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REVISTA DA ARMADA | 485

INSTREX 14

AMarinha realizou entre 24 de março e 4 de abril o exercí-          A Força Naval Portuguesa, comandada pelo CTG 443.20, CMG
     cio INSTREX 14 (ITX14), à semelhança dos anos anteriores,    Croca Favinha (que embarcou no NRP Vasco da Gama – navio-
constituído por uma fase de treino de porto, entre 24 e 27 de     chefe, com o seu estado-maior), constituiu-se também como a
março e uma fase de treino no mar, entre 30 de março e 4 de       componente naval da Força de Reação Imediata (FRI), permitindo
abril.                                                            igualmente o seu treino e aprontamento neste exercício.

  O ITX14, sob a forma de seriado, foi um exercício progra-         Na fase de treino de porto, para além de outros procedimen-
mado para o adestramento das forças atribuídas ao Comando         tos, deu-se ênfase a séries de navegação tática no simulador de
Naval com o objetivo geral de proporcionar treino às unida-       navegação do Centro Integrado de Treino e Avaliação Naval (CI-
des participantes de forma a manter ou alcançar os padrões        TAN) e da Escola Naval (EN) e exercícios de abordagem e vistoria
de prontidão operacional estabelecidos e habilitando-as para      a navio.
o cumprimento das missões específicas e sua integração em
forças navais.                                                      A fase de mar, com um leque variado de séries, incidiu nas
                                                                  áreas da guerra tradicional, com exercícios de defesa aérea, luta
  Conduzido pelo VALM Monteiro Montenegro (CTF 443), Co-          de superfície e anti-submarina. Foram também realizados vários
mandante Naval, contou com a participação de seis navios1 de      reabastecimentos no mar, o desembarque da componente anfí-
superfície, um submarino2, equipas de mergulhadores (CDT3 e       bia da força e séries de proteção de força.
Destacamento de Guerra de Minas), Destacamento de Ações Es-
peciais (SOF4), força de desembarque (LF5), bem como aeronaves      As condições meteorológicas adversas não permitiram realizar
da Força Aérea Portuguesa (FAP) - P3C-CUP+ e F-16 MLU, envol-     a série de disparo de torpedos. Pelo mesmo motivo a série de tiro
vendo um total de cerca de 900 militares. Destaca-se a excelente  prevista para os NRP Vasco da Gama e D. Francisco de Almeida
colaboração prestada pela FAP durante todo o exercício, que se    realizou-se sem a utilização do alvo rebocado.
constituiu como um elemento fundamental na prossecução dos
objetivos do ITX 14.                                                O seriado contou com diversas séries avaliadas pelo CITAN, em
                                                                  apoio ao Plano de Treino Básico (PTB) do NRP D. Francisco de Almei-
                                                                  da, permitindo desta forma rentabilizar os meios disponibilizados.

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