Page 16 - Revista da Armada

ESCOLA NAVAL

Abertura Solene do Ano Letivo

Realizou-se no dia 28 de Outubro de 2011, a Sessão Solene de Abertura do Ano Letivo
na Escola Naval, cerimónia presidida pelo Secretário de Estado Adjunto e da Defesa
Nacional e contou com a presença, para além do Almirante CEMA, do Secretário de
Estado do Mar.

Esta cerimónia marcou oficialmente o início de mais um ano de estudo intenso para os
futuros Oficiais da Marinha, que progressivamente se aproximam da tão almejada carreira.

“Embora o Ensino Superior na Marinha não se esgote na Escola Naval, é esta a instituição
que, ao longo dos tempos, o tem predominantemente corporizado. Sendo simultaneamente
uma unidade de Marinha e uma componente do Sistema de Ensino Superior Público Univer-
sitário, a Escola Naval tem sabido encontrar o seu rumo por entre sensibilidades e visões por
vezes dissonantes, e nem sempre facilmente conciliáveis. Embora isso possa não transparecer
na relativamente simples redação de missão que consta da sua documentação estruturante, a
Escola Naval tem uma missão particularmente exigente, sob vários pontos de vista, tanto no
que respeita à vertente “Ensino”, como no que respeita à vertente ” Investigação, Desenvol-
vimento e Inovação”.Acresce ainda o facto de, enquanto componente de um subsistema não
dominante (o Ensino Superior Militar), a Escola Naval possuir simultaneamente um grande
grau de exposição às condições e decisões exógenas, e um baixo grau de controlo sobre elas.

Importa, pois, revisitar periodicamente o ambiente e as tendências, avaliar soluções e resul­
tados, identificar riscos e oportunidades, corrigir rumos e rotas. Este será apenas mais um
desses exercícios”. (Alição de sapiência, proferida pelo CMG EM Mónica de Oliveira, subor-
dinada ao tema “O ensino superior na Marinha”).

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Colaboração da ESCOLA NAVAL

Dia da Escola de Tecnologias Navais
e Entrega de Comando

No passado dia 23 de Setembro, pre- Escola seja diariamente cumprida”, para os quais
sididas pelo CEMA, ALM Saldanha podiam contar com todo o seu empenho.
Lopes, realizaram-se as cerimónias
de Comemoração do Dia da Unidade e de O VALM SSP, tomando a palavra, exortou a
Entrega de Comando da Escola de Tecnolo- importância da Escola de Tecnologias Navais
gias Navais. para a Marinha e para o País, elogiou o traba-
lho desenvolvido pelo Comandante cessante
As Forças em Parada, constituídas por ele- e exortou o novo Comandante para mais este
mentos da guarnição e alunos que frequen- desafio na sua carreira, de forma a dar conti-
tam os mais diversos cursos de formação, nuidade a um conjunto de desígnios no âm-
compunham um Batalhão a seis Companhias bito da missão da Escola.
comandado pelo Comandante do Corpo de
Alunos da ETNA, CTEN Pestana Malhado. A cerimónia militar foi encerrada com o
desfile das forças em parada em cumprimen-
Nas cerimónias procedeu-se à imposição de tos ao Almirante CEMA.
várias condecorações e à entrega de alguns Prémios Escolares a alunos
distinguidos pelo seu desempenho nos respetivos cursos. O CMG M António Manuel Henriques Gomes nasceu em 15OUT62, e ingres-
sou na Escola Naval OUT80, tendo concluído o curso de Marinha - Ramo de
O Comandante cessante, CMG Antunes Rodrigues, no seu discur- Electrónica no ano de 1985.
so aludiu à importância estratégica que representa a formação militar
e técnica dos sargentos e praças para a Marinha, e agradeceu a todos A bordo de unidades navais, prestou serviço no NRP Comandante Roberto
aqueles que contribuíram, de alguma forma para o cumprimento da Ivens, como Chefe do Serviço de Navegação; no NRP João Coutinho, como Chefe
Missão. O Comandante Antunes Rodrigues foi agraciado pelo CEMA do Serviço de Comunicações; nos NRP’s Rovuma e Zambeze como Imediato; no
com uma Medalha Militar de Serviços Distintos – Prata. NRP Corte-Real como Chefe do Serviço de Manutenção de Armas e posterior-
mente Chefe de Departamento de Armas e Electrónica e no NRP Afonso Cerquei-
O novo Comandante da ETNA, CMG Henriques Gomes, na sua alo- ra como Comandante.
cução, agradeceu a confiança em si depositada e salientou como priori-
dade para a sua acção de comando “afirmar a Escola de Tecnologias Navais Em unidades em terra desempenhou funções no G2EA - Escola de Artilharia
como uma Escola de excelência e elemento indispensável para a Marinha e para Naval, como Chefe de Gabinete de Formação Técnica de Sistemas e posterior-
o País”, relevando para tal a necessidade da existência de adequadas mente Subdirector; na Direcção de Navios, como Chefe da Secção de Armas e
condições materiais, motivação e o permanente esforço e dedicação Mísseis da Divisão de Sistemas de Armas; no Estado-Maior da Armada - Divi-
dos militares, formadores e demais pessoal que presta serviço naque- são de Pessoal e Organização desempenhou funções, nas secções de Obtenção
la Escola. Dirigindo-se à guarnição, o Comandante Henriques Gomes de Recursos e de Carreiras de Pessoal Militar, tendo posteriormente assumido a
lembrou também que “os tempos que se avizinham, vão certamente exigir Chefia da Divisão. Foi ainda, Adido de Defesa em Madrid.
de todos acrescida motivação e determinação, para assegurar que a Missão da
16 JANEIRO 2012 • REVISTA DA ARMADA Ao longo da sua carreira foi agraciado com diversos louvores e condecorações.

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Colaboração da ETNA