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APOIOS PRESTADOS NA EXPO’98
• Apoio a regatas organizadas por diversas entidades, junto à frente
ribeirinha e na área de responsabilidade atribuída, das quais se
destacam a regata dos “Barcos – Dragão” no âmbito do Dia de
Macau, a regata EXPO e a travessia em caíaque de Mar (Montijo –
EXPO).
• Apoio diário no acompanhamento do Pontão flutuante com o
“rinoceronte” no âmbito do espectáculo Peregrinação, destacan
do-se a evacuação de artistas embarcados, em virtude da avaria
de embarcação.
• Apoio diário no acompanhamento da embarcação “BELMAR”, no
âmbito da programação de espectáculos.
Botes dos Fuzileiros em exercício de salvamento (nadador salvador).
• Apoio à Procissão de embarcações de pesca no dia Nacional da
Santa Sé. destes exercícios foi o de testar apoio prestados a várias enti-
as medidas preventivas e de dades e actividades no âmbito
• Apoio à SIEMENS na montagem de tomada de água para o pavilhão
da Utopia. reacção (procedimentos) tendo do funcionamento da EXPO 98
em conta o Plano de contingên- que foram justamente reconheci-
• Apoio ao gabinete de fotografia da EXPO e à TELE-EXPO. cia de quedas ao rio e manter, das (ver caixa – apoios prestados
• Apoio na entrada e saída de embarcações da área da Exibição elevados, os níveis de concen- durante a EXPO 98)
Náutica. tração e motivação do pessoal. A actividade desenvolvida
• Apoio à Brigada especial da PSP (Subsolo) na vistoria de túneis pelos Fuzileiros e Mergulhadores
de acesso ao recinto ao longo da frente ribeirinha. CONCLUSÃO despertou grande interesse na
Comunicação Social, tendo
• Apoiop ao reboque de bote semi-rígido da Polícia Marítima.
Os militares empenhados surgido várias noticias e referên-
• Apoios diversos na recuperação de objectos caídos à água nesta missão são homens com cias elogiosas, destacando-se
(relógios, máquinas fotográficas/vídeo, óculos etc.), dos quais
se destaca um medalhão de valor inestimável do grupo folclórico um conjunto de qualidades duas reportagens efectuadas pelo
da Macedónia. excepcionais, cujo profissionalis- Diário de Notícias e Público
mo e empenhamento extra- (28/07/98) e duas reportagens da
ções e Controlo (COC), situado das ao rio. Assim, este Centro ordinário, reconhecido em diver- RTP, em directo (05/08/98), e em
no edifício administrativo, que de Controlo Local foi instalado sas ocasiões pela Administração deferido (programa “Cais do
acompanhava o desenvolvimen- junto à Doca dos Olivais (edifí- do Parque EXPO 98 e pelo Oriente”) em 30/09/98.
to de todas as acções e intervi- cio do Anfiteatro da Doca) e era próprio Comissário Geral no dis- Hoje com a EXPO 98 reto-
nha quando necessário; para essencialmente constituído por curso de encerramento, e tam- mamos o processo de comunhão
além disso, estava previsto fun- um posto de vigia e uma sala de bém pela carta dirigida ao entre as diferentes civilizações e
cionar como “Centro de Gestão operações, de onde foi coorde- Almirante CEMA reconhecendo partilhamos com a Humanidade
de Crise” em situação de emer- nada toda a actividade, tendo a inestimável acção prestada um património Universal.
gência grave. para o efeito sido activadas ba- pelo Estado-Maior-Armada, Como alguém disse: “…Este é
A Unidade de Segurança ses rádio de emergência, assim destacando dentro de todos os o ano de Portugal. Um ano de
(DSS) dispunha de um Centro de como a necessária Carta de Si- elementos da Armada, especial- portugueses mais orgulhosos em
Coordenação de toda a activi- tuação. mente “...os Fuzileiros e Mergu- ser portugueses. Há 500 anos
dade de Segurança (CEGUR), de Para além disso aquelas insta- lhadores que, de forma exem- demos novos mundos ao Mun-
onde era efectuada a gestão dos lações foram convenientemente plar, garantiram a dificilima se- do, partilhando descobertas, co-
planos de contingência específi- apetrechadas para servirem de gurança em toda a Frente Rio“. nhecimento e culturas…”.
cos e que foi, simultaneamente, Ponto de Apoio ao pessoal. Isto vem demonstrar que as For- Neste sentido, a EXPO 98 foi
o posto director das redes de Estes centros de controlo para ças Armadas em geral e a Mari- um factor de união de todos os
comunicações da Segurança. cumprirem as suas tarefas, com nha, em particular, está vocacio- portugueses e de afirmação das
Para a coordenação e supervi- eficiência, tinham que ter neces- nada para as novas missões, nas nossas capacidades para enfren-
são da actividade dos Fuzileiros sariamente uma determinada quais se incluem as de interesse tar os desafios do novo milénio.
e Mergulhadores houve ne- articulação como poderá ser público e consequentemente são Assim, os Fuzileiros/Mer-
cessidade de activar um Posto observada na (Fig. 2). instituições que devem merecer gulhadores ao serviço da EXPO
de Observação e Controlo o maior respeito por parte dos 98, numa missão com estas ca-
(POC), tendo em conta a especi- TREINO E ADESTRAMENTO portugueses, constituindo motivo racterísticas, em que o principal
ficidade da missão e a necessi- de orgulho para todos nós. vector foi a salvaguarda da vida
dade de operacionalizar o sis- Para garantir a eficácia fun- Esta missão constituiu uma humana, sentem-se duplamente
tema para a gestão de situações cional realizaram-se exercícios experiência única e muito gratifi- orgulhosos.
de emergência previstas no (diurnos/nocturnos) com uma cante para todos os militares en- José Manuel C. Neto Simões
Plano de contingência de que- grande regularidade. O objectivo volvidos, quer a nível pessoal, 1TEN SEF
quer profissional. De salientar o
excelente espírito de equipa e NOTAS:
camaradagem entre os Fuzileiros (1) MDN (Mensagem
e Mergulhadores, que foram de GABDEFNAC 234 CG/19MAI98).
determinantes para o sucesso da (2) CEMA (Mensagem
missão e para a boa imagem da de GENERALMAR 053 CEM/
12MAI98).
instituição transmitida aos parti- (3) CCF (Mensagem
cipantes e visitantes. de COMCORPFUZMAR 056
Para além do cumprimento da OP/16MAI98).
missão principal, aqueles mili- CN (Mensagem de COMNAV 3154
CEM/16MAI98).
tares demonstraram total dispo- (4) CN (Mensagem de COMNAV
Botes dos Fuzileiros em acção num dos sectores da Área Molhada. nibilidade em diversos tipos de 3234 CEM/19MAI98).
20 NOVEMBRO 98 • REVISTA DA ARMADA