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COOPERACAO l CNICO-MI1IfAR
Ministro de MOfa'!l"jque
nal Escola de 'ul,Ie'"os
o Ministro da Defesa de Moçambique esteve
em visita oficial a Portugal, tendo vIsitado
a Escola de Fuzileiros, na qual pôde observar, BIQUE
pessoalmente, as condições de trabalho
e treino que nela são seguidos.
Depois dos Acordos de Roma de 1993 e da paz
no território moçambicano, a Marinha preparou ÁfRICA DO SUL
os primeiros Fuzileiros de Moçambique.
Agora, depois das eleições de Outubro de
1994, ficou expresso o desejo moçambicano
e a disponibilidade portuguesa para continuar
o trabalho feito. OCEANO íNDICO
urante a visita que ofi- Após a recepção efectuada
cialmente efectuou a no Salão Nobre da unidade, meios humanos e materiais, gigante, unidade de meios de
DPortugal, o Ministro da realizou-se um ~briefing" orien- quer actuais quer futuros. desembarque e Sala-Museu
Defesa de Moçambique. tado pe lo chefe do Estado- Foram descritas algumas das do Fuzileiro.
Aguiar Jonassanes Mazula . Após um almoço oferecido
visitou a Escola de Fuzileiros em sua honra, o Ministro da
no dia 26 de Abril, acompa- Defesa de Moçambique enal-
nhado pela Embaixadora de teceu o espírito de franqueza,
Moçambique em Portugal. abertura e cordialidade com
Recebido no Portào de Ar- que tinha sido recebido e deu
mas da Escola de Fuzileiros particular ênfase ao estreita-
com as devidas honras milita- mento das relações entre Mo-
res por uma Companhia de çambique e Portugal, para as
Fuzileiros, o ilustre visitante quais a Marinha pode ter um
foi acompanhado na sua visita importante papel ao nrvel da
pelo VAlM Malheiro Garcia. . cooperação técnico-militar.
em representação do Almi- -- Nesse sentido, citou o apoio
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rante CEMA, pelo 2 Coman- já dado pelos Fuzileiros, no-
dante Naval, CAlM Celestino ! .... I meadamente na criação da
da Silva, peJo CMG FZ Al- o fo1mlSlrol\guidr A'ldsuld f! () VALM Md/helro Cdrcid lKebendo 015 honrd5 mi/ir.lres Escola de Fuzileiros da Ca-
no! Escol,) de Fu~i/e;ros
meida Viegas. comandante do tembe, situada próximo da
Corpo de Fuzileiros e pe jo -Maior do Corpo de Fuzilei- actividades dos Fuzileiros, ao cidade de Maputo, assim
comandante da Escola de ros, no qual foi feito um breve nrvel conjunto e combinado, como na realização de um
Fuzileiros, CMG FZ António historial dos Fuzileiros e uma assim como as acções de for- curso de formadores e um
Manuel Mateus. descri ção das suas missões, mação realizadas nos PALOP. outro curso para a preparação
Além disso, foi referida a da primeira Companhia de
perspectiva de uma eventual Fuzileiros Moçambicanos.
integração dos Fuzileiros na
Brigada Anglo-Holandesa. no O Ministro Aguiar Masula
âmbito NATO. referiu, ainda, que na sequêcia
dos seus contactos com o
De seguida, o comandante Ministério da Defesa de Por-
da Escola de Fuzileiros des- tugal, se previa, a curto prazo,
creveu a panóplia de cursos o início da formação de uma
ministrados na Escola, dando segunda Companhia de Fuzi-
particular ênfase àqueles que leiros, na Catembe, e .) vinda à
se revestem de maior interesse Escola de Fuzileiros de alunos
para os PALOP. Seguiu-se moçambicanos, para a frequên-
uma visita às instalações da cia de diversos cursos. J,
Escola, com passagem pela
pista de lodo. carreira de tiro,
ginásios de judo e boxe, pista
.) E5COI" de Fu~i/eiros de destreza, piscina, "s lide~
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