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deste nó central. Assim sendo, o nó central está a ser ape-  VÁRIOS NÓS SECUNDÁRIOS
         trechado com equipamentos capazes de assegurar uma
         grande disponibilidade dos serviços endereçando ao mesmo  Consistem nas várias redes locais e nas controladoras de ter-
         tempo funções importantes como é a do controlo da rede e  minais 3270 existentes. Estes nós estão ligados localmente ou
         da sua segurança.                                    remotamente ao nó central, ou estão ligados a um nó de área
           A tecnologia base deste nó, bem como dos nós de área, é a  que por sua vez efectua a comunicação para o nó central.
         comutação  sobre a qual são definidas redes virtuais. O uso  Procura-se sempre que possível um caminho alternativo até ao
         de comutadores modulares de nível 2 e nível 3 suportando  nó central.
         definição de redes virtuais seguras sobre várias tecnologias  Em muitos dos nós secundários existem controladoras de
         de rede será por certo o melhor caminho para a implemen-  terminais 3270 que se deverão manter em funcionamento
         tação de uma rede global ATM no futuro.              partilhando o mesmo circuito de dados usado para interligar
                                                              a rede local. O objectivo, a médio prazo, é a desactivação
         TRÊS NÓS DE ÁREA                                     das controladoras de terminais passando os seus utilizadores
                                                              para microcomputadores, ligados em rede, com acesso ao sis-
           Os nós de área são pontos de interligação de outros nós  tema informático central (“mainframe”), bem como ao servi-
         menos importantes e têm, por isso, tal como o nó central, um  dor de informação (WWW) e ao correio electrónico.
         alto desempenho, grande disponibilidade e contribuem para
         a segurança e controlo global da rede. Este tipo de nó opti-  VÁRIOS NÓS PERIFÉRICOS (FIXOS, MÓVEIS E FLUTUANTES)
         miza a ligação ao nó central ao mesmo tempo que permite a
         comunicação directa, a alta velocidade, entre as redes locais  São implementados por pequenas unidades ou serviços que
         próximas.                                            efectuam o acesso temporário aos recursos disponibilizados
                                                              na Rede de Comunicação de Dados da Marinha. O acesso
           Estão a ser activados dois nós de área, um na BNL e um  dos nós fixos e móveis é feito através de um microcomputa-
         outro nas INA. Está também previsto um terceiro no G2EA.   dor ligado a um modem ou a um adaptador RDIS que por sua
                                                              vez permite um acesso comutado ao nó central através da
           O nó de área da BNL interliga, nesta fase, onze redes locais  Rede Telefónica Privativa da Marinha. Os navios poderão vir
         daquela zona. Para justificar a necessidade da criação destes  a ser considerados justamente nós flutuantes da RCDM,
         nós de área basta referir que dentro da Base Naval de Lisboa  enquanto estiverem dentro da Base Naval de Lisboa, bastan-
         se encontram várias unidades que fazem parte de um ciclo  do para tal a activação de uma rede sem fios ("wireless"), de
         complexo ligado à vida dos navios. Este ciclo passa pela  alcance controlado e de características especiais, ligada ao
         identificação do problema e da forma de o corrigir, pela  nó de área da BNL. Esta rede sem fios poderá permitir tam-
         identificação do material necessário, pelo fornecimento des-  bém a troca de dados entre navios no alto mar.
         ses materiais e finalmente pela intervenção a bordo.
         Dependendo da dimensão do problema poderão intervir  VISÃO GLOBAL INTEGRADORA DOS DIVERSOS
         cinco ou seis unidades que têm actualmente redes locais de  TIPOS DE NÓS
         grande dimensão abrindo caminho para a activação de um
         sistema electrónico de gestão de processos. Este nó poderá  O esquema que se segue ilustra o Plano Director da
         vir a ter características especiais para servir de ponto focal de  evolução da RCDM com vários exemplos dos tipos de nós.
         uma rede "wireless" (sem fios) à qual se
         poderão ligar nós periféricos flutuantes (navios)
         quando se encontrarem dentro da base naval.

           Durante este ano várias Repartições da
         Direcção do Serviço do Pessoal irão transferir-
         -se para as Instalações Navais de Alcântara,
         juntando-se às que já lá se encontram, o que
         levou à criação de pequenas redes locais devi-
         damente estruturadas e à criação de um nó de
         área para as interligar e para estabelecer a liga-
         ção ao nó central.

           Está  prevista a activação, logo que viável,
         de um nó de área na zona do G2EA para
         interligar as diversas escolas bem como outras
         unidades relativamente próximas como é o
         caso do Corpo e da Base de Fuzileiros. A situa-
         ção do G2EA é um pouco diferente dos casos
         anteriores, trata-se de diversas escolas de for-
         mação em matérias como comunicações,
         informações em combate, armas submarinas,
         artilharia, marinharia, Inglês, limitação de
         avarias, etc., que estão sob o mesmo comando
         mas fisicamente separadas. Ainda existem pou-
         cas redes locais e de dimensões reduzidas. A
         instalação de mais redes locais estruturadas
         nas restantes escolas e a sua interligação per-
         mitirá rentabilizar meios, aumentar a eficiência
         administrativa e perspectivar novas técnicas de
         formação.                                Esquema ilustrativo dos principais tipos de ligações definidas no Plano Director.

         18 JULHO 99 • REVISTA DA ARMADA
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