Page 127 - Revista da Armada
P. 127
0
2. °-grt. Correia, 1m 21s 7; 2. esca- da da Armada. Nesta prova é de
lão - funcionário civil Palmela, 1 m realçar o excelente resultado do
25s 1; 3. o escafão - cap.-ten. Meyrel- 1. o_mar. Xisto (EF) que alcançou o
les, 1 m 25s 8. 1. o lugar com a marca de 551 pon-
tos o que constitui novo recorde da
Armada nesta modalidade.
CAMPEONATO DE TIRO
DE ESPINGARDA
Classlflcaçio colectiva:
Decorreu na carreira de Uro da 1. 0_ EF, 1582 pontos; 2. 0_ FFC,
EF nos dias 19, 20 e 21 de Feverei- 1497 pontos; 3. o - CNC/NRP .. Dei· San Payo de Araújo,
ro O campeonato de tiro de esplnga!- fim .. , 1367 pontos. t.-·Um. SEG
Filatelia
UMA EMISSÃO
.- -.
PARA SÃO VICENTE 1 5~ .~, ... h ..... ... -
DEDICADA A PAQUETES
CÉLEBRES -+-~ -- ... .:.:=..
- ~
Na América Central, mais pro- :c -c:;:
priamente nas Pequenas Antilhas, TR1STAN ct. CUNHA
encontra-se um pequeno estado, co-
nhecido por São Vicente e Granadi-
nas, constituldo pela Ilha de São no estaleiro de Penhoet, na altura pois de efectuar transporte de tro-
Vicente,de forma eUplica e monta- considerado o primeiro grande navio pas, fez a sua última viagem em
nhosa, e pelas Ilhas Granadinas Oci- do Atlântico, partiu, em Maio de 1950.
dentais, situadas entre São Vicente 1927, de Saint-Nazalre para Le Ha- O Oueen Elizabeth, da mesma
e Granada. vre, para dar inicio à sua carreira ma- companhia dos dois últimos, jniciou,
Estas Ilhas, descobertas e colo- rftima. Teve importante intervenção em 1938, as suas viagens através do
nizadas pelos espanhóis, no final do no socorro ao Andrea Daria, navio Atlântico, sendo considerado o maior
século XV, passaram para o domlnlo italiano que, por ter colidido com o navio do seu tempo. As 80.000 tone-
francês no século XVII e para o bri- Stockholm, veio a afundar-se poucas ladas e o conforto com que fora con-
tânico no seguinte, vindo a conse- horas depois. A falta de rendimento cebido, fizeram dele uma verdadeira
guir, em 1979, a plena independên- económico fez com que, no final de cidade flutuante. Durante a sua ac-
cia dentro da Commonwealth. 1958, fosse retirado do serviço. tividade ao serviço mjljtar, transpor·
O clima é tropical marftimo, com O Mauretania, da Cunard Une, é tau cerca de 1 600 000 homens.
temperaturas e precipitações muito uma construção do final da primeira Também neste navio foi a falta de
elevadas, o que lhe oferece muito década do nosso século, e foi, como rendimento que veio a condená-lo,
boas condições para a agricultura outros seus contemporâneos, dese- bem como ao Oueen Mary, a efec-
que constitui a base da sua econo- nhado para responder aos grandes tuar a viagem finai em 1967.
mia. O turismo, assegurado pelo por- desafios da época. Fora lançado ao Porque não foi passivei adquirir
to e aeroporto internacionais de mar cerca de dez anos depois da im- os selos aqui referidos, juntamos
Kingstown, bem como as divisas en- provisada exibição da turbina, o que dois de emissões anteriores, ilustra-
viadas pelos emigrantes, compen· lhe assegurou condições para vir a dos pelo Mauretania e Oueen Eliza-
sam o défice comercial do pais. ser um grande hotel flutuante. Os ir- beth, dois dos navios escolhidos
São Vicente emitiu recentemen- mãos Oueen, Mary e Elizabeth, bem para os selos agora emitidos.
te uma série de quatro setas dedica- como o Normandie, foram seus gran-
dos a outros tantos paquetes que se des rivais.
tornaram célebres na história da na- O Aquitania, também da Cunard
vegação marltima comercial, com re- Line, foi um navio que teve a idade
levante participação no transporte de de ouro na segunda década deste
tropas: o lIe de France, o Maureta- século. Dispunha de quatro chami- Marques Curado,
nla, o Aquitania e o OU88n Elizabeth. nés, o que facilmente o identificava. ,. -·ten. SG.
O lIe de France, da Compagnie Em 1927 enfrentou, com o Lusitanía,
Général Transallantique, construIdo forte temporal no Allântico Norte. De- ••••••••••••••••••
17