Page 208 - Revista da Armada
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Os c/a1m. Espadinha Galo (à esquerda) e
Lopes Cavalheiro (2." a contar da esquerda)
assumiram as funções de directores dos
No Palácio do Alfeite. no dia 18 de AbriL Serviços do Pessoal e de Instrução e Treino,
o comandante naval do Continente, v/alm. respectivamente. numa cerim6nia presidida
Rodrigues Consolado empossou o novo pelo superintendente dos Serviços do Pessoal
comandante da Base Naval de Lisboa, c/nlm. da Armada (fotos . RA .. - Rui Salta e cabo
Brito e Abreu (à esquerda). T Fernando Mendes) .
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NAVIOS DE GUERRA
ESTRANGEIROS
Aportaram ao Tejo, em Abril findo, em .. Henri Poincare,.. Estas unidades navais, que
visitas de rolina. o contratorpedeiro .Gravi- eram comandadas pelos capitães-de-fragata
na_ e a fragata ~ElI t remadura~, que consti- Diaz Granda e Senito Canas e capitão-de-
tuíam uma força naval espanhola, comandada -mar--e-guerra Berges. respectivamente. Ii-
pelo capitão-de-mar-e-guerra Fernando Lei- nham, na totalidade, 758 oficiais, sargentos
ceaga. e o navio de investigação francês e praças de guarnição.
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25 DE ABRil
- DIA DA LIBERDADE
o povo saiu à rua em todo o País para
comemorar os festejos do .. 25 de Abril. -
manifestações culturais, recreativas e despor-
tivas, para além das cerimónias oficiais.
Na capital realizaram·se os principais ac-
tos oficiais - parada militar e sessão solene
-. presididos pelo Chefe do Estado. dr. Má-
rio Soares. e que tiveram a presença de todos
os órgãos de soberania. das chefias militares.
representações diplomáticas e convidados.
A parada militar. na Praça do Império,
envolveu efectivos dos três ramos das For-
ças Armadas (FA) e das Forças de Seguran-
ça. Na ocasião, foi único orador o chefe do
Estado-Maior-General das Forças Armadas.
general Lemos Ferreira. que na sua alocução
pós em relevo a passagem do evento que se
comemorava. dizendo que .0 processo his-
tórico do 25 de Abril é já suficientemente
conhecido nas suas grandes linhas. conse- A serigrafia de Emtrmnano Rodriguts qutQ C/ubt MilitarNaval edilou para assina/arO 14. " all;'-erSÓrio
quentemente. imponará apenas relembrar que do 25 de Abri/.
as Forças Amladas. como instituição nacio- Fazendo referência às condições espec{o a significativa redução dos seus direitos.
naL através da acção directa e da não oposi- ficas dos deveres dos militares e às restrições liberdades e garantias não influenciarão
ção ao acto de rebeldia. viabilizaram a que lhes são impostas quanto aos direitos negativamente a sua vida e a dos seus
concretização da plena liherdade cívica dos em relação aos demais portugueses. o gene- familiares. com eventuais dificuldades não
pol1ugueses e a subsequeme livre escolha da ral CEMFGA diria. a propósito, que «os aplicáveis aos restantes sectores da sociedade
estrutura do Estado que regula a nossa vida cidadiios que servem o Puís na instituição cm geral,..
colectiva_. militar terão que ter sempre a garantia de que A tarde. na Assembleia da República.
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