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REVISTA DA ARMADA | 494

a importância da Cooperação Técnico-Mili- MARCA DE NIVELAMENTO
tar com Portugal não só na área militar mas
também nas áreas cada vez mais significa- A referência para medições altimétricas (nível médio do mar adotado − NMA)
tivas de desenvolvimento, segurança e de- na Baía de Ana Chaves (S. Tomé) foi estabelecida pela Missão Hidrográfica de
fesa do ambiente marinho. 1916-17 a partir de leituras maregráficas. Em 1966, a Missão Hidrográfica de An-
gola e S. Tomé e Príncipe materializou a marca de nivelamento MHAST 3/1966
Ao longo de 25 dias em S. Tomé, no canto SW da Fortaleza de S. Sebastião. Desde então, aquela marca é adotada
cheios de dificuldades mas também de como o “elo de ligação” ao NMA estabelecido em 1916-17.
momentos inesquecíveis e de elevada
criatividade técnica, sem folgas nem fe- No presente trabalho, para apoio aos levantamentos foram colocadas marcas
riados, num ritmo nada léve-léve onde no cais comercial e na Fortaleza, dando amplitude à infraestrutura altimétrica lo-
reinou o espírito de missão e a alegria cal, permitindo referenciar as leituras de maré, as profundidades e os trabalhos
de fazer hidrografia num país Natura, os de topografia em terra.
objetivos foram cumpridos com sucesso
e sem incidentes a registar. Terminada MARÇO 2015 19
a missão em STP, é de assinalar a forma
cordial com que todas as entidades e os
São-tomenses receberam e apoiaram os
trabalhos e a equipa do IH.

delgado Vicente
CTEN

Chefe da Brigada Hidrográfica