Page 14 - Revista da Armada
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e vai conƟ nuar a dar na Escola de Fuzileiros Navais de Angola. nente de adaptação que se traduz em melhor desempenho, pela
Somos e devemos ser mais solidários e mais competentes, por- criaƟ vidade na gestão dos recursos disponíveis, pela aposta na
quanto, ao afi rmarmos e parƟ lharmos com países amigos uma res- proximidade e o empenho posto no recrutamento, na cerƟ fi ca-
ponsabilidade que, sendo nacional, é global e intersectorial, forta- ção e na qualifi cação, pela invesƟ gação que resulta em produção
lecemos o relacionamento bilateral e assim também a componente de conhecimento e em ciência, pela segurança das nossas águas,
de Defesa da CPLP, onde os representantes de todos os intervenien- pelas vidas resgatadas à fome do mar, mas, sobretudo, pela von-
tes têm Ɵ do um papel que é justo reconhecer e louvar. tade, sempre, de bem servir, estou-vos grato, a todos e cada um,
Um dever pacifi cador, também: é reconhecido o contributo de enquanto Ministro da Defesa Nacional e, principalmente, como
Portugal para a modernização e transformação das Forças Arma- cidadão.
das dos Países de Língua Ofi cial Portuguesa em forças garantes Pela nossa parte, procuraremos, como sempre temos procu-
essenciais de insƟ tuições democráƟ cas, em instrumentos demo- rado, capacitar uma Marinha equilibrada e tecnologicamente
cráƟ cos das próprias democracias. atualizada. ConƟ nuaremos a seguir com especial atenção a pres-
E mais coeso: os Programas-Quadro de que vos falo, pela valo- tação do Centro Meteorológico e Oceanográfi co Naval, instalado
rização que promovem do posicionamento geográfi co, do rela- no InsƟ tuto Hidrográfi co, para apoio meteo-oceanográfi co mili-
cionamento humano e do potencial da cooperação da nossa tar a forças e unidades navais com missão atribuída no territó-
comunidade, contribuem para a afi rmação internacional da CPLP, rio nacional e em operações fora de área; conƟ nuaremos a zelar
nomeadamente através de uma presença mais consistente e visí- pela chegada a bom porto dos Programas de aquisição e moder-
vel no sistema das Nações Unidas. nização das capacidades das Forças Armadas e especifi camente
Neste Portugal moderno e de futuro, a Marinha tem um lugar da Marinha; conƟ nuaremos a apostar na manutenção e na cons-
e um papel próprios, tão reconhecíveis a solo quanto em parƟ - trução naval – de que é feliz exemplo o acordo recente TKMS
lha com os demais Ramos, como será o caso, estou certo, da sua - Arsenal do Alfeite - Marinha –; conƟ nuaremos a acompanhar
parƟ cipação no Centro para a Defesa do AtlânƟ co, cuja aƟ vidade, a modernização da Esquadra que merece uma Marinha sempre
como se sabe, será focalizada no desenvolvimento de capacida- pronta, ao serviço de Portugal e dos portugueses.
des associadas à segurança no espaço atlânƟ co, em especial no Neste Dia da Marinha, celebremos, pois, todos aqueles a
domínio segurança maríƟ ma (security e safety) e, também, com quem chamam as águas, todos aqueles a quem chamam os
uma forte componente na área da ciberdefesa. mares, e os longes, e as épocas maríƟ mas todas senƟ das no
Senhor Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, permita passado, na bela expressão de Álvaro de Campos, e também o
que a si me dirija e, através de si, fale à Marinha: Futuro, porque hoje, aqui, ancorados no Passado e compromeƟ -
é também à dignidade e à abnegação com que a Marinha dos com o Presente, é também para os horizontes de Futuro que
representa Portugal que devemos a consolidação da reputação dirigimos o nosso olhar.
nacional e internacional do nosso país como parceiro capaz e Muito obrigado.
confi ável. Por esse espírito de missão, pela capacidade perma-
Fotos 1SAR ETC Silva Parracho
14 JUNHO 2018