Page 307 - Revista da Armada
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NATACAO TIRO
Integrada nas comemorações do Naval de Lisboa, o II Campeonato o XVIII Campeonato das Forças
Dia da Marinha, o Serviço de Educa- das Forças Armadas desta modali- Armadas disputou-se na Base Aérea
ção Física do Grupo n.O 1 de Escolas dade. As provas decorreram com da Ota. A Armada esteve presente
da Armada organizou a VIII travessia grande animação, tendo a cerimónia com uma equipa de espingarda e ou-
do Tejo. Participaram 60 nadadores de encerramento sido presidida pelo tra de pistola, tendo esta última obti-
em representação da Armada, do general presidente da Comissão de do o 2. ° lugar na prova de velocidade
Exército, da Força Aérea e de colec- Educação Ffsica e Desportos das e04.0 nas de precisão ededuelo.
tividades de Vila Franca de Xira. Forças Armadas.
Classificaram-se em 1.° e 2.° lugares
os nadadores Correia e Palmela, A Armada ganhou o troféu em
respectivamente, ambos do Arsenal disputa, atendendo à pontuação ob-
VOLEIBOL
do Alfeite. tida. É de destacar que nas 21 pro-
Sob a orientação do CEFA, de- vas disputadas, a Marinha conquis- Terminou o III Campeonato da
correu, na piscina coberta da Base tou 18 primeiros lugares.
Marinha, o qual teve a participação
de 554 atletas, que constituíram 53
equipas e disputaram 122 jogos.
Classificação: 1.° - Grupo n.O 1 de
Escolas da Armada, 2.° - CEFA,
3.° _ Escola Naval, 4.° - Escola de
Fuzileiros.
Os nadadores que participaram na VIII traves·
sia do Tejo (foto do cabo FZE José Arcanjo).
Medeiros de Almeida,
1.c..ten.SEG
NOS 500 ANOS DAS DESCOBERTAS
Bandeiras navais portuguesas (2)
Durante a dominação espanhola, os navios da armada N. 013 - Estandarte real. S6 podia ser arvorado, á qua-
de Portugal usaram a bandeira n. ° 1 I , Olé 1616; os da ar- dra, pelo capitão-general da armada da corôa, e pelo capi-
mada da lndia continuaram a usar a n.06, [reproduzida tão-general dos galeões da India. O reverso d'este estan-
e explicada no número anterior] até ao reinado de darte está indicado sob o n. o 13 A.
D. João IV. N. o /4 - Navios da armada do commercio, e frotas do
Em 1616 foi adoptada, a n. ° 12, para a armada de Por- Estado do Brazil, que tivessem para menos de 15 peças
tugal, para que se differençasse visivelmente da de Cas- de artilheria.
lella, com a qual a n.O II se confundia a distancia. A rama- N° 15- Galeões da India.
ria verde, que afronta o campo branco d'esta bandeira, era N. o 16-Navios mercantes do reino.
allusiva ao appelido Silva de que usava o marquez de
Alemquer, governador do reino, fautor de tal innovação. *
Durante esta epoca, os navios de commercio foram
perdendo, pouco a pouco, o habito de arvorar bandeira Durante a regencia e o reinado de D. Pedro II continua-
portugueza, a qual substituiam pela espanhola ou pela de ram em uso: n. ° 13 (estandarte real) tendo o escudo de
qualquer outra nação. Esta deploravel pratica continuou, armas verlica/mente disposto; n. o 1 1 (armada da corôa
ainda por muitos annos, depois da restauração. e navios mercantes com mais de 20 peças de artilheria);
n. 15 (galeões da India).
O
* Esta ultima, n.O 15, foi modificadtJ em 1670, pela
D. João IV restabeleceu o uso da bandeira n. ° II para suppressão dacorôa real. (Veja n. ° 37).
A bandeira dos navios mercantes do reino, com menos
os navios da armada da corõa, e para os do commercio e
de 20 peças, passou a ser a n . o 14, desapparecendo comple·
frotas do Estado do Brazil, que tivessem 15 ou mais peças.
tamentean.oI6.
de artilheria. Durante o seu reinado appareceram as se-
N. ° 17 - Commercio da India.
guintes bandeiras novas, que lambem foram usadas no de
D. Affonso VI. (Rf!p,.oduç~s das bandeiras na conlracapa)
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