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Cerimónia de Abertura do Ano Operacional 2008/09
         Cerimónia de Abertura do Ano Operacional 2008/09

              ealizou-se no passado dia 20 de  treino de mar, com o NTM. “Creoula”; a
              Novembro a já tradicional Cerimó-  capacidade submarina corporizada pelo  Foto SAJ FZ Silva
         Rnia Militar que assinala a Abertura  submarino “Barracuda” e finalmente a re-
         do Ano Operacional 2008/09, na Base  presentar a Autoridade Marítima a lancha
         Naval de Lisboa tendo sido presidida pelo  da Polícia Marítima “Tufão”.
         Almirante CEMA.                      As forças em parada foram coman-
           Esta cerimónia tem como objectivo  dadas pelo CMG Costa e Sousa, actu-
         principal fazer o balanço anual da ac-  almente a desempenhar as funções de
         tividade operacional e perspectivar o  Comandante da Esquadrilha de Helicóp-
         futuro.                            teros. Constituíam as forças em parada:
           Momento oportuno também para o Co-  a Banda da Armada e a Fanfarra; o Blo-
         mandante Naval fazer a análise da activi-  co de Estandartes Nacionais, constituído
         dade operacional, tendo feito um breve  por Estandartes pertencentes a unidades
         resumo das acções mais relevantes no  e organismos do Comando Naval, da
         âmbito do Comando Naval. Congratu-  Escola Naval e da ETNA, e a respectiva  Foto SAJ FZ Silva
         lando mulheres e homens das guarnições  escolta constituída por um pelotão da
         pelo dever cumprido, num ano operacio-  Companhia de Apoio de Fogos; o Bloco
         nal exigente, revelou os desafios para o  de Guiões constituído por guiões per-
         novo ciclo de actividades.         tencentes a unidades e organismos do
           É, em suma, o reforço da motivação  Comando Naval; três batalhões a duas
         e espírito de missão, apanágio dos ma-  companhias cada, o primeiro batalhão,
         rinheiros.                         constituído por elementos das guarni-
           Esta cerimónia congregou unidades na-  ções das Unidades Navais, o segundo
         vais nos cais 2 e 3 da BNL, de elementos  batalhão, constituído por elementos do
         das guarnições dos navios e de fuzileiros  Batalhão de Fuzileiros nº1 e da Unidade
         dispostas em forças apeadas e motoriza-  de Polícia Naval; finalmente, o terceiro
         das, uma formação de helicópteros, uma  batalhão, constituído por elementos do  Foto SAJ FZ Silva
         formação de meios do Destacamento de  Batalhão de Fuzileiros nº2.
         Mergulhadores Sapadores e ainda, de   Assistiram também a esta cerimónia
         meios terrestres e de uma lancha perten-  os cadetes, alunos do 1º ano da Esco-
         centes à Direcção-Geral de Autoridade  la Naval.
         Marítima.                            A fechar as Forças apeadas, desfi-
           O Almirante CEMA, acompanhado  lou, em marcha acelerada, o Batalhão
         pelo Comandante Naval, embarcou na  de Fuzileiros Nº2, a duas Companhias,
         Doca da Marinha no N.R.P. “Escorpião”,  que foram, sobrevoadas por helicópte-
         comandado pelo 2TEN Paciência da Sil-  ros LYNX, precedendo uma Força Mo-
         va e navegou até à BNL onde efectuou a  torizada constituída por: um elemento
         Revista Naval às unidades atracadas nos  de comando; um grupo de abordagem;
         cais 2 e 3 e à corveta “Jacinto Cândido”  um destacamento de acções especiais,
         que se encontrava fundeada.        um elemento de manobra; um elemen-  Foto Júlio Tito
           Após a Revista, teve início a cerimónia  to de apoio de combate; um elemento
         militar onde foram condecorados diver-  de apoio de serviços em combate e um
         sos militares e prestada homenagem aos  elemento de assalto anfíbio. Encerrou o
         mortos em defesa da Pátria, com uma  desfile das Forças Motorizadas, o Grupo
         evocação proferida pelo Capelão Chefe  da Direcção-Geral de Autoridade Marí-
         da Marinha, seguida das alocuções do  tima com uma viatura pick-up com pis-
         Comandante Naval e do CEMA.        tola pneumática lança-cabos e moto 4
           Na BNL, encontravam-se representadas  em atrelado; uma viatura do ISN com
         as diversas capacidades operacionais da  mota-de-água a reboque; uma viatura
         Marinha, designadamente: a capacidade  da Direcção de Faróis, uma viatura de
         oceânica de superfície, através da fraga-  combate à poluição por hidrocarbonetos
         ta “Côrte-Real”; a capacidade de fiscali-  e uma viatura do grupo de intervenção
         zação oceânica, com a corveta “Afonso  da Polícia Marítima. Este desfile foi tam-  Foto SAJ FZ Silva
         Cerqueira”; a capacidade de fiscaliza-  bém sobrevoado por helicópteros Lynx,
         ção costeira e ribeirinha, pelo patrulha  formados em linha.
         “Cuanza”, a lancha de fiscalização “Cas-  Finalmente um helicóptero Lynx MK95
         siopeia”; a capacidade de projecção de  sobrevoou o local da cerimónia e cum-
         força, pelo Batalhão Ligeiro de Desem-  primentou em despedida o Almirante
         barque e pelo Destacamento de Acções  CEMA e todos os convidados.
         Especiais; os Destacamentos de Mergu-  Após a conclusão da cerimónia militar,
         lhadores Sapadores, revelando a capaci-  foi servido um porto de honra a bordo do
         dade de guerra de minas que desfilaram  N.R.P “Côrte-Real”.
         em botes e semi-rígida; a capacidade de                            Z
                                                                                      REVISTA DA ARMADA U JANEIRO 2009  17
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