Page 155 - Revista da Armada
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CADfTfS DO  (URSO D. DUARrf Df AlJllflDA
                                                                               (por sequência alfabéhca)

                                                                Azevedo PascmL ....... M.lrinh.l   Matos Rodrigues ......... Adm. Na\'a!
                                                                Brito e AbK'U ............... Marinha   Meloe Cunha .............. M~rinha
                                                                Conde M~ rl in.s ............ Marinha   Oliveira I' Carmo ........ MJrinha
                                                                Oi.ls Costa __ .•. _ ........ Molrinh.l   P.JSq>;ll  Rodrigues ... _Mannha
                                                                Duarte Ramos .. _ ..... _Marinh..l   Patririo Gorj.\o _._Marinha
                                                                Emygdio N.l\'arro ....... EnS.~i.lq.N.l\".   Pereira de Lima_ ... _.Eng.Maq.Nav
                                                                Espadinha Galo_ .. _J.iarinh.l   Pereira GermaIlO __ •• Mllnnha
                                                                ~i ra Pinto ............... Marinha   Pires Cankho .............. Adm. N.wal
                                                                Ferrcira da Sil\·a .......... Marinh.l   PitJ Tr,lbucho .............. Marinha
                                                                Gama Higgs ... _ ........ _.E ng.MóKI.l'~a\ ..   $(>txas s-.'1TiI ...... _ ........ Marinh.l
                                                                h-ens BrandJo __ ._.Eng.Mol<I.l"~a \'.   Sil\-eira cCunlu. ... _~ larinlu.
                                                               Jesus dos Reis _ .. _ ....... Eng.t.b.:j.Nn.   Vasconcelos úeiro._ .. ~iari nlu.
                                                                Marques Henriques .... Adm.Na\·al   Vitor Hugo Ferr.md~ns. Maq.N;l\'.
                                                                Marques Pmto ............. Marinha   Vitoriano Cabrita ........ EngJ ... laq.N.l\'.
                                                                Marques da Sllva ....... .Mannha   Viveiros R~ ....... _ ..... MOlrinha














                                                               04 tsqUcrdll p#rrl 4 dirtitlln4 I' fi/Il: V. Oleiro; O. Coo/II; 8. Abrru; I. P_I;
                                                               D. Rumos; V. OIbrJtn; P. Gmj6o; M. Hrnriljul'$; F. Silt\1; J.~; J. 8nmdJ/J
                                                               011 tsqun"ll pllrl/II tfireita"" pi: P. UTIIIl; P. OIf<icho; E. NIlUlJJTO; M . Rodrigul'!l;
                                                               E. Galo: M. CUJIM; M. Pinto; S. 5tml; V. Rigo; MlrqUlSda SílTII;~itlti711 t  Qlrll/O;
                                                               Silf'!'i7lltümM; P. RodriglltS: V. Hugo: P. GmnutICP; GmIiI Higgs; p, Tmbudt;l
                                                               , CDnk Murtln$IFI/Jtll o aWdt Frrr6m Pinto 'lU' tmJr$iIOll do oaro animar)

           No dia  7 de Julho,  cerca  14 horas,  começou  a sair a  frota  e acidentalmente soubemos que o "Creole"  tinha  apenas um
         de Torbay, com  vento sudoeste moderado a  bonançoso,  avanço da ordem das 30 milhas.
         embrenhando-se imediatamente num denso nevoeiro que se   A travessia  da  Biscaia  foi  um  misto de aragens favoráveis,
         manteve até Ouessant.  Foram dois dias de cuidados perma-  em  que  viamos  os  mais  leves,  como o  "Mercalor"  e o
         nentes, e só  por  uma  "unha  negra" o cargueiro  "Dinarah"  "Sorlandet", desaparecerem-nos  pela  proa,  travessia esta
         não abalroou a "Sagres", cuja  proa cortou  a grande veloci-  que  teve  um  fina l apoteótico, com  a  "Sagres"  a  navegar a
         dade, a escassos melros de distância.                todo O pano, com vento fresco de leste, chegando a exceder
           O vento SW que soprava levava-nos a crer que sair do Canal   13,5 nós, e em que se perrorreram as lll timas90 milhas desta
         da Mancha seria uma tarefa pellosa e demoríld"  para os nílvios  travessia em oito horas.
         redondos.  Afiml,  perlo da  ilha  de Guernesey sopraram ara-  Foi  nesta nltura que a excitação da velocidade, o sibilar de
         gens de SE,  que permitiram progredir para  Oeste, a despeito  vento nas enxarceas e o rebentar das cristas das ondas,  nos
         das fortes correntes de marés vivas que se faziam sentir. E foi   fizeram  acreditar que,  a  manter-se  venlo  favorável , a
         com grande regozijo que, quando o nevoeiro se dissipou, nas  "Sagres" ganharia em tempo correcto.
         vizinhanças de Ouessant,  vimos que não estávamos sós,  pois   Mas, foi  no paralelo do Cabo Finisterra que começaram as
         avistaram-se vários concorrentes, tanto redondos, como latinos  amarguras para  a  "Sagres", navio concebido  para  as  largas






























         A";;:;;;:;;;;;o;;;;;;;;;;;;:"'",,;;;;'""rn;;· ~""";;'''-:'''::''Sogn>;:;;~'~o~,C;;;;;;~:';;';';A;;d';;;:'rritll: A ",tlnmw;mda Ú!fJMJJ~&JIII<, ql .. lrtlll>'lu1oIl JIa fuiuft Cu:!rntõ (I Pnsi.I(J1IC da RqRíbliro
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