Page 27 - Revista da Armada
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NOTÍCIAS


                   NOVO  DIRECTOR DA DIRECÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

           No passado dia 28 de Setembro, no  Serviço de Abastecimento da
         Gabinete do CALM SSF Correia Jacinto,  Direcção do Serviços Admi-
         tomou posse o novo Director da Direcção de  nistrativos e Financeiros do
         Administração Financeira (DAF), CMG AN  Instituto Hidrográfico e
         Luís Carlos Calceteiro Serafim, que rendeu o  Chefe do Departamento da
         CMG AN Adolfo Aboim Roçadas Ramalho.  Administração de Capi-
           O Comandante Calceteiro Serafim de 50  tanias dos Portos de Macau e
         anos de idade frequentou a Escola Naval em  por último Director da Di-
         1967/70. Prestou serviço na Escola de  recção de Apuramento de
         Fuzileiros, na Flotilha de Escoltas Oceânicas  Responsabilidades. É licen-
         e a bordo do NRP “Augusto Castilho” e do  ciado em  Gestão pelo Ins-
         NRP “Alm. Gago Coutinho”. Foi ainda Se-  tituto Superior de Economia
         cretariado Escolar na Escola de Abaste-  e Gestão da Universidade
         cimento. Como oficial superior foi Chefe de  Técnica de Lisboa.



                       CERIMÓNIA DA ENTREGA DE COMANDO DO N.E. “SAGRES”

           Decorreu no passado dia 4 de Setembro a  dades ao Comandante indigitado.  A cerimónia terminou com uma alocução
         cerimónia da entrega de comando do N.E.  Seguiu-se a leitura da ordem da unidade,  do VALM Silva Santos, que enalteceu o
         “Sagres” que decorreu a bordo do navio.  do louvor concedido ao CFR Dias Pinheiro,  excelente contributo do CFR Dias Pinheiro,
           Presidida pelo VALM Silva Santos,  procedendo-se de seguida à entrega/  referindo a importância que o navio possui,
         Comandante Naval, a cerimónia contou  recepção de comando do N.E. “Sagres”.  a nível nacional e também internacional.
         com a presença de ilustres convidados,  O Comandante empossado, CFR Rocha  Felicitou-o pelo novo cargo que irá assumir,
         designadamente o Director do Instituto  Carrilho, agradeceu a confiança nele deposi-  desejando-lhe felicidades pessoais e profis-
         Hidrográfico, VALM Torres Sobral, o 2º  tada e o seu agrado no exercício do cargo  sionais.
         Comandante Naval, CALM Alexandre da  que acaba de assumir, deixando claro que o  Por último, o VALM Silva Santos ma-
         Fonseca, o Comandante da Escola Naval,  mesmo será desempenhado com lealdade,  nifestou palavras de apreço ao Comandante
         CALM Rebelo Duarte, e ainda alguns ex-  eficiência, empenho e dedicação.  empossado, CFR Rocha Carrilho, que
         -Comandantes do navio.                                                     considerou ter todas as qualificações
           O CFR Dias Pinheiro deu início à ce-                                     que o cargo exige e solicitou-lhe o
         rimónia agradecendo o contributo da                                        empenho e dedicação, amplamente
         guarnição e de todos que com ele tra-                                      demonstrados em comissões ante-
         balharam para a operação do navio e                                        riores.
         fez referência a alguns aspectos que                                        Cessada a cerimónia, foram servi-
         considera primordiais para um correc-                                      dos alguns aperitivos, tendo todos os
         to funcionamento de todas as uni-                                          presentes a oportunidade de confra-
         dades navais. Realçou algumas das                                          ternizar e desejar felicidades ao Co-
         missões em que o navio esteve envol-                                       mandante cessante e ao Comandante
         vido e manifestou os votos de felici-                                      empossado.



            CURSO DE APERFEIÇOAMENTO NO PLANEAMENTO DE OPERAÇÕES ANFÍBIAS

           Decorreu no CITAN, entre 15 e 26 de                                 Assim, depois de dados os fundamentos
         Outubro, o Curso de Aperfeiçoamento no                                teóricos mínimos, passou-se para um jogo
         Planeamento de Operações Anfíbias envol-                              e respectivo cenário, onde se procurou
         vendo sete oficiais da classe de Marinha,                             colocar os alunos perante situações com-
         entre os quais dois pilotos de helicópteros,                          patíveis com a realidade nacional, neste
         quatro oficiais da classe de Fuzileiros e                             caso uma Operação de Evacuação de Não
         ainda um oficial piloto aviador da Força                              Combatentes a partir da costa da África
         Aérea Portuguesa.                                                     Austral.
           Subjacente ao objectivo de aperfeiçoar os                             Os resultados da troca de conheci-
         oficiais no planeamento de Operações  tiveram durante duas semanas a oportu-  mentos e da compreensão mútua entre os
         Anfíbias, este Curso teve como finalidade a  nidade de estreitar o relacionamento e tro-  alunos permite concluir que seria desejá-
         sensibilização dos alunos para a futura inte-  car conhecimentos específicos das suas  vel alargar a periodicidade deste tipo de
         gração de um navio Landing Platform Dock  áreas de especialidade, integrando as pers-  formação, contribuindo para a difusão de
         (LPD) e para as novas funcionalidades do  pectivas de quem opera com os navios e de  importantes conhecimentos relacionados
         reequipado Batalhão Ligeiro de Desem-  quem constitui o BLD, ou seja, entre a  com as Operações Anfíbias e preparando
         barque (BLD) na Força Anfíbia Operacional  “Marinha dos navios” e os Fuzileiros.   a utilização dos novos meios, seja em
         (FAO) nacional.                      O curso foi desenhado procurando equi-  futuros exercícios, seja em futuras opera-
           Para além daqueles objectivos, os alunos  librar a componente teórica com a prática.  ções.
                                                                                     REVISTA DA ARMADA • JANEIRO 2002  25
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