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INSTITUTO HIDROGRÁFICO
IH EDITA O “ROTEIRO PARA A NAVEGAÇÃO DE RECREIO”
E AS “CARTAS NÁUTICAS OFICIAIS PARA A NAVEGAÇÃO DE RECREIO”
Inserida na missão do exclusivamente dedicadas à gante, no planeamento ou na
Instituto Hidrográfico (IH) navegação de recreio: o concretização das suas via-
está a competência de garan- “Roteiro para a Navegação de gens.
tir a segurança da navegação Recreio” e as “Cartas náuticas Por sua vez, a série de
em águas territoriais por- oficiais para a navegação de “Cartas Náuticas Oficiais
tuguesas através nomeada- recreio”. para a Navegação de Recreio”
mente, da difusão de infor- O “Roteiro para a Nave- é constituída por um total de
mações essenciais a quem gação de Recreio” pretende, 12 cartas agrupadas em 4
navega por profissão, lazer através da utilização de uma zonas: cobrindo a costa sul de
ou desporto. linguagem simples, acompa- Portugal Continental.
nhada de várias ilustrações, O seu objectivo é, tal como
Foi neste contexto que o IH proporcionar um conjunto de o do Roteiro, satisfazer as
editou desde o dia 9 de Julho informações náuticas de utili- necessidades dos navegantes
de 1998, duas publicações dade prática para o nave- de recreio.
CAMPANHA OCEANOFRÁFICA CRUZEIRO OCEANOGRÁFICO GAMINEX
ARCANE 98
Na sequência da campanha O Projecto ARCANE tem
oceanográfica ARCANE 97, como objectivo o estudo da
realizou-se a bordo do navio dinâmica da zona de intergiro
oceanográfico “THALASSA”, do Atlântico NE, processos de
a campanha ARCANE 98, da transporte e de circulação da
responsabilidade do IFRE- água mediterrânica e central,
MER/SHOM (França). bem como a caracterização
Esta campanha decorreu de das correntes sobre a vertente
23 de Junho de 1998 a 21 de continental a Oeste e a Norte
Julho de 1998 com partida de da Península Ibérica.
Saint-Nazaré e chegada a Como entidade cooperante,
Brest. o Instituto Hidrográfico par-
ticipou com um
elemento da Di-
visão de Oceano-
grafia, elemento Dando continuidade às Galicia-Minho Exchange) a
esse que já tinha acções de colaboração exis- bordo do navio oceanográfico
participado na tentes entre o grupo de “CÔTES DE LA MANCHE”
campanha AR- Geologia Marinha da Divisão (Chefe de Missão Jean-Marie
CANE 97 e, por de Oceanografia do IH e a Jouanneau).
convite do Chefe Universidade de Bordéus I Tendo sido ocupadas 38
da Missão, Dou- (ao abrigo do projecto eu- estações distribuídas pela
tor Bernard Le ropeu OMEX II, fase II), foi plataforma continental galega
Cann, voltou a realizado, entre os dias 8 e 20 e minhota, foram efectuadas
ingressar na equi- de Julho, o cruzeiro científico 81 operações de colheita de
pa científica. GAMINEX (acrónimo de sedimentos.
PLATAFORMA CONTINENTAL DE PORTUGAL TEM COMISSÃO INVESTIGADORA
Tendo participado desde o tantes alterações relativamente recursos de uma forma sus- o objectivo de investigar e
início nas negociações da à anterior Convenção, no- tentável. apresentar uma proposta de
Convenção das Nações Uni- meadamente nos critérios de Desta forma, como o objec- delimitação da referida pla-
das sobre o Direito do Mar delimitação e jurisdição sobre a tivo de estudar a possibili- taforma.
(CDUDM), concluída em Mon- plataforma continental. dade de alargamento da A Comissão é presidida pelo
dego Bay em 10 de Dezembro Ao ratificar a Convenção, plataforma continental de Director-Geral do Instituto Hi-
de 1982, Portugal aprovou e Portugal assumiu responsa- Portugal, a Resolução do drográfico e dela fazem parte
ratificou a CNUDM e o Acordo bilidades num dos territórios Conselho de Ministros nº um representante dos Minis-
Relativo à Aplicação da Parte marítimos mais extensos da 90/98 criou uma comissão térios dos Negócios Estran-
XI (ARAP-XI). Europa (o terceiro a seguir ao interministerial, cuja activi- geiros, um representante do
A CDUDM estabelece um da Rússia e ao da Noruega), dade é exercida em articu- Ministério da Economia e um
novo quadro jurídico para o salientando-se entre outras, a lação com a Comissão Ocea- representante do Ministério da
direito do mar, com impor- obrigação de gerir os seus nográfica Internacional, com Ciência e Tecnologia.
24 NOVEMBRO 98 • REVISTA DA ARMADA