Page 306 - Revista da Armada
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COOPERACAO rECNICO-MILITAR
formados os primeiros fuzileiros
de Ca"o Verde
Desde há alguns anos
que a Escola de
Fuzileiros tem
participado activamen-
te na fonnação de mili-
tares das Marinhas dos
PALOp, que em Lisboa
ou nos seus países, têm
frequentado cursos de
fuzileiros destinados
a oficiais, sargentos
e praças.
Depois da Guiné-
-Bissau, Angola e
Moçambique, foi a vez
da Escola de Fuzileiros
ter preparado os pri-
meiros fuzileiros da
Marinha de Cabo
Verde.
o dia 27 de Julho, realizou- à imposição de distintivos ii qua- pelo Almirante Ribeiro Pacheco, alguns alunos que se destacaram
se nas instalações da tro sargentos da Marinha Chefe do Estado-Maior da ao longo do curso, foi feita pelo
NEscola de Fuzileiros. em Angolana que frequentaram o Armada e, como habitualmente Comandante do Corpo de Fuzi-
Vale de Zebro. a cerimónia de Curso de Fuzileiros, em comple- sucede neste tipo de actos sole- leiros, pelo Governador Civil do
imposição de boinas e distintivos mento da formação que já lhes nes, muitos familiares e amigos Distrito de Setúbal e pelo
aos primeiros fuzileiros caoo-ver- linha sido ministrada no seu pafs, dos novos fuzileiros assistiram Presidente da Câmara Municipal
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dianos que concluiram o 1 Curso sob orientação de instrutores por- com entusiasmo e atenção a esca do Barreiro, que não deixaram de
de Formação de Grumetes tugueses no âmbito dos Acordos cerimónia de encerramento da estar presentes nesta cerimónia.
Fuzileiros em regime de voluntari. de Cooperaçào TécniCO-Militar. instrução prestada pela Marinha. Destaca-se, ainda, o acto sim-
ado de 1995 na Escola de Juntamente com os militMes de Após o cerimonial de imrx)si- bólico da entrega do troféu
N
Fuzileiros, passando ti constituir o Cabo Verde e Angola, e para ção de boinas e distintivos, ~Cha !l engers Trophy 95 ao
primeiro núcleo constitufdo !Xlr além de 129 novos fuzileiros por- seguiu-se uma alocução às forças Almirante CEMA, atribuido à
um oficial e cinco sargentos, que tllgUeses, receberam também as em parada proferida pelo CMG Marinha pela sua brilhante partici-
será ii base estruturante das futu- insfgnias de Fuzileiro alguns ele- FZ António Manuel Mateus, p<1çào nesta prestigiante prova.
ras unidades de fuzileiros da mentos das Marinhas de comandante da Escola de Fuzi- Os fuzileiros mortos em cam-
Marinha de Cabo Verde. Simul- Moçambique e da Guiné-Bissau. leiros. panha também não fomm esque-
taneamente, procedeu-se também As cerimónias (oram presididas A distribuição de prêmios a cidos, sendo-lhes prestada uma
devida homenagem, desfilando
em seguida o Bat,11hào de lns·
truçMl perante a tribuna de honra,
a que se seguiu uma actuação da
Banda da Armada. A cerimónia
leve o seu epílogo com um
"Taloo'" Militar realizado por um
gruJX> aUICKomarrlldo, constitui-
do por 64 novos Fuzileiros e uma
demonstração de diversas aCli"i-
cI."ldes físico-militares que antece-
deram o fim da cerimónia, que
terminou com uma visita ao Mu-
seu do Fuzileiro, situado no edifí-
cio mais antigo da Escola de
Fuzileiros. J.,
16 SETEMBRO/OUTUBRO 95 • REVISTA OA ARMAOA