Page 26 - Revista da Armada
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Em finalização conclusiva, o Presidente disse que os presentes do “um apelo que gostaria que pudesse chegar a todos os nossos
“se deveriam interrogar sobre as conclusões a retirar de tão vasto concidadãos. É o de que também hoje precisamos de nos expan-
universo de ideias, transmitidas pelos 34 oradores, formular a sua dir, de aumentar o poder nacional”, havendo agora a necessidade
própria síntese (…) e retirar as lições sobre a epopeia de Ceuta, de uma nova conquista, “o Mar Português com a sua gigantesca
ou seja, sobre o início do derrube da parede do mar, alargando o plataforma continental que se espera possa atingir os quatro mi-
espaço que a espada castelhana limitava a Portugal”. Expressou a lhões de quilómetros quadrados. A conquista terá de englobar
sua convicção de “que a expedição a Ceuta correspondeu, na ver- componentes científicas, tecnológicas, económicas e também de
dade, aos imperativos do interesse nacional e aos consequentes segurança, com estas a assumir um papel importante, face às co-
objectivos estratégicos” que referira na intervenção de Abertura. biças de que o nosso mar é objecto”.
A terminar enfatizou que os objectivos estratégicos do jovem e
ambicioso Portugal não andarão muito longe dos actuais, fazen- Colaboração da ACADEMIA DE MARINHA
PROGRAMA
10 de novembro Nuno Silva Campos – Guerra e corso em Ceuta durante a capitania de
Presidente da mesa: António Dias Farinha D. Pedro de Meneses (1415-1437).
Vasco Soares Mantas – Dos feitos de Hércules aos feitos Lusitanos.
Ceuta e o Estreito no Mundo Antigo e Medieval. Presidente da mesa: Filipe Themudo Barata
João Abel da Fonseca – A empresa de Ceuta-dos antecedente às cir- Pedro Gomes Barbosa – “…As abelhas significamos nos outros e os
cunstâncias que ditaram as causas próximas. pardais são os cristãos”. – A visão do Mouro na Crónica de Zurara.
José Malhão Pereira – O condicionalismo físico do estreito de Gibraltar Henrique Pinto Rema – Os Frades menores em Ceuta e na Mauritânia.
e a Expedição a Ceuta. Vítor Serrão – Iconografia do Ouro e do Exótico na arte sequencial à
Conquista de Ceuta, Séculos XV e XVI.
Presidente da mesa: João Abel da Fonseca
Fernando Villada – Puertos, abrigos y fondeadores de Ceuta (siglos 12 de novembro
XIV-XVI). Presidente da mesa: José A. Rodrigues Pereira
Manuel Cadafaz de Matos – Meios culturais e religiosos em Ceuta en- Amândio Barros – Repensar Ceuta. Da armada de conquista às arma-
tre 1408 e 1415: o testemunho de um historiador do livro e das men- das de patrulha (séculos XV e XVI).
talidades. Marco de Oliveira Borges – D. Álvaro de Castro (Senhor de Cascais) em
Francesco Guidi-Bruscoli – The conquest of Ceuta seen through con- Ceuta: serviço militar e abastecimento durante as décadas de 1440-
tempory Italian sources. 1450.
Carlos Guardado da Silva – Ceuta na narrativa de Nicolau Lanckman de
Presidente da mesa: Vasco Soares Mantas Valckenstein (c.1467).
José Rodrigues Pereira – De Ceuta para o Atlântico. As primeiras expe-
dições marítimas portuguesas. Presidente da mesa: Amândio Barros
Fernando Gomes Pedrosa – A pesca e o corso nos antecedentes da Fernando Larcher – Em torno da Ordem de Cristo e da Conquista de
Expansão Marítima. Ceuta.
João Marinho dos Santos – Ceuta – Base Escola do Corso Ultramarino Tiago Machado de Castro – Viagem ao Estreito em 1524. O Livro de
Português. Contas de Francisco Anes Gago.
Roger Lee de Jesus: Entre Ceuta, Tãnger e o Estreito: o percurso norte-
11 de novembro -africano de D. João de Castro (1518-1544).
Presidente da mesa: Adriano Beça Gil
Abílio Pires Lousada – As tapeçarias de Pastrana no Contexto das Con- Presidente da mesa: José M. Malhão Pereira
quistas de Arzila e Tânger por D. Afonso V. Ana Paula Avelar – Ceuta como tópico narrativo no discurso hidrográ-
António de Andrade Moniz – Ceuta e as duas políticas da Expansão fico da expansão portuguesa.
Portuguesa. Rui da Costa Pinto – Ceuta: da Primeira República ao Estado Novo.
Maria Celeste Moniz – Os Painéis de S. Vicente, manifesto sociopolíti- Aspectos iconográficos e históricos.
co de Regente D. Pedro. Carlos Manuel Valentim: O Clube Militar Naval e os centenários da
Conquista de Ceuta e da morte de Afonso de Albuquerque (1915).
Presidente da mesa: Francisco Contente Domingues
Luís Miguel Duarte – A marinha na conquista de Ceuta em 1415. Presidente da mesa: Ana Paula Avelar
Jorge Semedo de Matos – Ceuta e o Estreito: Vantagens Tácticas e Es- Sérgio Campos Matos – Ceuta: Uma controvérsia historiográfica
tratégia Naval, no Século XV. Luís Aires-Barros – As comemorações do V centenário da tomada de
Margarida Garcez – Informação e contra-informação na “Empresa de Ceuta em 1915 vistas pelos relatos da ACL e SGL.
Ceuta”: a embaixada ao duque da Holanda.
Presidente da mesa: Luís Miguel Duarte
José Manuel Garcia – Lisboa e o início da Expansão Portuguesa.
Filipe Themudo Barata – O corso e a pirataria a partir de Ceuta, instru-
mento político e negócio popular.
26 JANEIRO 2016