Page 171 - Revista da Armada

TOMADA DE POSSE

NOVO DIRECTOR DE APURAMENTO DE RESPONSABILIDADES

¬ Em 25JAN decorreu no Gabinete do financeiros tem a sua melhor expressão
SSF a cerimónia de tomada de posse do Foto Júlio Tito na possibilidade da Marinha assegurar
Director de Apuramento de Responsabi- a operação e manutenção dos meios
lidades presidida pelo CALM Calceteiro operacionais em condições de máximo
Serafim, que deu posse ao CMG AN Sil- valor militar (eficácia militar) ao mais
va Duarte em substituição do CMG AN baixo custo. É o que os anglo-saxónicos
Duarte Jerónimo, na presença de muitos desi gnam por “value for money”....”
militares e civis. Após a leitura da ordem
foi condecorado o anterior Director, CMG O CMG Daniel Filipe Silva Duarte entrou
Duarte Jerónimo com a medalha de Ser- para a EN, foi promovido a G/M em 1OUT78
e integrou a guarnição do N.E. “Sagres” na via-
viços Distintos de Prata. gem de circum-navegação 1978-79.
Das palavras do novo director é de realçar: “ ... Num ambiente de Durante cerca de 4 anos embarcou no NRP “António Enes” e no NRP “Gen.
recursos escassos, ou pelo menos limitados, assumem primordial re- Pereira d’Eça”, em cumprimento de missões no continente, nas ilhas e viagens
levo a definição de critérios claros e mensuráveis de gestão dos di- de instrução. Prestou serviço no G1EA. Em 1986 especializou-se em informá-
nheiros públicos, a qualidade das escolhas e a determinação do grau tica ficando colocado no então designado SIA até à sua extinção em 1993 e,
de sucesso relativamente aos objectivos predefinidos através da ex- posteriormente, na DAMAG, organismos onde desempenhou as funções de
administrador do sistema central e de chefe da exploração. Complementou a
ploração de adequados indicadores de Gestão. ...” e mais adiante “ ... sua formação com um bacharelato em Contabilidade e uma pós-graduação em
A auditoria, objectiva, independente, baseada em factos e em dados Sistemas de Informação para a Gestão.
relevantes, transparente, rigorosa, exercida nos termos do adequado De 1996 a 1999 prestou serviço no MDN, tendo sido representante nacional num
quadro legal e de acordo com elevados princípios éticos, deverá ser sub-comité NATO e representante do MDN na Comissão Intersectorial de Infor-
mática, em comissões de Planeamento Civil de Emergência, na Equipa de Missão
entendida como um contributo determinante para a progressiva me- para a Sociedade da Informação e na equipa técnica coordenadora. Prestou serviço
lhoria dos métodos, das técnicas, da motivação e do desempenho dos na Divisão de Planeamento do EMA. De 2001 a 2005, foi director do curso de AN
recursos humanos, das estruturas das organizações, e ainda, para a e professor na EN na área académica de Finanças. Iniciou a sua actividade na SSM
prevenção de situações indesejáveis....” em FEV05 e foi nomeado chefe do gabinete do Superintendente em MAR06.
No final o SSF referiu: “ ...O conceito de boa gestão dos recursos Tem vários louvores e condecorações.

ENTREGA DE COMANDO

ESCOLA DE FUZILEIROS

¬ No passado dia 22 de Novembro, teve nuarem os investimentos na modernização
lugar na Escola de Fuzileiros, em Vale de das infra-estruturas da Escola, exortando
Zebro, a cerimónia de Entrega de Coman- formandos, formadores e pessoal de apoio
do, na qual o CMG FZ José António Ruivo a darem o seu melhor contributo no sentido
substituiu no cargo o CMG FZ Pires Car- de serem atingidos os objectivos.
mona. A cerimónia foi presidida pelo Co- De seguida usou da palavra o CALM
mandante Naval, VALM Vargas de Matos Carvalho Abreu que salientou a impor-
e contou com a presença, para além do Co- tância da renovação, realçou as qualidades
mandante do Corpo de Fuzileiros, CALM de liderança e dinamismo do Comandante
Carvalho Abreu, de outros oficiais gene- cessante e incentivou o novo Comandante
rais da Marinha e a generalidade dos ofi- a tudo fazer para que os objectivos superio-
ciais do Corpo de Fuzileiros, representantes res da Marinha sejam cumpridos.
dos sargentos, praças e funcionários civis das unidades de fuzileiros Encerrou a cerimónia o VALM Vargas de Matos que salientou o
e ainda familiares e amigos dos dois comandantes. trabalho que tem desenvolvido em prol da Formação, da ligação às
A iniciar a cerimónia falou o Comandante cessante que, após agra- comunidades locais e a outras entidades exteriores à Marinha, salien-
decer a presença dos ilustres convidados e amigos, salientou “ ... a tando ainda o elevado esforço que a si vem desenvolvendo no sentido
Escola de Fuzileiros, fiel à finalidade para que foi criada, continua a da transformação e mudança do paradigma através da adequação das
cumprir a sua missão, garantindo com o esforço, a dedicação e fun- infra-estruturas aos padrões dos tempos em que vivemos.
damentalmente com a devoção dos seus FORMADORES, a transfor-
mação do cidadão no militar e no técnico requerido pela nossa Ma- O CMG FZ José António Ruivo ingressou na Marinha, Classe de Fuzileiros,
rinha, pelo País e por um futuro melhor ... o desafio é grande! exige em Outubro de 1972 tendo concluído o Curso de Fuzileiro Especial. Em 1973
organização, método, capacidade de decisão, trabalho dedicado e destaca para Angola como Cmdt de Pelotão do DFE nº 6, que combateu na
recursos, ... COMANDO!” zona Leste – Chilombo – entre 1973/75. Frequentou o 2º Curso de Oficiais Fu-
zileiros, na EN, tendo sido o 1º classificado e o “Amphibious Planning Course”
De seguida teve lugar a leitura da Ordem que publicava a rendição nos EUA. Possui o CGNG e CCNG. Foi Cmdt da Companhia de Fuzileiros nº
do cargo e um louvor alusivo ao desempenho do Comandante Pires 11 do BF1. Oficial de Operações e 2º Comandante do BI e Chefe do Gabinete
Carmona, após o que se procedeu ao cerimonial de rendição, com a de Tecnologia Educativa na EF, Director de Instrução, e Chefe da Secção de
revista das Forças em Parada e a entrega do estandarte nacional da Logística no Estado-Maior do CCF. Cumpriu uma missão em Moçambique,
Unidade ao novo Comandante. na Cooperação Técnico Militar, como Director Técnico do Projecto Fuzileiros
e missões de curta duração, em Kinshasa, Congo, como conselheiro militar do
No uso da palavra, o novo Comandante agradeceu a confiança nele Embaixador de Portugal. Na EN, desempenhou as funções de chefe do De-
depositada, reconheceu a maior complexidade burocrática do novo partamento de Formação de Fuzileiros. Em 2004 é nomeado Adido de Defesa
Sistema de Formação Profissional da Marinha o qual exige mais recur- junto da Embaixada de Portugal em Díli, Timor-Leste. Da sua folha de serviço
sos humanos e melhor qualificados, e reiterou a necessidade de conti- constam vários louvores e condecorações.
REVISTA DA ARMADA U MAIO 2008 25