Page 392 - Revista da Armada
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A natação na Marinha
A natação na Marinha
2ª Parte
omo pode constatar-
-se pelo quadro dos
Crecordes e apesar de
alguns destes nadadores não
terem sido “construídos” na
Marinha como competido-
res, a manutenção das pres-
tações alcançadas só é pos-
sível com organização e
trabalho interno.
Até à data em que escre-
vemos este texto a Ma-
rinha apenas perdeu um
Campeonato das Forças
Armadas em 11 edições.
É oportuno salientar que
estes resultados foram
alcançados com a soma
dos pontos do I e II Esca-
lões. Para os que não estão
informados sobre estes
escalões esclarece-se que
os nadadores a partir dos dos femininos, dado que volvimento da natação A formação ministrada
trinta anos pertencem ao II estes elementos estão su- através da formação de em natação neste Centro
escalão. jeitos aos mesmos pro- monitores de Educação tem o reconhecimento da
Esta explicação serve gramas, pelo que se espera Física, assim como na con- Federação Portuguesa de
para salientar os excelentes - caso existam os apoios ceptualização das acções Natação, e está estabeleci-
resultados obtidos pelos necessários - que estes ele- perspectivadas para o do por protocolo.
nadadores deste escalão e mentos possam a vir a fa- desenvolvimento da Edu- Com frequência depara-
que têm contribuído de zer parte do programa dos cação Físca na Armada. mos com estes monitores
forma decisiva na obten- campeonatos, pontuando Até à data já se reali- exercendo funções como
ção do 1º lugar nos Cam- os seus resultados para o zaram 36 Cursos de Moni- técnicos de natação em
peonatos de Natação das computo geral. tores de Educação Física, piscinas públicas. É da
Forças Armadas. Em nosso entender, tam- tendo sido alguns deles mais elementar justiça afir-
Com a entrada e o au- bém é desejável estabe- frequentados por Oficiais, mar que eles têm dignifi-
mento do número de mu- lecer novos escalões para Sargentos e Praças, quer da cado a Marinha através do
lheres para as Forças Ar- os veteranos. Marinha, quer dos outros seu desempenho profis-
madas, pode perspectivar- Cabe ao CEFA um papel Ramos das Forças Arma- sional. Mas o papel da
-se a melhoria dos resulta- importantíssimo no desen- das e Forças de Segurança. Marinha não se limita à
formação do pessoal mili-
tar. São muitos e de prove-
niência variada os utentes
da piscina do CEFA.
Com efeito, a taxa de
utilização desta instalação
ocupa o 2º lugar a seguir à
taxa de utilização da pista
de atletismo.
Todavia, alguns destes
utentes fazem a sua manu-
tenção sem qualquer
objectivo competitivo.
Outros frequentam a pis-
cina, por conselho médico,
numa perspectiva terapêu-
tica. O horário desta insta-
lação contempla ainda al-
gumas entidades que uti-
lizam a piscina e de que
detacamos: Arsenal do
Alfeite, Clube Náutico dos
Oficiais e Cadetes da Ar-
30 DEZEMBRO 98 • REVISTA DA ARMADA