Page 64 - Revista da Armada
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a esta data e em cerimónias singelas.  mas   altm  do  mais,  uma disponibilidade  total
            nem por isso mel/OS sentidas ou devidas.   que ~'aj alé ao sacrificio da própria vida.
            dâ  público  testemunho  de$Sa  evocação,   ( ... )  Sensibi/iza·nos  o  lermos  conse-
            realçando-lhe o significado.      guido reunir nesta homenagem familiares,
               ( ... )  &16 bem viva em muitos de nós, ,  representames  da  terra  que o  viu nascer,
            a odisseia que rodeou a morte do segundo-  camaradas  que  partilharam  alguns  dos
            -tenente Oliveira e Carmo e dos marinhei-  melhores anos da sua juventude, elemen-
            ros  artilheiros António Ferreira e Anibal   tos  sobreviventes  da  Ruarnição  da  ex-
            Fernandes  Jardino.  da  pequena  lancha   -.Vega .. ,  oficiais de  Iodas  as  palentes da
            • Vega ...  ferindo  os re.stanles cinco mem-  Marinha ealunos da Escola Naval .
            bros  da  guarnição.  E  dificil  à  gente  co-  ( .. .) O comandante Oliveira e Carmo,
            mum,  vivendo em sociedade que parado-  cuja memória evocamos, é bem o simbolo
            xalmeme ciUÚ1  ve: mais fa~'orece e impul-  e o exemplo dos her6is. serenos e determi·
            siona o ~oismo, encontrar umido na luta   nados. que, por fidelidade a Bandeira que
            desigual travada entre um punhado de ho-  juraram defmder. se enobrecem e nos fa-
            mens que s6 possuia como arma uma me·   zem emocionar.  indicando-nos o rumo a
            tralhadora, instalada numa plataforma no   seguir.
            mar,  em situação altamente vulnerável,  e   Ao morrer por Portugal, o comandan-
            aviões a jacto que em ritmo impressionan-  te Oliveira e Carmo de facto libertou-se da
            te faziam chpl'er balas sobre os bravos ma-  leidamorle. queéoesquecimento.
            rinheiros.  E que o sentido q!le se procura   Hoje e aqui,  apenas pretendemos que
            escrel'e-se  com  palal'ras como:  HEROI-  o lema da  Marinha:  «A  PATRIA  HON-
            CIDADE, CORAGEM. APRUMO, SE-       RAI QUE A  PÁTRIA  VOS CONTEM-
            RENIDADE. AMORÀ PÁTRIA.predi-      PLA ..  apareça  firmado  em  Ioda  a  sua
            cados já de si tão dificeis de encomrar reu-  grandeza.
            nidos num s6 homem e que exigem. para
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                                                 Como vem sendo habitual nesta qua-
                                              dra festiva. a Comissão de Bem-Estar da
                                              Unidade  de  Apoio  aos  Organismos  da
                                              AdminiSlração  Central  da  Marinha                                      •
                                              (UAOACM) organizou, no dia 19de De-
                                              zembro,  a  festa  do  Natal  dedicada  às
                                              crianças familiares dos militares, militari-
                                              zados e civis que  prestam serviço em de-
                                              partamentos  instalados  no  Edifício  da
                                              Marinha.
                                                 foi  um  bonito  convivio.  que  reuniu
                                              cerca  de  400  petizes.  em  que o  capelão
                                              graduado  em  capitão-de-fragata  Vaz
                                              Monteiro fez  uma  alocução evocativa da
                                              Natividade e palhaços. música. ilusionis-
                                              mo e pequenos cantores animaram. No fi-
                                              nal, foi servido um lanche à miudagem.

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