Page 159 - Revista da Armada
P. 159

COOPERACAO  l  CNICO-MI1IfAR


                   Ministro de MOfa'!l"jque




                       nal Escola de 'ul,Ie'"os




       o Ministro da  Defesa de Moçambique esteve
       em visita oficial a Portugal, tendo vIsitado
       a Escola de Fuzileiros, na qual  pôde observar,                                         BIQUE
       pessoalmente, as condições de trabalho
       e treino que nela são seguidos.
       Depois dos Acordos de Roma de 1993 e da paz
       no território moçambicano, a Marinha preparou            ÁfRICA DO SUL
       os primeiros Fuzileiros de Moçambique.
       Agora, depois das eleições de Outubro de
       1994, ficou expresso o desejo moçambicano
       e a disponibilidade portuguesa para continuar
       o trabalho feito.                                                                     OCEANO íNDICO


            urante  a visita  que  ofi-  Após  a recepção  efectuada
            cialmente  efectuou  a   no  Salão  Nobre da  unidade,   meios  humanos  e materiais,   gigante,  unidade  de  meios de
       DPortugal, o Ministro  da   realizou-se um ~briefing" orien-  quer  actuais  quer  futuros.   desembarque  e  Sala-Museu
       Defesa  de  Moçambique.    tado  pe lo  chefe  do  Estado-  Foram  descritas  algumas  das   do Fuzileiro.
       Aguiar  Jonassanes  Mazula .                                                        Após  um  almoço  oferecido
       visitou  a Escola  de  Fuzileiros                                                 em  sua  honra, o  Ministro  da
       no dia  26  de  Abril,  acompa-                                                   Defesa  de  Moçambique enal-
       nhado  pela  Embaixadora  de                                                      teceu  o espírito de  franqueza,
       Moçambique em  Portugal.                                                          abertura  e  cordialidade  com
        Recebido  no  Portào  de  Ar-                                                    que tinha  sido recebido e deu
       mas  da  Escola  de  Fuzileiros                                                   particular  ênfase  ao  estreita-
       com  as  devidas  honras milita-                                                  mento  das  relações  entre  Mo-
       res  por  uma  Companhia  de                                                      çambique e  Portugal,  para  as
       Fuzileiros,  o  ilustre visitante                                                 quais  a Marinha pode  ter  um
       foi  acompanhado na  sua  visita                                                  importante  papel  ao  nrvel  da
       pelo  VAlM  Malheiro  Garcia.                                  .                  cooperação  técnico-militar.
       em  representação  do  Almi-                                    --                Nesse  sentido,  citou  o  apoio
                       11
       rante  CEMA,  pelo  2 Coman-                                                      já  dado  pelos  Fuzileiros,  no-
       dante  Naval,  CAlM  Celestino   !                                    ....     I   meadamente  na  criação  da
       da  Silva,  peJo  CMG  FZ  Al-  o  fo1mlSlrol\guidr A'ldsuld f! () VALM Md/helro Cdrcid lKebendo 015  honrd5 mi/ir.lres   Escola  de  Fuzileiros  da  Ca-
                                  no! Escol,) de Fu~i/e;ros
       meida  Viegas. comandante do                                                      tembe,  situada  próximo  da
       Corpo  de  Fuzileiros  e  pe jo   -Maior do  Corpo  de  Fuzilei-  actividades  dos  Fuzileiros,  ao   cidade  de  Maputo,  assim
       comandante  da  Escola  de   ros,  no qual foi  feito um breve   nrvel  conjunto e combinado,   como  na  realização  de  um
       Fuzileiros,  CMG  FZ  António   historial  dos  Fuzileiros  e uma   assim  como  as  acções  de  for-  curso  de  formadores  e  um
       Manuel Mateus.             descri ção  das  suas  missões,   mação  realizadas  nos  PALOP.   outro curso para  a preparação
                                                             Além  disso,  foi  referida  a   da  primeira  Companhia  de
                                                             perspectiva  de  uma  eventual   Fuzileiros Moçambicanos.
                                                             integração  dos  Fuzileiros  na
                                                             Brigada  Anglo-Holandesa.  no   O  Ministro Aguiar Masula
                                                             âmbito NATO.                referiu,  ainda,  que  na  sequêcia
                                                                                         dos  seus  contactos  com  o
                                                               De  seguida,  o comandante   Ministério  da  Defesa  de  Por-
                                                             da  Escola  de  Fuzileiros  des-  tugal, se  previa,  a curto  prazo,
                                                             creveu  a panóplia  de  cursos   o  início da  formação  de  uma
                                                             ministrados  na  Escola, dando   segunda  Companhia  de  Fuzi-
                                                             particular ênfase  àqueles  que   leiros, na  Catembe, e .)  vinda à
                                                             se  revestem de maior interesse   Escola  de  Fuzileiros  de  alunos
                                                             para  os  PALOP.  Seguiu-se   moçambicanos, para  a frequên-
                                                             uma  visita  às  instalações  da   cia de diversos cursos.   J,
                                                             Escola,  com  passagem  pela
                                                             pista  de  lodo.  carreira de tiro,
                                                             ginásios  de  judo e boxe,  pista
                                  .) E5COI"  de Fu~i/eiros   de  destreza,  piscina,  "s lide~
                                                                                          REVISTA DA ARMADA .  MAIO 95  13
   154   155   156   157   158   159   160   161   162   163   164