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Visita à Marinha do Ministro Delegado da Defesa Nacional
Visita à Marinha do Ministro Delegado da Defesa Nacional
da República Democrática e Popular da Argélia
da República Democrática e Popular da Argélia
a manhã do dia 20 de Setembro, quais revelou especial interesse.
o Ministro Delegado da Defesa Seguiu-se uma visita ao navio, onde o
NNacional da República Demo- Ministro Delegado da Defesa Nacional da
crática e Popular da Argélia, M. Abdelma- República Democrática e Popular da Ar-
lek Guenaizia, visitou a BNL no âmbito gélia ficou a conhecer a Ponte, Centro de
da sua visita a Portugal, a convite do seu Operações – onde lhe foi feita uma apre-
homólogo Português. sentação sobre as capacidades e poten-
A visita decorreu a bordo da fragata cialidades das fragatas da classe “Vasco
“Corte Real” onde, depois de receber as da Gama” para o comando e controlo de
devidas honras militares, assistiu a uma operações navais e anfíbias de pequena
apresentação que focou as temáticas de envergadura, Centro de Comunicações,
Portugal enquanto país marítimo; as mis- Sala de Controlo das Máquinas (MCR) e
sões e organização da Marinha, os meios e Convés de Voo (com helicóptero LYNX em
recursos e os laços de cooperação entre a exposição). A visita terminou com a assi-
Marinha Portuguesa e a Marinha Argelina. Na Autoridade Marítima e da extensão da platafor- natura do livro de honra do navio posto o que,
sessão de perguntas e respostas que se seguiu, ma continental, bem como dos pormenores da o Ministro Abdelmalek Guenaizia agradeceu,
o Ministro Abdelmalek Guenaizia solicitou construção dos Navios de Patrulha Oceânica e mais uma vez, a amabilidade demonstrada e a
alguns esclarecimentos acerca do Sistema de das Lanchas de Fiscalização Costeira, sobre as condução da visita em língua francesa. Z
INSTREX 02-06
INSTREX 02-06
o âmbito da preparação e aprontamen- dual das unidades com o objectivo de elevar Este “Instrex” ficou marcado pelo elevado
to do Grupo-Tarefa Naval, decorreu os padrões de prontidão da força naval, pro- número de exercícios de defesa aérea realiza-
Nentre 25 e 29 de Setembro de 2006, porcionar o estágio de embarque ao Curso de dos com a colaboração da esquadra 301 de
o exercício naval INSTREX 02-06. O Grupo Especialização de Oficiais, e iniciar o proces- F-16 da FAP, os quais compreenderam tam-
de Tarefa Naval, constituindo a TG bém tiro real das aeronaves contra
443.20, comandado pelo CMG alvo rebocado.
Luís Filipe Andrade (CTG 443.20), No âmbito dos exercícios rea-
era constituído por quatro unidades lizados, foi coberta a maioria das
navais, o NRP “Vasco da Gama”, áreas operacionais, incluindo a
que foi o navio-chefe (e que dis- protecção da força contra ameaças
punha de um helicóptero naval assimétricas, ameaças estas simula-
Lynx Mk95, e onde embarcaram das por lanchas rápidas e por uma
o estado-maior do Grupo-Tarefa e aeronave Cessna.
uma secção de Fuzileiros do Pelo- A culminar o “Instrex”, no dia 29
tão de Abordagem), o NRP “João de Setembro o Grupo-Tarefa Naval
Belo” (que também tinha embarca- efectuou um exercício do tipo IN-
do uma secção de Fuzileiros do Pe- TEGREX e no qual o NRP “Bérrio”
lotão de Abordagem), o NRP “Bér- simulou um navio mercante seques-
rio” e o NRP “Afonso Cerqueira”. trado por emigrantes clandestinos,
O Grupo de Tarefa Naval efectuou exercícios so de certificação nacional e internacional do tendo o NRP “J. Belo” sido designado para res-
nas diferentes áreas das operações navais, ao estado-maior do Grupo-Tarefa. gatar o navio, após tal acção ter sido solicitada
largo da costa ocidental, com um grau cres- Colaboraram ainda neste exercício, o NRP tanto pelo armador como pelas autoridades do
cente de dificuldade, permitindo exercitar a “Bacamarte”, o NRP “Escorpião” e o NRP “Ar- país de bandeira do navio. Este exercício foi
interoperabilidade e o adestramento indivi- gos”, bem como aeronaves F-16 e Cessna da muito proveitoso para verificar a ligação entre as
FAP. De realçar a excelen- componentes militar e policial da Marinha.
te participação da Standing Com efeito, o cenário criado compreendia
NATO Maritime Group One o resgate realizado por assalto dos Fuzileiros
(SNMG1) durante três dias do ao navio sequestrado, e depois de assumido o
exercício, que veio realçar a seu controlo, seguiu-se a inserção da equipa
fácil integração efectuada da Polícia Marítima, que desenvolveu as dife-
entre forças NATO, e permi- rentes perícias policiais criminais, tendo o exer-
tiu efectuar um conjunto de cício permitido, ainda, treinar todas as ques-
exercícios mais ambiciosos. tões legais inerentes e a utilização de regras
Foi também realizado um de empenhamento. Para este efeito foi activa-
proveitoso exercício de guer- do o Centro de Crise da Marinha, situado no
ra de superfície com uma for- Comando Naval, tendo o CTG 443.20 estado
ça anfíbia britânica em trân- em contacto permanente com esta célula su-
sito para a África Ocidental perior de comando.
durante a noite do dia 25. Z
6 DEZEMBRO 2006 U REVISTA DA ARMADA