Page 16 - Revista da Armada
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Senhora Secretária de Estado da Defesa Nacional,
              Senhores Almirantes ex-Chefes do Estado-Maior da Armada,
              Senhores Generais Vice-CEME e Vice-CEMFA,
              Senhor Almirante Vice-CEMA,
              Ilustres Autoridades Civis, Militares e Religiosas,
              DisƟ ntos convidados,
              Senhores Almirantes,
              Militares, Militarizados e Civis da Marinha,
              Minhas Senhoras e meus Senhores,
              Cidadãos de Coimbra,

                 Agradeço a todos os que quiseram disƟ nguir-nos com a sua
              presença, confi rmando o carinho e consideração que, senƟ mos,
              dedicam à Marinha.
               Dirijo, igualmente, uma palavra de agradecimento à população
              de Coimbra, pela forma como correspondeu ao convite para visi-
              tar e parƟ cipar nas aƟ vidades que aqui trouxemos, nesta semana
              em que a Marinha esteve nas margens do Mondego.

               Bem-hajam!

                Permitam-me cumprimentar, de forma muito especial, as asso-
              ciações de ex-militares que parƟ cipam neste dia fesƟ vo, mari-                                         Fotos SAJ A Ferreira Dias
              nheiros e fuzileiros que serviram e honraram a Pátria na Marinha.
               A vossa presença consƟ tui um ato de exaltação da memória e
              de tributo aos camaradas que já parƟ ram. Aqui homenageamos o
              vosso exemplo e legado que, diariamente, nos conƟ nua a inspirar!  O DisposiƟ vo Naval Padrão foi cumprido, garanƟ ndo a presença
               Finalmente, envio uma palavra de profunda graƟ dão para as nos-  e o exercício da autoridade do Estado nos espaços maríƟ mos sob
              sas famílias, o porto de abrigo na chegada de cada missão, com   soberania ou jurisdição nacional, assegurando as capacidades
              quem parƟ lhamos a Marinha e que se consƟ tuem como uma com-  de busca e salvamento maríƟ mo, de patrulhamento e vigilância,
              ponente essencial de um conceito alargado de família naval.  de apoio à Autoridade MaríƟ ma Nacional e de cooperação com
                                                                   outros organismos do Estado com competências no mar.
              Senhor Ministro da Defesa Nacional,                   No âmbito da segurança e autoridade do Estado no mar, em 2018,
               Dirijo-me a Vossa Excelência, na primeira vez que preside às   nas áreas sob responsabilidade nacional, foram salvas 320 vidas,
              cerimónias do Dia da Marinha. Nesta ocasião, aproveito a opor-  correspondendo a uma taxa de efi cácia do Serviço de Busca e Salva-
              tunidade para uma refl exão sobre a aƟ vidade desenvolvida no   mento MaríƟ mo próxima dos 99%, o que consƟ tui uma referência
              ano transato e para apresentar os principais desafi os que se colo-  internacional e um exemplo da excelente cooperação operacional
              cam no futuro.                                       entre a Marinha, a Força Aérea e a Autoridade MaríƟ ma Nacional.
                                                                    Destaco, ainda, a colaboração com a Polícia Judiciária, da qual
                                                                   resultou um número muito signifi caƟ vo de operações cooperaƟ -
                                                                   vas no âmbito do combate ao narcotráfi co e à criminalidade em
                                                                   ambiente maríƟ mo.
                                                                    Relevo, ainda, a parƟ  cipação em missões de segurança coleƟ va,
                                                                  apoiando a ação externa da Defesa Nacional de forma autónoma
                                                                  ou no âmbito das organizações internacionais que o país integra.
                                                                    Neste domínio, destaco a integração de uma fragata e de mer-
                                                                  gulhadores-sapadores nas forças navais permanentes da NATO,
                                                                  e o empenhamento de uma Força de Fuzileiros na República da
                                                                  Lituânia, no âmbito das medidas de tranquilização da NATO nos
                                                                  países BálƟ cos.
                                                                    No mar Mediterrâneo, prosseguiu o empenhamento de meios
                                                                  para o controlo das fronteiras externas da União Europeia e para
                                                                  o combate à migração irregular. Relevo, ainda, a parƟ cipação em
                                                                  missões de capacitação e de treino militar no Afeganistão, no Mali
                                                                  e na República Centro Africana, contribuindo para a segurança e
                                                                  estabilidade nestas regiões.
                                                                    A IniciaƟ va Mar Aberto e o programa de capacitação operacional
                                                                  maríƟ ma da Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe reforçaram
                                                                  o esforço de cooperação com os países africanos de língua ofi cial
                                                                  portuguesa, contribuindo para que essas marinhas amigas possam
                                                                  vir a assumir plenamente as suas responsabilidades de segurança
                                                                  maríƟ ma.


              16   JUNHO 2019
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