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REVISTA DA ARMADA | 482
DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
nização da estrutura ad-Foto 1SAR A Ferreira Dias O CMG AN Paulo António Pires nasceu em
ministrativa e financeira Ansião, ingressou na EN e foi promovido a G/M
Em 11 de outubro, no Salão Nobre da Su- da Marinha, no sentido em 1990.
perintendência dos Serviços Financeiros, de concentrar sectorial-
presidida pelo CALM Superintendente, teve mente a execução das Embarcado, desempenhou diversos cargos
lugar a cerimónia de tomada de posse do funções administrati- nos NRP’s Oliveira e Carmo e Corte-Real, onde
Diretor de Administração Financeira, CMG vas, contabilísticas e or- participou em várias missões nacionais e inter-
António Pires, em substituição do CMG Silva çamentais (…); garantir nacionais, sendo de destacar a primeira opera-
Ramalheira. Assistiram à cerimónia oficiais exigentes padrões de ção “Active Endeavour” sob o comando portu-
generais e superiores, bem como oficiais, fiabilidade, segurança guês da Standing Naval Force Atlantic.
sargentos, praças e civis. e eficácia nos proces-
sos de planeamento e Chefiou o Serviço de Gestão Financeira
Após a leitura da Ordem e a imposição de controlo orçamen- do HM (1992/95), tendo depois iniciado fun-
de condecoração ao CMG Silva Ramalheira, tal; (…) zelar pelo rigor ções na DAF, primeiro como chefe da Secção
usou da palavra o novo Diretor, referindo: e qualidade da informa- de Sistemas de Gestão (1995/99) e poste-
ção contabilística que riormente, como chefe da Divisão de Conta-
“(…) Neste enquadramento, propo- converge para a Conta da Marinha; (…) bilidade Financeira e de Gestão (2002/08),
nho-me prosseguir com os trabalhos de incrementar o controlo de custos como fun- onde foi responsável pela implementação
racionalização e simplificação da matriz de ção dinamizadora da qualidade e da perfor- do Plano Oficial de Contabilidade Pública na
organização do Sistema de Administração mance e habilitante de decisões mais racio- Marinha e concomitante normalização con-
Financeira da Marinha e de otimização da naNisoefeinfaicl,aozeCsA(L…M).”SSF salientou: tabilística e orçamental, e pela edificação e
estrutura orçamental e contabilística de “(…) considero relevar a ação, em ter- apoio à exploração de vários sistemas de in-
base (…); prosseguir os estudos de reorga- mos de orientação geral, centrada nos se- formação de incidência financeira, designa-
guintes eixos: a função planeamento; a ges- damente os “Sistema de Informação, Planea-
tão dos recursos financeiros e a execução mento, Programação e Orçamento - SIPPO”
orçamental; o controlo e o aperfeiçoamento (1996/98), “Sistema Integrado de Informação
dos métodos de gestão; o estudo, definição e Financeira- SIIF” (1997/99 e 2002/08) e o “Sis-
promoção da normalização dos sistemas con- tema Integrado de Gestão- SIG” da Defesa Na-
tabilísticos e orçamentais e a Accountability. cional (2005/08). Foi Diretor dos Serviços Ad-
(…) A correspondente edificação assenta ministrativos e Financeiros do IH.
nos pilares da gestão dos recursos financei-
ros potenciadora do cumprimento da mis- Da sua formação constam, ainda, o Curso
são e da concretização do produto institu- de Defesa Nacional, o CGNG, o Curso de Espe-
cional e operacional da Marinha. cialização em Informática, o Diploma de Espe-
cialização em Direção Financeira (INA) e uma
Pós-Graduação em Controlo de Gestão e Per-
formance (ISCTE).
Foi agraciado com vários louvores e conde-
corações.
ENTREGA DE COMANDO
NRP D. FRANCISCO DE ALMEIDA
Foto 1SAR A Ferreira Diascom sucesso das missões atri- res sucessos, desejando-lhe a melhor sorte.
buídas. Por fim dirigiu-se à sua Finda a cerimónia, deu-se lugar ao Porto
No passado dia 24 de outubro realizou-se guarnição, reconhecendo a sua
a cerimónia de Entrega de Comando do “(…)atitude positiva e extrema- de honra, onde se reiteraram os votos de
NRP D. Francisco de Almeida. Presidida pelo mente competente(…)” e ma- boa sorte ao novo comandante e os agra-
Comandante Naval, VALM Monteiro Mon- nifestando o seu respeito e ad- decimentos à dedicação e empenho do co-
tenegro, contou ainda com a presença de miração a todos os que consigo mandante cessante.
vários convidados. serviram a bordo da D. Francis-
coOdeCAFlRmSeiildvae.stre Correia, por O CFR Manuel Vicente Silvestre Correia in-
Após 43 meses a exercer as funções de sua vez, evidenciou o exaustivo gressou na EN, tendo sido promovido a G/M
comandante, o CMG Salvado de Figueire- empenhamento que se espera em 1990.
do entregou o comando ao CFR Silvestre da guarnição nos processos de
Correia, deixando como legado diversas treino e certificação, incluindo a participa- Após o desempenho das funções de Ofi-
missões cumpridas, onde se destacam as çoãnoencoesOsápreioraetioinndaisl pSeeansTárvaeinl ianpgo,iboedmoscodmifeo- cial Imediato no NRP Zaire e, posteriormente,
participações no NATO NOBLE MARINER e rentes organismos técnicos e de gestão do de Comandante do NRP Cassiopeia, especiali-
na Operação OCEAN SHIELD de combate pessoal para um cabal aprontamento do na- zou-se em Armas Submarinas no ano letivo de
à pirataria no Golfo de Áden e na Bacia da vio. Terminou apelando aos militares da D. 1993/1994.
Somália. Francisco de Almeida para a sua disponibi-
lidade, humildade e coragem, exortando-os Embarcou no NRP Comandante Hermene-
No seu discurso de despedida, o CMG a cultivarem o espírito de corpo, solidarie- gildo Capelo, e foi Oficial Imediato no NRP Ho-
Salvado de Figueiredo agradeceu às di- dade e coesão, de forma a conferir ao navio nório Barreto, tendo participado na evacuação
versas entidades e organismos de Mari- uma identidade própria e uma alma da qual de refugiados não combatentes na Guiné-Bis-
nAtehlmgareaqiçduãaoennaaappoeriseaqpruaamardaçroaãoNp, RaarpParoDon.ctFaurmmanepncriitsmocoeenidtnoe- todos se orgulhem. sau durante a “Operação Crocodilo”.
Por último, o CMG Gonçalves Alexan-
dre, Comandante da Esquadrilha de Escol- Assumiu funções no Departamento de Trei-
tas Oceânicos, elogiou o legado que o CMG no e Avaliação da Flotilha e foi colocado na Di-
Salvado de Figueiredo deixou e evidenciou a visão de Operações do Estado-Maior do CN.
cuidada receção, a bem preparada e planea-
da integração do navio e da sua guarnição Prestou serviço no JFC Naples HQ em Itália
na esquadra e na Marinha. Ao CFR Silvestre como Intelligence Plans and Exercise Officer.
Correia referiu as suas reconhecidas apti- Em Junho de 2006, foi colocado no IESM como
dões que perspetivam o alcançar dos maio- professor na Área de Ensino de Operações.
Assumiu as funções de Chefe da Divisão de
Operações do Estado-Maior do CN, acumulan-
do as funções de Diretor do Centro de Opera-
ções Marítimas (COMAR) e Gestor de Opera-
ções do Centro de Coordenação de Busca e
Salvamento Marítimo de Lisboa.
Frequentou diversos cursos NATO, interna-
cionais e nacionais.
Da sua folha de serviços constam diversos
louvores e condecorações.
22 FEVEREIRO 2014