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ESCOLA NAVAL
ABERTURA SOLENE DO ANO LECTIVO
A Abertura Solene do ano lectivo na Escola Naval reveste-se de um
particular significado que não se esfuma no facto de não coincidir
exactamente com o início das aulas e dos cursos. O simbolismo do
acto tem a ver com a presença da entidade superior que preside a
uma inauguração formal do ano lectivo, conferindo uma responsabi-
lidade acrescida aos que têm a missão de ensinar e de aprender. Por
outro lado, é também o momento que marca uma integração mais
completa dos novos alunos e a despedida formal dos que acabaram o
seu curso, e recebem os seus diplomas de licenciatura.
Este ano, a cerimónia ocorreu no dia 12 de Novembro último, sob
a presidência do Almirante Chefe do Estado Maior da Armada, tendo
lugar no grande auditório da Escola Naval.
O Almirante CEMA chegou cerca das 15h00, sendo recebido pela
Guarda de Honra e pelos oficiais e professores da Escola que lhe
apresentaram cumprimentos. Seguiu-se então a cerimónia que conseguidos no âmbito do reequipamento da Escola, aproveitou para
começou com o discurso do Contra-Almirante Américo Silva Santos, saudar efusivamente a presença dos oficiais e guardas-marinhas do
comandante da Escola Naval que, para além do natural balanço das Brasil, representantes da Escola Naval brasileira, descendente, como a
actividades escolares do ano anterior e da referência aos progressos nossa, da Real Academia de Guardas Marinhas, fundada em 1782.
Seguiu-se a tradicional lição inaugural de que foi incumbido o Dr.
Luís Janeiro, professor na Escola das disciplinas da área de
Microeconomia. O tema versava a questão da tributação de impostos
integrada no processo de globalização que o mundo vem vivendo, e
que vai obrigar a radicais transformações que dêem expressão à
necessária solidariedade internacional. O desenvolvimento do con-
ceito de “cidadão do mundo”, que alarga a nossa noção de pertença
e nos inclui num grupo mais amplo do que a tradicional “inserção
familiar, do emprego, do bairro, da autarquia, do país ou do espaço
económico”. “Em termos fiscais - afirma o Dr. Luís Janeiro -, esta hie-
rarquia de cadeias de “pertença” poderia consistir na criação de
impostos a diversos níveis, culminando num imposto mundial”.
Seguiu-se a entrega dos diplomas de licenciatura aos novos
Guardas-Marinhas, os prémios que distinguiram os melhores alunos
nas diferentes áreas do ensino e o encerramento da cerimónia com o
Hino Nacional.
RELAÇÃO DAS MEMÓRIAS DE FIM DE CURSO
EFECTUADAS PELOS ASPIRANTES DO CURSO “JOSÉ MARIA DANTAS PEREIRA”
DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO DE MARINHA DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO DE ENGENHEIROS
• O GMDSS e a sua implementação na Marinha ....Asp. V. Cagarrinho NAVAIS - RAMO DE ARMAS ELECTRÓNICA
• Stealth - Redução das assinaturas dos navios ........Asp. P. Martins • Programa auxiliar para geração de horários .........Asp. C. Freitas
• Base de dados de lançamento de torpedos • Emissores/Receptores FM miniaturizados .............Asp. A. Gonçalves
de exercício .........................................................Asp. R. Wanzeler • Sistema de aquisição de dados para ROV ............Asp. N. Lucrécio
e D. Varela • Classificação de efeitos hidrofónicos ...................Asp. R. Roboredo
• Sistema informático de gestão dos avisos
aos navegantes .....................................................Asp. Z. Madeira DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO NAVAL
• GPS diferencial ....................................................Asp. C. Sanches • Vantagens da implementação do Plano Oficial
e F. Pimentel da Contabilidade Pública na Marinha ..................Asp. N. Viegas
• Poluição - Organização Nacional ........................Asp. B. Fernandes • A gestão de recursos humanos
• Squath e manobrabilidade de navios ...................Asp. M. Coimbra e o clima organizacional ......................................Asp. M. Teodósio
• Os actos tácticos dos agentes
da Administração Pública .....................................Asp. M. Conceição
DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO DE ENGENHEIROS • Do “Mare Clausum” ao “Mare Liberum”.
NAVAIS - RAMO DE MECÂNICA A morte do Tratado de Tordesilhas .......................Asp. F. Cartaxo
• Estudo experimental do comportamento • Subsídios para um sistema informático
de gestão de sobressalentes e material ..................Asp. Bernardino
mecânico de estruturas tubulares submetidas • Subsídios para um estudo de alternativas para
a esforços axiais ...................................................Asp. B. de Sousa o actual sistema de alimentação da Marinha ........Asp. F. Rodrigues
• Projecto de pás de turbina de gás. Critérios
e selecção de materiais ........................................Asp. S. Lampreia DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO DE FUZILEIROS
• Tribologia, acompanhamento de condição • Oceanos, recurso indispensável às operações
e análise de avarias ..............................................Asp. S. Fonseca navais de não guerra ............................................Asp. C. Dias,
• Construção e exploração de uma base M. Afonso
de dados do NAUTOS .........................................Asp. R. de Brito e S. Caldeira
26 JANEIRO 2000 • REVISTA DA ARMADA