Page 207 - Revista da Armada
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NOTÍCIAS
DIA NACIONAL DO COMBATENTE
As cerimónias de homenagem ao Dia do
Combatente foram iniciadas no dia 8 de
Abril em Lisboa junto ao Monumento e ao
Memorial aos mortos da guerra do Ultramar
no Forte do Bom Sucesso, sendo presididas
pelo Ministro da Defesa Nacional, Dr. Júlio
Castro Caldas, acompanhado pelo Secretário
de Estado da Defesa, Dr. Miranda Calha.
Depois da grandiosa missa campal presi-
dida pelo Capelão Nacional dos Comba-
tentes, o Bispo D. Januário Torgal Ferreira,
seguiu-se uma alocução alusiva à cerimónia
pelo General Júlio Oliveira, Presidente da
Liga dos Combatentes e membro principal
da Comissão Executiva destas comemo- O Ministro da Defesa Nacional passa revista à guarda de honra.
rações.
As cerimónias do Dia do Combatente Força Aérea, Adidos Militares acreditados putações dos 64 Núcleos espalhados pelo
incluíram este ano a 65ª Romagem ao em Portugal, Comandante da Região Militar País.
Túmulo do Soldado Desconhecido organiza- do Norte, Comandantes da Escola Naval e A cerimónia contou com uma oração
da pela Liga dos Combatentes na Batalha. das Academias Militares, Directores dos pelos combatentes falecidos, seguindo-se
Estiveram presentes para além do Secretário Estabelecimentos Militares de Ensino, uma deposição de flores no Túmulo do
de Estado da Defesa Nacional, Dr. Miranda Autoridades Civis, Associações dos Antigos Soldado Desconhecido e à prestação de hon-
Calha, os representantes dos Chefes do Combatentes Estrangeiros representados em ras militares. O programa das comemo-
Estado-Maior General das Forças Armadas, Portugal, assim como Membros dos Orgãos rações terminou com uma visita ao Museu
Estados-Maiores da Armada, Exército e estatutários da Liga dos Combatentes e de- das Oferendas.
O DIA DO CORPO DE FUZILEIROS
No passado dia 20 de Abril, teve lugar nha (III de Portugal) criou o Terço da mento específicos para a projecção da
na Escola de Fuzileiros em Vale de Zebro Armada da Coroa de Portugal. Às 09h00 força, credibilizando essa capacidade da
a comemoração de mais um dia do Corpo da manhã teve lugar uma missa, na Marinha em termos nacionais e junto das
de Fuzileiros, recordando a remota data capela da Escola de Fuzileiros, em sufrá- organizações e iniciativas anfíbias conjun-
de 1621, em que o rei Filipe IV de Espa- gio pelos fuzileiros mortos ao serviço da tas de países aliados”.
Pátria, a que se seguiu uma Cerimónia Após o desfile das Forças em Parada,
Militar presidida pelo Vice-Almirante junto ao cais de Vale de Zebro, foi inau-
Comandante Naval. gurada uma torre de treino para exercí-
O Vice-Almirante Silva Santos chegou à cios anfíbios, com valências múltiplas
Escola cerca das 10h00 e, acompanhado (rappel, slide, fast rope, embarque com
pelo Comandante do Corpo de Fuzileiros, rede de abordagem, etc..) a que acresce o
Capitão de Mar-e-Guerra Vasco Brazão, e facto de se encontrar junto ao rio, per-
pelo Comandante da Escola de Fuzileiros, mitindo o acesso directo através dos
Capitão de Mar-e-Guerra Lhano Preto, meios de desembarque reais, que muito
prestou uma homenagem aos fuzileiros favorece o treino específico dos fuzileiros.
mortos em campanha, depositando uma Seguiu-se um almoço de confraterniza-
coroa de flores na base do monumento ção para que foram convidados nume-
existente à entrada da Escola. Seguiu-se rosos antigos fuzileiros, que tiveram
uma cerimónia militar, durante a qual o oportunidade de conversar e trocar
Comandante Brazão teve ocasião de pro- impressões sobre os antigos e novos tem-
ferir algumas palavras que recordaram pos. É um convívio confortante e moti-
algumas das actividades levadas a cabo vador para os jovens, contribuindo para
no último ano, perspectivando o futuro de perpetuar a chama que ainda hoje anima
uma forma confiante. Às condições de as unidades em cumprimento de missões
profissionalismo e prontidão demons- complexas e difíceis. São missões bem
tradas pelo pessoal fuzileiro, acresce agora diferentes das de outros tempos, mas não
a “assumpção definitiva da obtenção de poderiam ser cumpridas com brilho se
capacidade anfíbia, através de programa- não fossem animadas pelo mesmo espíri-
Torre de treino para exercícios anfíbios. da aquisição de meios navais e equipa- to de sacrifício e competência profissional.
REVISTA DA ARMADA • JUNHO 2001 25