Page 7 - Revista da Armada
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do saudoso almirante Roboredo e
Silva, então Chefe do Estado-Maior
da Armada, ~~Pai)) de todos os fuzi-
leiros, e que durante toda a sua vi-
da tratou com raro carinho a boina
azul-ferrete.
Esta unidade começou por de-
pender organicamente do Grupo
n. o 2 de Escolas da Armada e com
a sua actividade orientada por um
director de instrução. Vale de Zebro
era de facto um local privilegiado
para o treino de fuzileiros, situado
junto à confluência da ribeira do
Zebro com o rio Coina e com a mata
nacional da Machada às suas por-
tas, oferecendo todas as condições
para a actuação com botes de assal-
to e progressão em terrenos lodo-
sos.
A EF teve como missão inicial A písta de combate
preparar pessoal e constituir unida-
des de fuzileiros, a fim de actuarem Enquanto integrada no Grupo frequentam, a fim de os habilitar ao
nos teatros de operações ultrama- n. o 2 de Escolas da Armada: Direc- desempenho das. respectivas fun-
rinos. tores de instrução ções nas unidades de fuzileiros».
A instrução foi estruturada atra- CTEN José Joaquim de Sá e No âmbito das suas actividades
vés de ensinamentos colhidos em Melo Cristina (JUN61-JUL65). e quando superiormente determi-
outras Marinhas, nomeadamente a CTEN João Humberto de Bou· nado, poderá ainda:
inglesa, mas, devido à especifici- garth Loureiro Barbosa (AG065- Preparar o pessoal de outras
dade dos nossos problemas e objec- -MAR67). classes da Marinha; de ou-
tivos, criou-se um modelo quase CTEN Guilherme Almor de Al- tros ramos das Forças Arma-
original, mantendo-se no entanto as poim Calvão (MAR67-FEV69). das e Forças de Segurança;
técnicas de treino básico do com- de Marinhas estrangeiras.
Como Unidade Independente:
batente.
Comandantes
O crescente desenvolvimento e O comandante da EF tem ainda
CFR João Paulo Bustora Guerra
importância da EF, aliado às suas as seguintes atribuições:
(FEV69-0UT71).
características diferenciadas, le- Exercer o comando adminis-
CMG José Augusto Barahona
vam, em 3 de Fevereiro de 1969, à trativo sobre a UAMA (Uni·
Fernandes (OUT71-SET72).
sua classificação como Unidade dade de Apoio de Meios
CMG António Rocha Calhorda
independente. Aquáticos);
(SET72-JUN74).
Em 1974, com a criação do Co- Assegurar a conservação,
mando do Corpo de Fuzileiros, a CTEN João Geraldes Freire manutenção e funcionamen-
(JUN74-0UT75).
Escola passou a ser uma unidade to do museu do Fuzileiro.
CTEN Joaquim Alberto Pires
dependente daquele Comando.
Dias (OUT75-FEV76),
O trabalho da EF é reconhecido A EF é constituída por um Co-
em 1986, por imposição no seu Es- CFR Horácio Gata Metello de mando, do qual dependem uma
Nápoles (FEV76-MAI77).
tandarte, pela ministro da Defesa direcção de instrução, um batalhão
CFR Francisco Isidoro Montes
Nacional, da medalha de ouro de de instrução e um batalhão de
de Oliveira Monteiro (MAI77- comando e serviços,
Serviços Distintos, na data em que
-JUN7B).
esta Unidade comemorou os 25 Tem ainda uma secção de cães
CFR Alexandre da Silva AnacIe-
anos da sua criação. Considera o de guerra, que são utilizados na
to (JUN78-0UT80),
louvor que deu origem à concessão segurança de instalações militares,
CFR Luís Filipe Vidigal Aragão tendo participado em diversas ex-
que na EF se preparam para a guer-
(OUT80·0UT82),
ra oficiais, sargentos e praças com posições onde obtiveram numero-
CMG António João Carreiro e
resultados que muita honra e lustre sos prémios.
Silva (OUT82-MAR87).
trouxeram para si próprios e para Passemos agora, em revista, os
CMG Vasco Manuel Teixeira da
as instituições militares do Pais, e cursos que actualmente ali são mi-
Cunha Brazão (desde MAR87),
que os serviços que a Escola conti- nistrados:
nua a prestar devem ser considera-
A E.cola de hoje Acções de Investimento
dos relevantes.
Para a história, aqui fica a lista A EF tem por missão ~~assegurar Formação básica e de carreira
dos directores de Instrução e Co- a formação militar, técnica, física, CFOSE - Curso de fonnação de
mandantes da EF: moral e cultural dos alunos que a oficiais do serviço especial; CFORN
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