Page 23 - Revista da Armada
P. 23
REVISTA DA ARMADA | 493
NRP HIDRA tensa atividade operacional, cumprindo uma missão na Zona Ma-
rítima do Sul, duas missões na Zona Marítima do Centro e uma
23º ANIVERSÁRIO participação no exercício PRONTEX 14. Também por este facto, o
23º aniversário teve um significado muito especial, pois simboli-
No passado dia 16 de dezembro cele- zou o regresso do navio ao mar!
brou-se o 23º aniversário do NRP Hi-
dra. A data foi assinalada com um almo- Colaboração do COMANDO DO NRP HIDRA
ço convívio a bordo para toda a guarnição,
onde se valorizou a confraternização en-
tre a família naval, a sã camaradagem e a
troca de experiências. A celebração termi-
nou com o simbólico corte do bolo, alusi-
vo a esta efeméride, e com a realização de
um sentido brinde ao navio e à Marinha.
A Lancha de Fiscalização Hidra foi
projetada pelos estaleiros do Arsenal do
Alfeite, tendo sido construída nos estalei-
ros da empresa CONAFI Construção Na-
val de Fibras, Lda., em Vila Real de Santo
António. Foi lançada à água em 26 de ju-
lho de 1991 e aumentada ao efetivo em
16 de dezembro do mesmo ano. A Hidra
é a quinta lancha de fiscalização da classe
Argos, especialmente concebida para ações de intervenção rápi-
da no âmbito do exercício da segurança e autoridade do Estado
no mar e para ações no âmbito da segurança marítima.
O NRP Hidra terminou em maio passado um longo período
de fabricos e docagem no Arsenal do Alfeite, culminando o seu
aprontamento, com a realização, em junho, de um Plano de Trei-
no Operacional. Desde então, o navio esteve envolvido numa in-
NRP ARPÃO Passados quatro anos e mais de 8000 horas de navegação, o
Arpão e a sua guarnição já cumpriram 26 missões, sempre com
4º ANIVERSÁRIO um empenho e brio inexcedíveis.
A22 de dezembro de 2010, 33 militares da Marinha Portugue- Foi neste espírito que, no passado dia 22 de dezembro, toda a
sa, após um extenuante período de treino, perfilaram-se para guarnição do NRP Arpão renovou o compromisso de, no futuro,
assumir funções no mais recente submarino do mundo − o NRP continuar a garantir a segurança necessária para o engrandeci-
Arpão, onde a bandeira Nacional foi hasteada ao som do hino de mento do já imenso mar de Portugal.
Portugal. Todos, sem exceção, experimentaram um conjunto de
emoções que só quem as viveu consegue descrever. O sentimen- Colaboração do COMANDO DO NRP ARPÃO
to do dever cumprido, por ter merecido o Safe-to-dive Certificate,
contrabalançado pelo peso da responsabilidade de operar, a par-
tir daquele momento, uma das mais temíveis armas de qualquer
marinha, foram acompanhados
ainda de ansiedade, preocupa-
ção e a avidez por cumprir a pa-
nóplia de missões possíveis ao
serviço de Portugal.
Passado aquele memorá-
vel dia e depois do amainar da
“tempestade emocional” que a
todos assolou − desde a praça
mais moderna até ao coman-
dante, − foi tempo de rumar fi-
nalmente a Portugal. A primei-
ra entrada na bacia de manobra
da BNL foi um marco que, ani-
mado pelo compasso da Banda
da Armada e dos cumprimen-
tos de todos os navios, conferiu
um ambiente festivo inolvidá-
vel para toda a guarnição.
FEVEREIRO 2015 23