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REVISTA DA ARMADA | 496
TOMADAS DE POSSE
DIRETOR DO INSTITUTO DE SOCORROS A NÁUFRAGOS
Presidida pelo Diretor-Geral de Autori- projetos que irão orientar a sua atuação à Por último, o CALM DGAM no exercício
dade Marítima no exercício de funções, frente desta instituição, designadamente: de funções proferiu um discurso, encer-
CALM Gomes de Sousa, realizou-se em 24 “a conclusão do trabalho que tem vindo a rando a cerimónia com a apresentação de
de fevereiro, no ISN, a cerimónia de tomada ser desenvolvido para a regulamentação cumprimentos individuais ao novo diretor.
de posse do novo Diretor do Instituto de So- do regime jurídico do nadador-salvador”;
corros a Náufragos, CMG Sousa Costa, que “a resolução dos problemas existentes com Terminada a cerimónia seguiu-se um
substituiu o CMG Ventura Soares. o pessoal das embarcações salva-vidas, de- porto de honra.
signadamente a falta de pessoal no quadro,
Assistiram à cerimónia oficiais, sargentos, o envelhecimento do pessoal atualmente O CMG Paulo Sousa Costa nasceu em Lis-
praças e pessoal civil da estrutura da Auto- no quadro, a baixa remuneração face à ati- boa, e ingressou na EN em 1980, tendo con-
ridade Marítima e da Marinha, bem como vidade exercida e a garantia da permanen- cluído em 1986 o curso de Ciências Militares
outras personalidades da sociedade civil. te disponibilidade para o serviço… através Navais, ramo Marinha.
de um diálogo persistente junto da tutela”;
Após a leitura da ordem, em que foi lido “a redefinição da rede de estações salva-vi- Serviu em diversas unidades navais, tendo
o despacho de nomeação, usou da palavra das, tornando-a mais eficiente, sem descu- comandado os NRP Cunene, Save e Augusto
o CMG Sousa Costa, que enunciou alguns rar os padrões de prontidão exigidos para de Castilho.
o salvamento marítimo”; “o planeamento
das atividades inerentes aos 125 anos do Foi professor na EN, chefe da Divisão de
ISN que se comemoram dentro de dois Navegação do IH e oficial no EMA, na Divi-
anos, nomeadamente a proposta de reali- são de Pessoal e Organização. Foi Assessor
zação do I Congresso da Lusofonia para o para os Assuntos do Mar do Secretário de
Salvamento Aquático“; "a continuação do Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos
trabalho de cooperação internacional, com do Mar. Finda esta comissão de 4 anos as-
um maior protagonismo da intervenção do sumiu o cargo de Branch Head do Operatio-
ISN no seio da ILS (International Life Saving nal Command and Control Branch no Allied
Federation) e na IMRF (International Mari- Command Transformation, em Norfolk, onde
time Rescue Federation)”. foi responsável pelas atividades marítimas
da NATO durante 3 anos.
Especializado em Navegação, consta ain-
da da sua formação o CGNG no ISNG, a Pós-
-graduação e o Mestrado em Gestão de Re-
cursos Humanos no ISCTE e o Curso de Pro-
moção a Oficial General no IESM.
DIRETOR DOS SERVIÇOS DE DOCUMENTAÇÃO DO IH
Tomou posse do cargo de Diretor bem e de forma consistente as suas atri- O CMG Peixoto Miguel nasceu em Mo-
dos Serviços de Documentação do çambique, em 1957 e ingressou na Marinha
Instituto Hidrográfico (IH), o CMG Pei- buições, em constante apoio e boa arti- em março de 1978, frequentando o Curso
xoto Miguel. culação com as restantes Direções, tendo de Formação de Oficiais da Reserva Naval na
em vista contribuir para o cumprimento Escola de Fuzileiros (EF).
A cerimónia, realizada no passado dia da missão do IH.
10 de março, foi presidida pelo Diretor- Foi Comandante de Pelotão (CF11 e CF12
Geral, CALM Seabra de Melo, e assisti- O Diretor-Geral, na sua alocução, re- da Polícia Naval) e Comandante do Pelotão
ram ao evento várias entidades milita- feriu que o IH, órgão da Marinha Portu- de Cadetes. Serviu na Direção de Instrução
res, oficiais dos 3 Ramos das FA e do guesa e Laboratório de Estado, que se e no Estado-Maior do Comando do Corpo
Reino de Espanha convidados, oficiais, constitui como uma referência nacio- de Fuzileiros (CCF). Posteriormente, foi Che-
sargentos, praças e civis que prestam nal e internacional no que respeita ao fe do Departamento de Formação em Lín-
serviço no IH. vastíssimo conhecimento que detém gua Inglesa, 2º Comandante do Batalhão de
e à excelência da investigação do mar, Instrução da EF, Subdiretor de Transportes.
Na sua alocução, o empossado agrade- nas áreas científica e de defesa do am- Recentemente serviu na Divisão de Planea-
ceu a confiança, sublinhando estar em- biente marinho, é hoje uma instituição mento Militar Estratégico do EMGFA.
penhado em aglutinar esforços, no senti- sólida e com rumo certo, cuja grande-
do da Direção de Documentação realizar za é manter-se relevante na qualidade Frequentou o Curso de Hidrografia no IH e
do trabalho produzido, sabendo aco- Curso de Topografia e Interpretação de Foto-
lher as mudanças estruturais, sem ba- grafia Aérea, bem como vários cursos de língua
lanços. Referiu ainda que, no IH, a vida Inglesa, no Defense Language Institute − En-
continua com grande dinamismo, onde glish language Center, nos EUA, e ainda cursos
as pessoas são portadoras de sentido na área das Tecnologias da Educação, em par-
de competência, responsabilidade e ticular, no Northern College University − Aber-
solidariedade para o bem comum. deen & Dundee, Escócia.
Terminou desejando ao Diretor ces- Participou no levantamento topográfico e
sante os maiores sucessos na missão que hidrográfico da Ria de Aveiro, bem como na
agora vai realizar em África, e ao novo produção da Carta Topográfica Militar, esca-
Diretor reiterou a sua confiança e saber la 1:25.000, com implantação da Carreira de
de bem cumprir no interesse do IH e da Tiro de Pinheiro da Cruz.
Marinha.
No âmbito da Cooperação Técnico-militar,
foi responsável pela implementação da Escola
de Fuzileiros Navais, em Ambriz, Angola, pela
Equipa Multidisciplinar da Marinha que pro-
jetou e edificou o Destacamento FZ das For-
ças de Defesa de Timor-Leste e pelo Projeto
de Fuzileiros Navais de Moçambique
MAIO 2015 21