Page 15 - Revista da Armada
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Distintivo de especialização em arquitec- uso, foi proposta uma alteração a este unifor- Com a introdução destes distintivos, houve
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tura e construção naval – Na sequência das me por forma a que os cadetes usassem peú- a necessidade de alterar a limitação do uso
alterações aos quadros de oficiais da Marinha, gas e sapatos brancos, em vez de botas pretas do número de distintivos, passando a ser de
designadamente a criação da classe de Enge- e polainitos, nas formaturas de alunos da Es- quatro distintivos, com prioridade para os de
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cola Naval. especialização .
Distintivo alusivo ao tempo de embarque Distintivo do pessoal apto a servir no Des-
e ao tempo de navegação e distintivo de co- tacamento de Acções Especiais e passadeiras
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mando de unidade naval – Na sequência dos camufladas – O pessoal fuzileiro há muito que
objectivos da Tarefa n.º 24 da DSRH, designa-
damente a criação de um sistema de incenti-
vos para o pessoal militar com especial atenção
para o pessoal embarcado, o Comando Naval
remeteu uma proposta de criação dos distinti-
vos em apreço, os quais foram objecto de aná-
lise e de posterior parecer da CPU.
O distintivo alusivo ao tempo de embarque e
ao tempo de navegação é constituído por uma
âncora sobreposta ao mar na parte inferior; este
nheiros Navais – Ramo Mecânica (EN-MEC) e a conjunto está contido numa cercadura circu-
extinção da classe de Engenheiros Construtores lar que reproduz um cabo cochado. A âncora,
Navais (ECN), a Marinha tem promovido a es- o mar e o cabo cochado são símbolos navais
pecialização dos oficiais EN-MEC com o curso bastante fortes.
“MSC in Naval Architecture”. Sendo prática na O distintivo de comando de unidade naval
Marinha, distinguir os oficiais especializados é metálico com acabamento em dourado, e é
pelo uso do respectivo distintivo de especializa- constituído por uma estrela, sendo ao centro
ção, tornou-se necessária a sua criação. vazada e com uma flâmula; este conjunto está
contido numa cercadura circular que reproduz
Cordão de ajudante-de-ordens ou ajudante um cabo cochado. A flâmula é um símbolo
de campo – A experiência tem demonstrado representativo de comando no mar que, as-
que existe um elevado conjunto de situações sociado ao cabo cochado, completam a ine- vinha solicitando alterações ao RUMM que
em que o uso do uniforme n.º 5 é o mais ade- rente componente naval. Ainda no sentido de satisfizessem algumas das suas necessidades,
quado, ou en- estabelecer um paralelo ou representativida- designadamente:
tão é aquele que s ! SUBSTITUI ÎO DO DISTINTIVO DO PES SOAL
é estabelecido fuzileiro que presta serviço no DAE, por ou-
para determi- tro que caracterizasse as operações especiais
nados eventos. em todas as vertentes de actuação deste cor-
Como não está po de elite. De facto, o distintivo anterior es-
prevista a utiliza- tava completamente desfasado do conceito de
ção de cordões distintivo utilizado por todas as forças congé-
neste uniforme, neres com quem o DAE se relaciona. Neste
a identificação conceito, o elemento característico das Ope-
da função de rações Especiais é as asas, sendo o elemento
oficial ajudan- Marinha representado pelo ferro tipo almiran-
te-de-ordens ou tado. Assim, a CPU propôs um novo distinti-
de campo não vo, indo ao encontro de uma velha aspiração
é perceptível. dos militares que prestam serviço no DAE,
Nesse sentido, a dignificando o elevado contributo operacio-
CPU propôs a criação de um cordão para usar Tempo de embarque e de navegação nal e profissional que tem caracterizado aque-
com a camisa deste uniforme. le Destacamento ao longo da sua existência,
constituindo-se portanto como elemento mo-
Jaqueta para sargentos e praças das classes tivador para o pessoal.
e subclasses da taifa do sexo masculino – A s ! CRIA ÎO DE PASSADEIRAS CAMUmADAS A
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0ORTARIA N ! DE DE .OVEMBRO serem usadas em uniforme camuflado.
que aprova o RUMM, previu a atribuição de
jaqueta aos militares do sexo masculino, deter- Criação do “Half-Blue” e uso obrigatório
minando que se trataria de um artigo de unifor- da gravata de lã e da traqueta nos uniformes
me do 3º grupo (artigos pertencentes ao Estado de praças – Uma das linhas de acção por
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e a cargo das unidades e serviços), e conse- que sempre se pautou a CPU foi a preocupa-
quentemente sem comparticipação. Conside- ção no aperfeiçoamento dos uniformes dos
rando que esta medida estaria a implicar a não militares da Marinha, com o inerente melho-
aquisição deste artigo de fardamento por parte ramento das condições de trabalho, e conse-
daqueles militares, a CPU propôs que esta si- quentemente conduzindo a um aumento da
tuação fosse corrigida, passando-o para artigo Comando de unidade naval motivação e da moral do seu pessoal.
de uniforme do 1º grupo (artigos de uso obriga- A imagem e o atavio foram pois um objec-
tório pertencentes aos próprios militares). de equivalente com as marinhas ocidentais, tivo perseguido pela CPU. Neste sentido foi
propôs-se inserir igualmente o símbolo fre- proposto que fosse estendido o uso obrigató-
Uniforme n.º 4A para cadetes da Escola quentemente identificado para o efeito, que rio da gravata de lã e da traqueta às praças,
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Naval – Atendendo à tradição e norma em é uma estrela. NO UNIFORME N &OI TAMBÏM PROPOSTO QUE
REVISTA DA ARMADA U JANEIRO 2009 13