi-
tecnológica e técnica da Indústria Naval   sitar o navio. No decurso da visita, o Al-
Portuguesa, potenciando a possibilidade    mirante CEMA assinou o Livro de Honra
                                           do navio, na camarinha do comandante,
                                           assinalando de forma indelével o momen-
                                           to, a que se seguiu a troca de lembranças

4 FEVEREIRO 2014
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