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TOMADAS DE POSSE
PRESIDENTE DA COMISSÃO DE DOMÍNIO PÚBLICO MARÍTIMO
tudo quer ou documenFoto 1SAR FZ Horta PereiraO VALM RES Augusto Mourão Ezequiel
tos de apoio a questões ingressou na EN em 1971 e especializou-
No passado dia 17 de novembro to- de natureza jurídica. se em Hidrografia no NAVOCEANO, Bay St
mou posse do cargo de Presidente da Louis, Estados Unidos da América (EUA),
Comissão de Domínio Publico Marítimo Salientou que o mé- frequentou o “Master of Science” em Ciên-
(CDPM) o VALM RES Augusto Mourão Eze- rito do desempenho da cias Hidrográficas na "Naval Postgraduate
quiel em cerimónia presidida pelo ALM Comissão se deve à di- School", Monterey, EUA, o Curso Geral Na-
CEMA/AMN. versidade e excelência val de Guerra e o Curso de Promoção a Ofi-
dos seus vogais e ao tra- cial General.
Após a leitura do despacho de nomea- balho desenvolvido pe-
ção, usou da palavra o VALM RES Ezequiel los seus antecessores Serviu em várias Unidades Navais, ten-
salientando a importância da CDPM na que sempre exerceram do comandado o NRP Águia e sido o Oficial
defesa do Domínio Público Marítimo, sen- as suas funções com dis- Imediato do NRP Zambeze.
do a riqueza dos pareceres emitidos reco- tinção que ao longo dos
nhecida por quem os procura como ele- anos, têm conseguido, Em terra, no IH, foi Chefe do Serviço de
mentos de trabalho e documentos de es- de forma desinteres- Informática Científica, Chefe da Divisão
sada e com espírito de de Cartografia Náutica e Chefe da Divisão
bem servir, prosseguir e dignificar a mis- de Levantamentos Hidrográficos e Dire-
são da CDPM. tor Técnico. Foi Professor de Hidrografia
Apelou de seguida ao apoio dos vogais e Oceanografia e Chefe do Serviço de In-
para que a CDPM continue a cumprir in- formática na EN, Comandante do Agrupa-
tegralmente a missão que lhe está legal- mento de Navios Hidrográficos, Adido de
mente confiada e agradeceu o apoio fi- Defesa junto da Embaixada de Portugal em
nanceiro e administrativo prestado à Co- Londres, Adido de Defesa, não residente,
missão do Domínio Público Marítimo pela junto das Embaixadas de Portugal em Du-
Direção Geral de Autoridade Marítima. blin e em Haia. No IESM foi Coordenador
O ALM CEMA/AMN referiu a importân- da Área de Ensino de Operações, Sub-di-
cia do trabalho da CDPM e desejou boa retor, Diretor do Departamento de Cur-
sorte ao Presidente da CDPM para no de- sos e do Departamento de Investigação e
sempenho das suas funções. Doutrina. Foi Coordenador da estrutura
de projeto para o acompanhamento e mo-
nitorização dos Trabalhos decorrentes do
Acordo de Cooperação para a Proteção das
Costas e das Águas do Atlântico Nordeste
contra a Poluição, vogal do Conselho Supe-
rior de Disciplina da Armada e Comandan-
te Operacional dos Açores.
DIRETOR DO CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA ARMADA
No dia 28 de novembro, tomou posse do orgulho, referindo “venho por bem, em- ria particularmente preocupante para os
cargo de Diretor do Centro de Educação penhado em congregar os esforços e os que servem a Marinha no mar.”
Física da Armada (CEFA) o CMG SEF Ramos saberes de todos os que aqui prestam ser-
Josefino. A cerimónia decorreu no Pavilhão viço, para preservar, continuar e, se possí- No final, os Diretores cessante e em-
Desportivo deste organismo e foi presidida vel, engrandecer a história do CEFA”. possado, foram cumprimentados por to-
pelo Superintendente dos Serviços do Pes- dos os presentes, seguindo-se um porto
soal, VALM Rocha Carrilho. Assistiram à ce- No seu discurso, o Superintenden- de honra.
rimónia diversas entidades da Marinha, an- te dos Serviços do Pessoal, referiu que
tigos diretores e convidados civis. “a prática da educação física na Mari- O CMG Vítor Manuel Ramos Josefino
nha, para além dos benefícios inerentes nasceu em Odemira, Baixo Alentejo, em 25
No uso da palavra, o novo Diretor subli- à saúde, é indispensável ao desenvolvi- de Outubro de 1957.
nhou que assume o cargo com alegria e mento das capacidades físicas e psicoló-
gicas, individuais e coletivas. A realização Ingressou na Marinha em 28 de março
de uma prática regular desportiva e das de 1978, tendo frequentado o Curso de
Provas de Aptidão Física por parte de to- Formação de Oficiais da Reserva Naval na
dos os militares abrangidos pelo norma- Escola de Fuzileiros.
tivo em vigor, são fundamentais.” Disse
ainda que “a necessidade de se rever o Desempenhou funções de comandante
modo como a Marinha assegura a ade- de pelotão, imediato de companhia, diretor
quada condição física do seu pessoal terá dos cursos de voluntários e de formação de
de merecer a sua melhor atenção, con- sargentos, oficial de operações e oficial de
tribuindo, no âmbito das suas competên- estado-maior.
cias, para otimizar processos e alcançar
o fim em vista. Idênticos considerandos Comandou a Unidade de Polícia Naval
se aplicam ao atual panorama dos índi- e foi 2º comandante da Base de FZ e da
ces de pessoal não-apto na Adaptação Escola de FZ.
ao Meio Aquático, que constitui maté-
Prestou serviço em Angola e Cabo Verde
em comissões de Cooperação Técnico Militar.
Foi observador militar em Angola, no âm-
bito da missão da Troica de Observadores.
24 FEVEREIRO 2015