Page 23 - Revista da Armada
P. 23
Construção de Navios Patrulhas Oceânicos
Construção de Navios Patrulhas Oceânicos
Acordo de Cooperação entre a Marinha e a Indústria Naval Portuguesa
Ministro da Defesa Nacional, Dr.
Júlio Castro Caldas deslocou-se no
Opassado dia 17 de Novembro, aos
Estaleiros Navais de Viana do Castelo a fim
de presidir à cerimónia de assinatura do
Acordo de Cooperação relativo ao
Programa de Construção de Navios
Patrulhas Oceânicos, tendo estado presente
o Chefe do Estado Maior da Armada,
Almirante Vieira Matias.
O Acordo de Cooperação entre a
Marinha, através do Arsenal do Alfeite, os
Estaleiros Navais de Viana do Castelo e os
Estaleiros Navais do Mondego, visa o próxi-
mo Programa de Construção de Navios
Patrulhas Oceânicos destinados à Marinha,
cujo anteprojecto se encontra já em fase de
conclusão no Arsenal do Alfeite.
A assinatura do acordo foi feita pelos três representantes dos
estaleiros navais envolvidos, acima designados, respectivamente
CALM Brito Afonso, Eng. António Duarte Silva e Eng. Viegas
Nascimento, sendo posteriormente homologado pelo Ministro da
Defesa Nacional.
O calendário do desenvolvimento do Projecto dos Navios
Patrulhas Oceânicos, a iniciar-se durante o corrente mês, prevê
dar início ao fabrico de navios nos primeiros meses de 2001,
podendo o Arsenal do Alfeite, responsável pela construção da
primeira unidade, antecipá-la para o Outono de 2000. Estão,
igualmente, contempladas divisões de trabalho entre os três
estaleiros envolvidos.
O Ministro da Defesa, acompanhado de membros do seu Gabinete
e de altas individualidades civis e militares, efectuou uma visita às
instalações do estaleiro, seguindo-se a assinatura do acordo.
Em linhas gerais, o projecto visa a maximização da incorporação
da indústria nacional na capacidade de construção naval do país,
bem como a importação de tecnologias necessárias à construção
de modernas unidades navais. Desta forma, procurar-se-á elevar,
de forma sustentada, o nível e a qualidade da incorporação da
indústria nacional neste sector que, para lá da mão de obra e da
actividade fabril de estaleiro naval, se tem mantido em valores rela-
tivamente baixos.
REVISTA DA ARMADA • JANEIRO 2000 21