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TOMADA DE POSSE



                                  PRESIDENTE DA JUNTA DE SAÚDE NAVAL

         ¬ÊNo passado dia 24 de Outubro, o SSP, VALM Pires Neves,   O  VALM  Pires
         presidiu no seu gabinete à cerimónia de tomada de posse do   Neves, após se ter
         Presidente da Junta de Saúde Naval (JSN), CMG MN José An-  referido elogiosamen te
         tónio Pinto de Sousa Borges, que substituiu, naquele cargo, o  ao  trabalho  de   sen vol-
         CMG MN Pinto do Nascimento. Estiveram  presentes ao acto di-  vido pelo Presidente
         versos Oficiais das áreas do Pessoal e da Saúde, nomeadamente  ces sante, ci tou as com-
         os Oficiais Generais Directores daqueles serviços.    plexidades  e  di        fi  cul-
                                                              dades da área de gestão
            O CMG MN Sousa Borges, nasceu em Lisboa, concluiu a Licenciatura   do pes soal, salientando
          em Medicina nesta cidade, em 1970, tendo frequentado os Internatos   a importância da acção
          Hospitalares no Hospital de Santa Maria, onde foi aprovado no exame de
          saída da Especialidade de Medicina Interna em 1979.  da JSN como órgão
            Ingressou na Marinha, com o posto de 2TEN MN, em AGO71, tendo   téc nico de consulta, e
          efectuado uma comissão de serviço em Moçambique (chefia dos Serviços de   a maneira como con-
          Saúde do CDMPL Niassa e do C. N. de Moçambique/Avançado).  sidera  determinante,
            Desempenhou funções no HM e na BNL, passando em 1978 a chefiar o   “sem  pre   juízo  para  a
          grupo de técnicos de saúde da Marinha que colaborou com grupos análogos
          dos outros Ramos na criação e primeiros anos de funcionamento do Centro   ligação institucional”,
          Militar de Hemodiálise, no HMP. Como preparação para esta tarefa, frequen-  a comunicação infor-
          tou no Reino Unido diversos cursos de post-especialização, e estagiou duran-  mal e horizontal entre
          te cinco meses no Centro de Hemodiálise do Prof. Rotellar, em Barcelona.  a JSN e as diversas
            Posteriormente, e após aprovação em mérito absoluto e relativo nos corres-
          pondentes concursos de provas públicas, foi Especialista e Chefe do Serviço   Repartições da DSP e
          de Medicina Interna do HM.                          demais Unidades, Direcções e Serviços.
            Prestou seguidamente serviço como Chefe de Serviço de Saúde da BNL,   Em resposta, o empossado, passou a descrever muito sucinta-
          Chefe da Repartição de Recurso Humanos da DSS, Presidente da Junta de   mente o seu plano de acção: A intenção de manter a qualidade e
          Recrutamento e Selecção, e Presidente da JSN (em comissão anterior aquela   rigor que têm sido apanágio da actividade da Junta, a identifi-
          em que agora foi empossado).
            Efectuou diversas comissões de embarque e tomou parte em numerosos   cação e correcção de eventuais factores de desnecessária demora
          cursos e congressos médicos, em Portugal e no estrangeiro.  processual, e, em terceiro lugar – e não menos importante – o
            Completou, com aproveitamento, os Cursos Geral, Complementar e   cuidado e o sentido de responsabilidade com que a JSN está já a
          Superior Naval de Guerra.                           encarar a aplicação do novo enquadramento legal de avaliação de
            Da sua folha de serviço constam diversos louvores e condecorações.
                                                              alegadas situações de “stress post-traumático de guerra”.


                                                     NOTÍCIA



                           REGRESSO DA  5.ª FORÇA DE FUZILEIROS DE TIMOR

         ¬Ê Constituída com                                                                       Na sua alocução
         base na Companhia                                                                       o Comandante do
         de Fuzileiros n.º 23,                                                                   Corpo, de uma
         a 5.ª Força FZ Timor,                                                                   for  ma sucinta, ma-
         com um efectivo de                                                                      nifestou a enorme
         146 militares, regres-                                                                  satisfação que tem
         sou de fi niti va mente                                                                  um   comandante
         ao Corpo de Fuzi-                                                                       quando o motivo
         leiros no pas sado                                                                      para se dirigir a um
         dia 17FEV03, após                                                                       naipe de militares
         terminada a sua                                                                         é só e apenas para
         co  missão ao serviço                                                                   elogiar as supe-
         das Nações Unidas                                                                       rio res  qualidades
         em Timor Leste,                                                                         mi  litares  e  profis-
         in tegrada num Ba-                                                                      sionais por todos
         talhão do Exército                                                                      demonstradas no
         Português, que de-                                                                      cabal cumprimen-
         correra no período                                                                      to da missão.
         compreendido en  tre                                                                     Antes de termi-
         JUN02 e FEV03.                                                                          nar referiu: “Agora
           O Comandante do Corpo de Fuzileiros, CALM Vargas de Ma-  cumprimos uma missão de Paz, mas vamos ter presente que o nosso
         tos, decidiu realizar uma cerimónia de recepção que teve lugar na  treino continuará sempre a contemplar a possibilidade de outras missões
         parada da Base de Fuzileiros, com a presença do 2º Comandante  além das de Paz, só assim estaremos prontos a responder às solicitações
         do Corpo, dos Comandantes da Escola e da Base de Fuzileiros,  que o país exigir”.....
         dos Chefes de Secção do Estado Maior e do SMOR mais antigo   Seguiu-se o desfile, tendo a cerimónia culminado com um al-
         do Comando do Corpo de Fuzileiros.                   moço convívio no refeitório da Base de Fuzileiros.
                                                                                       REVISTA DA ARMADA U ABRIL 2003  27
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