Page 177 - Revista da Armada
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ranto que não tinham qualquer malícia, ter a elevadíssima responsabilidade (pelo Não sei o que se terá passado depois
pois mais não foram do que um escape menos assim era no meu tempo) de fazer desta bombástica locução, mas estou cer-
para as tensões acumuladas durante aque- a leitura da ordem do dia durante a forma- to de que o seu autor não terá escapado
les dias. Afinal, eram dirigidas à situação tura para o jantar. Pois saberão muitos dos a uns bons “calduços”. Quanto ao aviso,
em si e não à pessoa, cuja competência meus leitores que existe na EN, a praxe de acabou por não ser rectificado. Pelo me-
profissional não saiu minimamente belis- proibir os alunos do 1º ano de se designa- nos, o destinatário da mensagem não deve
cada daquele pequeno “incidente”. Pare- rem a si próprios como cadetes, devendo, ter ficado com quaisquer dúvidas sobre a
ce-me é que nunca mais lhe pediram para em vez disso, utilizar o termo “mancebo”. sua identidade.
fazer avisos relacionados com Seasparro- Claro que esta designação não é oficial e Muito mais há para contar sobre enormi-
ws, Harpoons ou Phalanxes, não fosse o apenas é usada quando os “mancebos” es- dades proferidas “à boca” do E.T.O.. Tenho,
Diabo tecê-las!… tão na presença de cadetes mais antigos inclusive, “na manga”, uma série delas que
Temos, até agora, falado apenas dos na- ou nas conversas entre estes. No entanto, se verificaram num relativamente curto es-
vios, mas é, talvez, nas unidades em terra um dos meus camaradas de curso, durante paço de tempo, aquando de um treino ope-
que a necessidade de um E.T.O. mais se faz o nosso 1º ano, levou aquela “proibição” racional realizado em terras de Sua Majes-
sentir, devido à extensão do terreno a co- tão a sério que, num dos seus serviços de tade Britânica. Devo, aliás, dizer - a quem
brir e à grande dispersão do pessoal que ali escala, ao ser mandado fazer um aviso des- não conhece - que aquele treino é extrema-
presta serviço. Veja-se o exemplo da Escola tinado a um condiscípulo, não esteve com mente propício a “argoladas”. Mas isso hão
Naval, onde os futuros oficiais tomam, pela meias-medidas e saiu-se com esta: de ser outras histórias…
primeira vez, contacto com aquele equipa- - Atenção, mancebos… Mancebo Fulano Z
mento. E isto é feito logo desde “tenra ida- de Tal atende chamada telefónica no gabi- J. Moreira Silva
de”, com o cadete de serviço do 1º ano a nete do Oficial de Dia. CTEN
EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA A HISTÓRIA DOS FUZILEIROS EM LIVRO
¬ Encontra-se patente ao público, desde 24MAR06 até ao dia 24MAI06, no Clube
de Oficiais da Marinha Mercante, uma exposição fotográfica intitulada NAVIOS ¬ A Marinha propõe-se editar, através da INAPA-MEDIALIVROS SA, a
DA TRANSINSULAR, organizada pelo Comandante José Ferreira dos Santos com obra “Fuzileiros – Factos e Feitos na Guerra de África (1961-1974)”, em qua-
fotografias da sua colecção. tro volumes (Geral, Angola, Guiné e Moçambique), da autoria do CFR FZE
A referida mostra é constituída por oitenta e sete fotos de vinte e seis navios que Sanches de Baena.
desde 1985 têm ostentado as cores da TRANSINSULAR e estará visitável todos os Os interessados na aquisição desta obra deverão, com brevidade, entrar em
dias úteis, das 15 às 20 horas . O Clube de Oficiais da Marinha Mercante fica situado contacto com o Corpo de Fuzileiros através dos telefones 210918108 /118/121.
na Travessa de S. João da Praça, n.º 21 perto da Casa dos Bicos. Preço: 1 vol. 18,90 euros, 2 vols. 34,86 euros, obra completa (4vols.) 63 euros.
ESCOLA NAVAL
CONCURSO DE ADMISSÃO
DE CADETES DA ARMADA - 2006
ste ano, para quem pretenda aceitar o desafio de concor- dário ou de habilitação legalmente equivalente, tendo realizado
rer à Escola Naval, está aberto, de 8 de Maio a 21 de Julho em 2006 as provas de acesso ao ensino superior de Matemáti-
Ede 2006, o concurso para admissão de cadetes aos cursos, ca (mínimo 95) para todos os cursos excepto para os cursos de
de ensino superior, de ingresso nas seguintes classes de oficiais Engenharia Naval onde é necessário ter realizado as provas de
dos Quadros Permanentes da Marinha: Matemática e de Física (mínimo 95).
s Marinha ............................................................ 40 vagas Deverão, ainda, prestar provas de verificação dos pré-requi-
s Administração Naval........................................... 4 vagas sitos de natureza física, funcional e psicotécnica, bem como de
s Fuzileiros ............................................................ 2 vagas natureza vocacional.
s Engenheiros Navais, na área de Mecânica ............ 8 vagas Os candidatos civis, deverão ter idade inferior a 22 anos, com-
s Engenheiros Navais, na área de Electrónica .......... 8 vagas pletados em 2006 e altura igual ou superior a 1,64 m ou 1,60 m,
Poderão concorrer aos cursos da Escola Naval, os cidadãos conforme seja do sexo masculino ou feminino.
portugueses com o 12.º ano de escolaridade do ensino secun- Para mais informações e esclarecimentos complementares po-
derão contactar a Secretaria Escolar ou o Gabinete de Apoio ao
Candidato através dos seguintes contactos:
MORADA
Gabinete de Apoio ao Candidato
Escola Naval
Base Naval de Lisboa
2810-001 Almada
INTERNET
www.marinha.pt/escolanaval
escnaval.divulgacao@marinha.pt
TELEFONES
Número Azul: 808 201 467
Telefone: 210 901 910 / 210 901 900
Fax: 210 901 925
REVISTA DA ARMADA U MAIO 2006 31