Page 376 - Revista da Armada
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quInciD ÍllinUrrup/4 tU mais dt  4() Ilroroo, qut   D. Beatril (ou  Brltu ),  dele provimw os Men·
              u  su«dtram dt 1'Oi a filho por varonia, circum-  d6çasdt Va/tdt Rtis tot do ArcodeSanlo An·
              14ncia rara qUt nos não It mbramos dt  oUlrafa-  "',.
              mflia qut cubrtJ  um u lJIMiO  tU  JJf)() alWS u m   ( ... )  O apelido  Mendoza,  t.Jpanhof,  cor-
              qutbradt varonia.                 rompeu-se em  Ponugal dando Mt!ndoru;a, t!m-
                 ( ... ) Ft mando Funado, sllimo ntlo do Vil   boro haja quem  ust! na forma primiliva, como
              Stnlwr t  Condt  SolHrano da Biscaia, paswu II   os Condes de Valt! dt  Rt is e st IU Ramos - Mtn-
              POl1Uga/  fi(}  slquilO  da  sua part nlt a  Rainha   d6ço.


                                          CONHEÇA A  SUA MARINHA


              Centro Social do Alfeite:





              a honra de ser pioneiro






              UMA  PEQUENA  SEMENTE                                 Porém,  alguns  anos  mais  tarde,  precisamente  em
                                                                 1934, devido ao crescente número de alunos, subiu a Es·
                   al como o grão de mostarda, uma pequena semen·   cola do Alfeite à categoria de Núcleo Escolar do Alfeite,
                   te que lançada à terra desabrocha e cresce toman·   com dois lugares de professor, sendo o referido Núcleo
              Tdo--se árvore capaz de as aves do céu nela virem   integrado no concelho de Almada.
              fazer os  seus ninhos, assim o Centro Social do Alfeite   Em 1957, como já aludimos, foi  criado o Centro 50·
              (eSA).  Este nome não lhe foi  dado no .. baptismo-. Ao   cial  Médico e Educativo do Alfeite e, logicamente, foi o
              nascer, em 1957, recebeu ele o nome de Centro Social   referido Núcleo Escolar integrado no recém-criado Cen·
              Médico e Educativo do Alfeite sendo apadrinhado pelo   troo Dois  anos  mais  tarde,  por  força  do  Decreto-Lei
              então ministro da Marinha, almirante Américo Thomaz,   n.042 072, é a ASA absorvida e integrada nos SSFA e
              e tendo o .. bebé ..  sido apresentado à  sociedade pelos   o CSA fica a depender do Ministério da Defesa Nacional
              .. carolas .. contra·almirante Castela, capelão Cabeçadas   com o consequente alargamento dos seus serviços aos
              edr. Hortêncio da Fonseca, alguns dos muitos que se in·   três ramos das Forças Armadas.
              teressaram pela dinamização da instituição s6cio·carita·
              tiva fundada em 1949 e designada por Acção Social da
              Armada (ASA).  Para ela contribulram, voluntariamente,   UMA  ÁRVORE  FRONOOSA
              um bom grupo de militares da Armada e funcionários ci·
              vis do então Ministério da Marinha, descontando mensal·   Como é sabido, perto da área do Alfeite concentra·se
              mente uma quota, tal como acontece hoje com os Servi·   uma densa população de militares e famllias abrangen·
              ços Sociais das  Forças Armadas.  Com uma diferença   do, em especial, as zonas do Laranjeiro, Feijó, Cova da
              apenas, diferença, contudo, que revela o verdadeiro ai-  Piedade, Corroios e Miratejo. Dar a natural e justificável
              trufsmo e o autêntico sentido, de inter·ajuda que anima·   afluência dos beneficiários dos SSFA solicitando os ser·
              va os homens fundadores da ASA. A quota de então era   viços do CSA.  A fim de dar satisfação a essas solicita·
              voluntária, a de agora é obrigatória.              ç6es tornou·se imperiosa a construção de novos edifl·
                 Pode assim dizer-se que foi o primeiro passo para os   cios que, por sua vez, servissem de incremento às mais
              futuros Serviços Sociais das Forças Armadas (SSFA) e   variadas  actividades  sociais,  aumentando  também  as
              da  Assistência  na  Doença  aos  Militares  da  Armada   capacidades do jardim de infância, cantina e posto mé·
              (ADMA).                                            dico.
                 Mas recuemos um pouco no tempo para localizar, na   E assim, do pequeno grão de semente lançado em
              história, as origens do Centro Social do Alfeite.   1957, o CSA é hoje uma árvore gigantesca e frondosa
                 Após a Primeira Grande Guerra Mundial impOs·se a   que está para florescer e daros seus frutos.
              necessidade da construção do novo Arsenal da Marinha.   Num enorme complexo de nove ediflcios, ocupando
              A ~ata do Alfeite foi escolhida para tal. E para apoiar os   uma boa área da mata do Alfeite, funcionam cinco gran-
              filhos dos operários que ai trabalhavam foi também cons-  des sectores, a saber: Serviços de Educação, Serviços
              trulda uma escola primária, junto ao antigo Bairro Resi-  de Assistência Social, Serviços Médico-Sanitários, Ser~
              dencial dos Oficiais.                              viços de Apoio e SelViços Administrativos. Neste vasto
                 Data a sua contrução de 1926, sendo então dotada   mundo  movimentam·se  cerca de setecentas  crianças,
              de um professor e subsidiada, durante um ano, pela Jun·   onze educadoras de infância, vinte e uma professoras
              ta Autónoma do Novo Arsenal da Marinha, passando, no   primárias, um psicólogo, uma médica escolar, três assis-
              ano seguinte, a depender da Direcção--Geral do Ensino   tentes  sociais, oito médicos,  um enfermeiro, três cozi-
              Primário e Normal pelo Decreto n.014 584, de 17 de No-  nheiros, dois porteiros, bem como diversos vigilantes e
              vembro desse mesmo ano.                            pessoal administrativo.

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