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REVISTA DA ARMADA | 488
TOMADA DE POSSE
Inspetor-Geral da Marinha
Foto 1SAR FZ Horta Pereira Apelou de seguida boa sorte ao novo Inspetor-Geral para o
ao apoio e à solidarie- desempenho do cargo.
No passado dia 14 de julho, tomou posse dade coletivos, para,
do cargo de Inspetor-Geral da Marinha em conjunto, ser possí- O VALM RES José Alfredo Monteiro Mon-
o VALM Monteiro Montenegro em cerimó- vel fazer o melhor com tenegro ingressou na EN e especializou-se
nia presidida pelo ALM CEMA/AMN. os meios disponíveis, em Artilharia, frequentou o International
gerindo bem, através Principal Warfare Officer Course, no Reino
Após leitura da Ordem, usou da palavra da adequação das ca- Unido, o CGNG, o Senior Course do Colégio
o Inspector-Geral salientando a importân- pacidades internas da de Defesa NATO e o Curso de Promoção a
cia da atividade inspetiva como elemento organização ao am- Oficial General.
imprescindível à função de controlo, a que biente externo.
a Marinha, embora reconhecendo desde Como oficial subalterno, serviu durante
sempre a sua relevância, apenas em 2011 a Referiu em seguida 11 anos a bordo de várias UN’s, nas quais
corporizou através da criação de um órgão dois aspetos que repu- exerceu funções de Chefe de Serviço, Chefe
autónomo, com competências próprias e ta de importantes. O de Departamento de Operações e Imediato.
capacidade de intervenção transversal a primeiro relacionado
todas as áreas funcionais. com a necessidade de Em terra, no âmbito da Esquadra, foi Ins-
a inspeção dever ser encarada como um trutor de Tática Naval, Chefe da Secção de
parceiro cuja principal motivação é aju- Instrução e Treino do CN, em acumulação
dar na identificação de inconformidades e com o cargo de Oficial de Ligação ao Flag Of-
ineficiências que a proximidade diária dos ficer Sea Training. Comandou a Esquadrilha
responsáveis pelas unidades não permite de Helicópteros de 1996 a 1999.
vislumbrar. O segundo é fazer da inspeção
uma caixa de ressonância das legítimas No mar, comandou o NRP Honório Barre-
necessidades e anseios dos auditados, re- to e o NRP Corte Real, com a qual integrou a
comendando e apoiando-os na busca das Standing Naval Force Atlantic como navio-al-
soluções que permitam colmatar as insu- mirante. Foi ainda Chefe do Estado-Maior da
ficiências detetadas. European Maritime Force (EUROMARFOR).
O ALM CEMA/AMN referiu a importân-
cia da Inspeção-Geral no atual contexto Foi adjunto da Marinha na Missão Militar
em que a Marinha se enquadra e desejou NATO em Bruxelas. Em Setembro de 2006,
assumiu funções como Chefe da Divisão de
Informações do EMA.
Como oficial general, exerceu os cargos
de Chefe do Gabinete do CEMA e de Coman-
dante Naval.
ENTREGA DE COMANDO
COMANDANTE NAVAL
Foto 1SAR FZ Horta Pereira unidades que a apoiam” O VALM José Domingos Pereira da Cunha é
que teve como efeitos “a natural de Ermesinde e entrou para a Escola
Acerimónia de entrega de comando do redução do número de Naval em 1973. Como oficial subalterno, de-
Comando Naval realizou-se no passa- horas de navegação, a sempenhou funções em várias unidades na-
do dia 4 de julho na BNL, em cerimónia fortíssima contenção nas vais e comandou o NRP Cisne e o NRP Cuan-
militar presidida pelo ALM CEMA/AMN. atividades de treino e o za. Como oficial superior foi Oficial Imediato
O VALM Pereira da Cunha rendeu o VALM incumprimento parcial do do NRP João Roby e pertenceu ao Grupo de
Monteiro Montenegro. dispositivo naval padrão.” Trabalho de Receção das Fragatas “Vasco da
Gama”. Fez parte da primeira guarnição do
Durante a sua alocução o VALM Montei- Após o ato da entrega NRP Álvares Cabral e foi oficial Imediato do
ro Montenegro referiu os traços gerais que do Comando, o VALM Pe- NRP Corte Real. Em 1996 prestou seviço na
marcaram o seu Comando, em especial: “é reira da Cunha referiu ser área do Pessoal e, mais tarde, na Flotilha, exer-
inelutável referir a forte contração orça- “fundamental introdu- ceu o cargo de chefe do Departamento de Trei-
mental” … “que condicionou em muito o zir um novo rumo para a no e Avaliação.
desenvolvimento da atividade operacional, condução da ação da Ma-
bem como o funcionamento dos órgãos e rinha no mar, abraçando Assumiu o comando do NRP Vasco da Gama
decisivamente um novo em novembro de 2000, tendo participado em
modelo de estrutura para vários exercícios nacionais e internacionais e
as operações…” e ainda “ reajustar a estru- efetuado duas integrações na STANAVFOR-
tura do Comando Naval… no apoio direto LANT.
às unidades navais com base no princípio
de concentração do esforço”. A finalizar, Entre 2003 e 2008, prestou serviço no Es-
manifestou a necessidade de “modernizar tado-Maior da Armada e foi comandante da
e renovar a esquadra” como fator “funda- Esquadrilha de Escoltas Oceânicos e do Grupo
mental para o cumprimento da missão da de Tarefa Naval, Em janeiro 2008, com o pos-
Marinha”. to de Contra-almirante, exerceu as funções
No final da alocução do ALM CEMA/ de comandante da Flotilha e 2º Comandante
/AMN e do desfile militar, seguiram-se os Naval. Seguiu-se o comando da SNMG1, ten-
cumprimentos pelos convidados e um Por- do liderado a operação Active Endeavour, e as
to de Honra a bordo do NRP D. Francisco operações Allied Protector e Ocean Shield, no
de Almeida. Golf de Aden e no Oceano Índico. Em 2010, foi
Chefe de Estado-Maior do Comando Operacio-
nal Conjunto e a partir de dezembro de 2010,
Chefe do Estado-Maior Conjunto do EMGFA.
Desde janeiro de 2014 era o Superintendente
dos Serviços do Material.
AGOSTO 2014 19