Page 150 - Revista da Armada
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Presidente da República
empossou o Almirante CEMA
Em cerimónia realizada
no passado dia 2 de Abril,
no Palácio de Belém,
o Presidente da República
empossou o Almirante
Vieira Matias no cargo
de Chefe do Estado-Maior
da Armada, na presença
das mais representativas
figuras da hierarquia
do Estado.
stiveram presentes na cerimónia de
posse o Ministro da Defesa Nacio-
Enal, membros do governo e outras
figu ras da hierarquia do Estado, O
Almirante Fuzeta da Ponte, CEMGFA, os !XlS-<;(/ hoje, também, pela 11isibilidnde rins suas o Almirante Vieira Matias usou
Chefes do Estado-Maior do Exército e da Forças Armadas e pela sua capacidade de seguidamente da palavra para referir que
Força Aérea, bem como oficiais dos três cumprir novas missões t' dar resposta ao no nosso riquíssimo passado histórico a
mmos. q!Uufro de 1Iatll$ exigências". Marinha "ajudou a fonnor e a consolidar a
APÓS a assinatura do auto de posse. o O Presidente da República quis ainda unidade nacional; dOlldo I/Ol'OS IIllmdos ao
Presidente da República pronunciou wn manifestar louvor e apreço pelo Almirante mundo e blf/uenciO/ufo o dtSeln{llvillli'/lto e a
discurso em que se referiu aos atributos e Ribeiro Pacheco, salientando ser um ofi- //Ientolidade do Iwmem modemo; foi pioneira e
às qualidades humanas E' profissionais dai de grande craveira determinado na fe= progredir wrios ramos do cjl'l/rm t da ttr-
patentes na brilhante folha de serviços do defesa dos superiores interesses da IIofogin; te: a guerra; defendeu em taio o globo
Almirante CEMA, salientando que "Q Marinha e dos seus subordinados, com o os interesses luu:iolUlis; assegurou a !XC; t afir-
Marinha Portuglfesa atnroes..o:a um momento qual manteve relações de grande cordiali- mou Portl/gal.
fXlrliCl//annlllle siglli[icatiro t importal/le da dade pessoal e de estreita cooperação Nos IIOSSOS dias, a afta temo/agia dos meios
sI/a reestruturação t modtmi:JJção, tendo o institucional. Ao terminar o seu discurso, luroais exige plilllemnento 100Igv t milito CIIida-
5et1hor Almirante um proftmdo colúmmtl/to desejou ao Almirante Vieira Matias os doso J»m o COlICrttização de qllalquer progm-
das realidndes do seu Ramo. srndo. por isso, maiores sucessos no desempenho das /1Ul de lIovios. Para essa demora milito COl/-
IrgJ1imo COl/tar com Q sua Ct/lNlddnde e (0111- suas altas full(ÕeS, assegurando-lhe o seu InDII; a forte exigêllcia da prq»m,ào do pes-
prtêllcia JXlm ellcolltrar as soluções /fiais ade- apoio institucional e pessoal no exerácio sonl sempre confrontado com os meios mais
qwuins. de maio Q aprc7Veitar da melhor fomm da sua importante missão. sofisticados, o que illviabili:n a 1Il0bili!J1ção,
os recl/rsos postos li disposição da Marinha lIIesmo a médio pra:o.
para cumprir as suas impor/antes e /lobres Esperar ;mr UII! ptrfodo de crise ou faISão
missões, 110 quadro das op{ães tomadas pela para, só "essa altura, obter os meios
democracia porlllguest! /lOS orgãos próprios". I!t'Ct!SSlÍrios seria um mo gnwe o qual, con/l/-
Na sua qualidade de Chefe de Estado e do, já nalguns momtlltos da 11os..<;(/ história foi
Comandante Supremo das Forças cometido.
Armadas, o Presidente da República afir- Por isso, I minlm cOllvic,tlo que Portugal
mou em dado passo: lião pode prescindir da mQ/!!Itençlfo de um
"NI/Il(n é demaL~ realçar o Ci1rticter IlJlcWllal poder luwa/ com ca~cidndes para rtilli:ar WIUT
da Justifui{iÜJ Militar, a SI/a identificação com tríade dt' ftmções: as ts,.·;mdn!mellte militares,
a Nação e 05 cidadãos e a importância da as diplumdticns eilS de illttreSSt público.
prestrt'tf,ão das principias e ~l1lores que dão A ftmçào e5$CIldnlmellte militar cOIl5ti/[/i a
sentido e continuidade â sIm eristência. Como base da credibili:nçào das restalltes funções,
lambém lião é demais sa/imtar. que a aistê7l- implica a retlli7Jtção de ttírios tipos de upera-
dn dns Forças Armadas está intimnmmte liga- ÇIks IIamis t em'OliJt a JXlrfidJXIçOO em forças
da â essblcia do pníprio Estado e ao conceito de nmltilmcimUlis alindas.
sobmwia e de itufepmdêl/cia 'UlCÍOlml. A fI/lição diplomática relaciono-se com o
O Pais reconhece o esforço que as Forças a;mio â poIr1ica extmll1 do Estado. No actual
Armadas Portugl/esas têm vindo a desem:olver ambiente estratégico ;nlemaamuú. txige 1111111
e Q dignifim{iÜJ e o prestigio que nele têm sido resposta adequada t pronto às IIecessidades dt
introdu:idns atrm.:is da SIm acção, e sabe, que a ma/lutenção da JXI: e de gestão de crises. 110
afimm{iÜJ de Portugal lia EuTOfll e 110 Mwufo quadro do assuIICDO das responsabilidades
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