Page 207 - Revista da Armada
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NOTÍCIAS
INSTITUTO SUPERIOR NAVAL DE GUERRA
PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ENTRE O ISNG E O ISCTE
Em 4 de Fevereiro passado teve
lugar a assinatura de um Protocolo en-
tre o Instituto Superior Naval de Guer-
ra e o Instituto Superior de Ciência do
Trabalho e da Empresa.
A Cerimónia decorreu na Biblioteca
do ISNG e nela participaram o Direc-
tor, VALM Magalhães Queiroz e o Di-
rector do ISCTE, Prof. Dr. Luís Antero
Reto, tendo assistido à mesma os
comandantes do Corpo de Fuzileiros
e da Escola de Fuzileiros, assim como
alguns elementos dos Corpos Docen-
tes de ambos os estabelecimentos
envolvidos.
O Protocolo assinado visa fomentar
a investigação e desenvolvimento em
domínios do interesse científico e vés da realização de cursos sobre a supracitado Protocolo participem
pedagógico comum, especialmente mesma temática. igualmente a Escola Naval e a Escola
nas áreas de liderança e gestão, atra- É de esperar que na execução do de Fuzileiros.
CITAN
JOGO DE GESTÃO DE CRISES
Realizou-se em 10 de Fevereiro de 2000, rania, acções em tudo seme-
a solicitação da Divisão de Operações do lhantes a uma situação real.
EMGFA, um seminário sobre Gestão de Foi assim que estiveram pre-
Crises na NATO/UEO. Por este motivo e sentes no dia 10 de Fevereiro,
em torno de um cenário fictício, reuniram- o Embaixador Grainha Valle,
-se no CITAN, militares, políticos e civis. O o Almirante Ferreira Barbosa
tema proposto foi discutido durante um e diversos representantes do
dia. Após uma manhã de apresentações re- EMGFA/MDN, como ele-
lacionando o sistema de gestão de crises da mentos do DISTAFF e joga-
NATO, sua organização e posteriores medi- dores da célula militar, a Dr.ª
das a tomar, estavam os participantes pron- Graça Macedo e o Dr. João
tos para reagirem às situações que lhes Crosta do MNE e diversos re-
iriam ser colocadas. Toda esta envolvente presentantes do MDN como
serviu de treino para um exercício NATO, o jogadores da célula Política.
“Crisex 2000”. O corpo Docente do CITAN apresentou o Debate aceso e bastante profícuo, serviu
Jogar em “chão táctico” as decisões a Cenário e respectivos incidentes, intera- para alertar os presentes para as difíceis
serem tomadas pelos vários órgãos de sobe- gindo com a assistência. envolventes deste tipo de operações. O
debate abrangeu vários foros, tendo sido de
inestimável valor a experiência transmitida
por alguns dos presentes, fruto de vivências
em situações reais: Zaire; Guiné; Timor; Ex-
-Jugoslávia, Kosovo etc.
O desenrolar do cenário permitiu abor-
dar os diversos temas inicialmente discuti-
dos, e que variaram desde a apresentação
das medidas diplomáticas a adoptar, a dis-
cussão das medidas económicas, a impor-
tante ligação com os Órgãos de Comuni-
cação Social, passando pelas medidas de
carácter mais operacional e militar.
A cada vez maior incidência deste tipo de
cenários, e a intervenção de Portugal neles,
directa ou indirectamente torna este semi-
nário actual e importante. Aqui foi possível
consolidar as interligações existentes entre
os vários intervenientes e identificar acções
a melhorar.
Chão táctico CITAN. (Colaboração do CITAN)
REVISTA DA ARMADA • JUNHO 2000 25