Page 6 - Revista da Armada
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A Marinha celebra o seu dia de festa por ocasião do aniversá-
rio do primeiro contacto que Vasco da Gama estabeleceu com
os povos da Índia, no longínquo ano de 1498. De forma que o
Dia da Marinha é, simultaneamente, uma comemoração nacio-
nal, ou mesmo europeia, na medida em que assinala um feito
histórico com uma dimensão que ultrapassa as fronteiras cor-
porativas e nacionais, ganhando uma expressão universal: foi o
encontro formal entre o Oriente e o Ocidente, estabelecido de
forma regular, com benefícios e guerras, paixões e ódios, como
é próprio de seres humanos nas suas circunstâncias históricas.
Mas os marinheiros fazem questão em que a sua festa se esten-
da às populações de onde eles próprios emanam, levando-lhes
a sua alegria e mostrando-lhes como continuam a preparar-se e
a honrar a Pátria que os contempla. E uma das realizações que
sempre está associada ao Dia da Marinha é a exposição de acti-
vidades, associada à abertura dos navios a visitas e ao propor-
cionar algumas práticas operacionais quotidianas que se enqua-
dram num conceito de actividades radicais. Este ano, a exposi-
ção de actividades teve lugar no antigo quartel dos bombeiros de
Cascais, e foi inaugurada no dia 12 de Maio, pelo Almirante
CEMA/AMN e pelo Presidente da Câmara Municipal de Cascais,
estando em funcionamento até ao dia 15 de Maio. Complemen-
tou-a o parque montado no jardim fronteiro à Cidadela, onde era
possível experimentar a prática de mergulho (baptismo), escalada,
air-soft e laser-tag, que sempre entusiasmam a juventude e me-
recem uma particular simpatia. De igual modo, durante os dias
17 e 18, a Base Naval de Lisboa abriu as suas portas ao público e
foi possível visitar os navios atracados.
6 JUNHO 2014