Page 206 - Revista da Armada
P. 206
O Euro na Marinha
O Euro na Marinha
EURO é a moeda nacional desde Porquê prepararmo-nos? Por que: Estes exemplos suscitam tarefas que há
1 de Janeiro de 1999. É a nossa • Os nossos vencimentos serão processados a cumprir em tempo oportuno, por forma
O moeda. É também a moeda e pagos em Euros; a podermos usar o Euro sem problemas
nacional de mais dez países da União • A contabilidade – orçamental, patrimo- ou dúvidas a partir de 1 de Janeiro de
Europeia – França, Espanha, Alemanha, nial, das cantinas, etc. – será escriturada 2002: não só como profissional, mas tam-
Luxemburgo, Irlanda, Bélgica, Itália, em Euros; bém como cidadão.
Holanda, Finlândia e Áustria. • A facturação será processada e escritura-
A adopção de uma moeda única por da em Euros; • Alterações de aplicações informáticas
estes onze países significa uma aposta • Os vários tipos de impressos e outros docu- • Alteração da escrituração contabilística
forte no futuro da União Europeia, con- mentos que mencionem valores serão (orçamento para 2002, cantina, conta
substanciada na construção sólida de uma expressos em Euros; de caixa, conta de material)
União Económica e Monetária (UEM), • As aplicações informáticas que reflictam • Alterações de impressos
com perspectivas de vantagens significati- valores financeiros e/ou patrimoniais • Alterações de equipamentos
vas imediatas ou a curto prazo, para os usarão o Euro;
consumidores: • As multas e contra-ordenações serão Coordenar a execução destas tarefas,
processadas e pagas em Euros; seguindo um plano de Transição para o
• Crescimento económico mais susten- • As máquinas automáticas de fornecimen- Euro, é a missão do Grupo de Trabalho –
tável, que aumentará a segurança do to de bens (bebidas, tabaco, etc...) fun- Euro, nomeado pelo Almirante Chefe do
emprego; cionarão em Euros; Estado-Maior da Armada através do despa-
• Poder de compra protegido graças à • As caixas “multibanco” fornecerão Euros. cho nº 01/01 de 9 de Janeiro, em consonân-
diminuição da infla- cia com a Resolução do
ção; Conselho de Ministros nº
• Maior transparência 170/2000, de 7 de Dezem-
dos custos e concor- bro (OA1 51/13-12-00).
rência acrescida, de Uma das primeiras ta-
que resultarão preços refas cumpridas por este
mais baixos; GT –EURO foi levar a
• Baixas taxas de juro cabo, em 8 de Fevereiro,
que reduzem o custo na Academia de Marinha,
dos empréstimos; uma acção de Formação
• Eliminação dos riscos de Formadores, com a
cambiais entre os paí- colaboração essencial da
ses participantes; Comissão Nacional do
• Transferência de fun- Euro, representada pelo
dos, para outros paí- Dr. Bruno Lagos.
ses, mais fácil e menos Ao elevado número de
onerosa; participantes (mais de
• Menores custos nas via- cem, entre militares e
gens a outros países. civis), representando to-
das as áreas funcionais da
No entanto, a cons- Marinha, cabe agora “pas-
trução da UEM, ou a sar a mensagem”, através
obtenção destas vanta- de acções de forma-
gens, não se alcançará ção/informação destinada
apenas sabendo que a a todo o pessoal das suas
moeda que ainda hoje Unidades e Organismos,
usamos – o ESCUDO – cabendo-lhes ainda o
irá ser substituído pelo – papel de dinamizadores
EURO – segundo uma na procura das melhores
taxa de conversão defi- soluções e da execução
nida e inalterável das tarefas necessárias ao
cumprimento do Plano de
Transição para o Euro
1 EURO = 200.482 adequado ao seu local de
ESCUDOS trabalho.
De facto, necessita- A R.A. passará a
mos de aprender a usar publicar, a partir desta
a nova moeda, e de nos edição, o preço em
prepararmos para a sua EUROS.
chegada definitiva-
mente a 1 de Janeiro de (Colaboração do Grupo de
2002. Trabalho - Euro)
24 JUNHO 2001 • REVISTA DA ARMADA